quinta-feira, 30 de maio de 2013

Presidente Assad reconhece que Síria recebeu mísseis S-300 da Rússia

Fornecimento provocou tensão entre Rússia e Israel.
Russos apoiam contestado líder em guerra civil que já matou 94 mil.

Da AFP

O presidente da Síria, Bashar al-Assad, reconheceu implicitamente ter recebido o sofisticado sistema de mísseis de defesa antiaérea S-300 russos, em declarações à rede de televisão Al-Manar, do movimento xiita libanês Hezbollah.
Ao ser interrogado sobre a entrega destes mísseis, o presidente respondeu: "Todos os acordos com a Rússia serão cumpridos e uma parte já foi cumprida recentemente".
Moscou havia justificado na terça-feira sua decisão de fornecer o sistema de defesa antiaérea ao regime da Síria, provocando uma reação raivosa de Israel.
Na quarta-feira, a rádio pública israelense indicou que o chefe de governo, Benjamin Netanyahu, ordenou que seus ministros não fizessem declarações sobre a Síria e sobre a possível entrega de mísseis russos a esse país.
Segundo a rádio, a ordem chegou após declarações do ministro da Defesa, Moshe Yaalon, que afirmou que Israel saberá o que fazer se a Rússia entregar sistemas de defesa antiaérea S-300 à Síria.
Os meios de comunicação israelenses estimaram que Yaalon fez alusão a novos bombardeios aéreos que Israel poderia levar adiante, como já ocorreu no início do mês perto de Damasco.
arte conflito siria 15 de maio - VALE ESTE (Foto: Arte/G1)


PF diz que usou arma letal após recepção hostil em fazenda em MS

Conflito ocorreu em propriedade ocupada por índios em Sidrolândia.
'Não há como saber de onde veio o tiro', diz superintendente da PF em MS.

Do G1 MS


Ao fundo, tropa de choque da Polícia Militar faz barreira (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)Indígenas e policiais entraram em confronto nesta quinta em Sidrolândia. (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)
A Polícia Federal (PF) confirmou, nesta quinta-feira (30), que os agentes usaram armas de munição letal durante a reintegração de posse de uma fazenda ocupada em Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande. O superintendente da PF em Mato Grosso do Sul, Edgar Paulo Marcon, afirmou ao G1 que o efetivo foi recebido de forma hostil e reagiu após sofrer retaliação. "Não há como saber de onde veio o tiro e por isso um inquérito será instaurado."

“Pelas informações que recebi por telefone, [índios] estariam armados, atiraram nos policiais, tem policias feridos”, relatou Marcon. “Houve violenta reação dos indígenas quando eles [policiais] chegaram”, disse. Pelo menos três policiais foram feridos. Um deles foi atingido de raspão por um disparo na orelha.
Sidrolândia - Nova Versão (Foto: Editoria de Arte/G1)
Segundo a PF, os policiais tentaram negociação com os terena na estrada que dá acesso à fazenda. Como não houve avanço, os policiais avisaram que cumpririam a reintegração de posse e voltaram com o efetivo. Ainda conforme Marcon, na entrada da fazenda os policiais avistaram que a sede estava pegando fogo e foram recebidos de maneira violenta pelos indígenas e tiveram que reagir. Já lideranças indígenas disseram ao G1 que foram surpreendidos pelas equipes da polícia.

O superintendente disse que há marcas nos coletes a prova de balas de alguns agentes. Essa situação e a morte do indígena serão apurados no inquérito. Conforme a PF, duas armas artesanais e uma espingarda, de índios, foram apreendidas. As armas dos policiais serão periciadas também.

Policiais fizeram imagens para serem usadas no inquérito e um oficial de justiça acompanhou a ação.

Marcon acredita que a reintegração de posse será cumprida nesta quinta e a terra será devolvida ao proprietário, Ricardo Bacha. Ainda segundo Marcon, após a reintegração, a manutenção da posse é de responsabilidade de Bacha.

O governo de Mato Grosso do Sul afirmou, por meio de nota divulgada nesta quinta-feira, que a Polícia Militar “não utiliza arma letal” durante a reintegração de posse de uma fazenda ocupada em Sidrolândia.
Reintegração de posse
O clima na área é de confronto. PMs da Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe) usam balas de borracha e bombas de efeito moral para tentar controlar e retirar do local os índios, que estão armados com lanças e revidam atirando pedras.
Ao ocuparem a fazenda Buriti, os índios entraram também em outras três propriedades - Santa Helena, Querência e Cambará - mas já deixaram estas áreas. O Hospital Elmíria Silvério Barbosa, em Sidrolândia, confirmou a morte e a transferência de um dos feridos para a Santa Casa em Campo Grande. Outros três indígenas permanecem hospitalizados em Sidrolândia.

O acesso para a propriedade está bloqueado. Foram encaminhados para o local quatro ônibus e pelo menos cinco viaturas do Cigcoe, pelo menos dez viaturas da Polícia Federal e duas dos Bombeiros.
Após o confronto, a PM mandou mais equipes para o local, de acordo com o comandante da corporação, coronel Carlos Alberto David dos Santos. Segundo ele, a decisão foi tomada após a informação de que os terenas incendiaram a sede da fazenda e resistiram à desocupação. A quantidade de agentes não foi divulgada.
Conflito
A fazenda Buriti foi a primeira a ser ocupada, no dia 15 de maio, e única que ainda continua com indígenas dentro de seus limites. Os terena também chegaram a entrar em outras três propriedades, já desocupadas. Um mandado de reintegração de posse para a Buriti foi expedido pela Justiça no mesmo dia da invasão, mas foi suspenso no último dia 20 em razão da reunião de conciliação que já estava marcada para quarta-feira (29).
Segundo a Funai, os indígenas reivindicam aceleração do processo de demarcação e não querem deixar o local.
Sem acordo
Indígenas e produtores reuniram-se em audiência de conciliação na quarta-feira, mas não houve acordo e a Justiça determinou, então, que a desocupação fosse imediata.
Ronaldo José da Silva, juiz substituto da 1ª Vara Federal de Campo Grande, afirmou que a reunião  foi "infrutífera", estipulou multa diária de R$ 10 mil para as pessoas que impedirem o cumprimento da reintegração de posse e determinou que a Fundação Nacional do Índio (Funai) comunicasse os índios sobre a decisão.
Briga judicial
A Terra Indígena Buriti foi reconhecida em 2010 pelo Ministério da Justiça como de posse permanente dos índios da etnia terena. A área, localizada entre Dois Irmãos do Buriti e Sidrolândia, foi delimitada em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) e abrange 17.200 hectares.
Após a declaração, o processo segue para a Casa Civil, para a homologação da presidência da República, o que ainda não foi feito. Durante nove anos, as comunidades indígenas aguardaram a expedição da portaria declaratória. O relatório de identificação da área foi aprovado em 2001 pela presidência da Funai, mas decisões judiciais suspenderam o curso do procedimento demarcatório.
Em 2004, a Justiça Federal declarou, em primeira instância, que as terras pertenciam aos produtores rurais. A Funai e o Ministério Público Federal recorreram e, em 2006, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) modificou a primeira decisão e declarou a área como de ocupação tradicional indígena.
No entanto, os produtores rurais entraram com recurso de embargos de infringentes e conseguiram decisão favorável em junho de 2012.

Mesmo com PIB fraco, BC acelera ritmo de alta e fixa juro em 8% ao ano

Foi o 2º aumento seguido, que levou juros ao maior patamar em um ano.
Decisão foi tomada por unanimidade pelos membros do Copom.

Alexandro Martello Do G1, em Brasília


Selic 29 de maio 8 matéria (Foto: Arte G1)
O fraco desempenho do PIB, que avançou somente 0,6% no primeiro trimestre deste ano, não impediu o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de acelerar o ritmo de aumento dos juros com o objetivo impedir uma alta maior da inflação – mesmo "freando" mais a economia brasileira.
A autoridade monetária anunciou, na noite desta quarta-feira (29), uma elevação de 0,5 ponto percentual na taxa básica da economia, de 7,5% para 8% ao ano. A decisão da diretoria do BC foi unânime. Em abril, os juros haviam subido menos: 0,25 ponto percentual.
Com isso, o BC confirmou o tom mais duro adotado na semana passada pelo presidente da instituição, Alexandre Tombini, que afirmou que a autoridade monetária está “vigilante” e fará o que for “necessário” para reduzir a inflação.
Esse foi o segundo aumento consecutivo promovido pelo Banco Central na taxa de juros, que atingiu o maior patamar desde maio do ano passado, quando estava em 8,5% ao ano. A expectativa do mercado financeiro é de que a taxa básica da economia brasileira volte a subir no decorrer deste ano, terminando 2013 em 8,25% ao ano.
Expectativa do mercado
A expectativa do mercado financeiro nesta terça-feira, um dia antes da reunião, refletida na curva de juros do mercado futuro, era de que o BC promovesse uma elevação justamente de 0,5 ponto nos juros, para 8% ao ano. Após o anúncio do PIB, o mercado ajustou para baixo suas apostas e a curva de juros passou a "embutir" uma alta menor no curto prazo, entre 7,5% e 8% ao ano – mostrando divisão nas apostas das instituições financeiras no mercado futuro.
Após a reunião, o BC divulgou o seguinte comunicado: "Dando prosseguimento ao ajuste da taxa básica de juros, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 8,00% ao ano, sem viés. O Comitê avalia que essa decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano".
Sistema de metas e objetivo do BC
Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o IPCA. Ao subir os juros, o BC atua para controlar a inflação e, ao baixá-los, julga, teoricamente, que a inflação está compatível com a meta. Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Entretanto, o próprio Banco Central tem previu, no relatório de inflação divulgado no fim de março, um IPCA próximo de 6% neste ano. Os dados mostram que a instituição manteve a taxa básica de juros inalterada na mínima histórica, em 7,25% ao ano desde outubro do ano passado, elevando-a somente em abril, mesmo com a deterioração do cenário de inflação registrado no primeiro trimestre deste ano.
Em abril, o IPCA somou 0,55% e, no acumulado do ano, ficou em 2,50%, acima dos 1,87% relativos a igual período de 2012. No acumulado em 12 meses até abril deste ano, o IPCA teve alta de 6,49% e, assim, ficou no limite do teto da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 6,5%.
Entre 1999 e 2012 (considerando todos os anos), desde o início do sistema de metas de inflação brasileiro, o IPCA médio somou 6,69%, enquanto que a meta central "média" do mesmo período foi de 4,60%.
"No dicurso, eles falam em inflação mais baixa a partir do segundo semestre. Antes, diziam que seria abaixo do ano passado [5,84%], mas eles retiraram isso. Eles querem que a inflação desacelere no segundo semestre e assim continue no ano que vem, mas não te dão o nível. É uma convergência [para a meta central de 4,5%] mais gradual do que o mercado gostaria", avaliou Rodrigo Melo, economista da Mauá Investimentos.
Rendimento da poupança
Com o novo aumento dos juros básicos por parte do Banco Central, a rentabilidade da caderneta de poupança também subiu. Pelas regras definidas pelo governo no ano passado, a poupança passou a ser atrelada aos juros básicos da economia, rendendo 70% da aplicação, mais a Taxa Referencial, quando a taxa básica estiver abaixo de 8,5% ao ano. Isso para aplicações feitas de 4 de maio de 2012 em diante.
Com juros em 7,5% ao ano, antes da decisão de hoje, a poupança estava sendo remunerada em 5,25% ao ano mais TR. Com o aumento da taxa básica de juros pelo BC para 8% ao ano, a poupança passou a render 5,6% ao ano, mais TR.
Antes da mudança das regras, em abril do ano passado, a poupança rendia, pelo menos, 6,17% ao ano, mais TR. Na poupança, porém, não é cobrada taxa de administração e nem Imposto de Renda (IR) - ao contrário dos investimentos em fundos. Os recursos podem ser sacados a qualquer momento.
Com a Selic atual [8% ao ano] a poupança vai ter um rendimento superior aos dos fundos na maioria das situações, segundo levantamento feito pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
Mesmo com rendimento mais baixo, perdendo para a inflação em 2012, especialistas avaliam que a a nova caderneta de poupança ainda é uma boa opção de investimento para pequenos poupadores, para pessoas que buscam aplicações de curto prazo ou que procuram formar um "fundo de reserva" para emergências – uma vez que não há incidência do IR.
Juros reais
Com o aumento da taxa básica para 8% ao ano, o Brasil passou a ter juros reais (após o abatimento da inflação prevista para os próximos 12 meses) de 2,1% ao ano, com alta de 0,5 ponto percentual, segundo levantamento do MoneYou.
Com isso, a taxa brasileira ficou em quarto lugar no ranking mundial de juros reais, abaixo da China, da Rússia e do Chile. A taxa real de juros de 40 países pesquisados pelos economistas está negativa em 0,5% ao ano.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

 CRUZADINHA - HEBREUS E FENÍCIOS

CRUZADINHA DE HISTÓRIA

HEBREUS E FENÍCIOS
 
1 – Eram os chefes da família. Eram os anciãos.
PATRIARCAS
2 – Também conhecida como os Dez Mandamentos. TÁBUAS DA LEI
3 – Episódio lembrado pelos judeus durante a Páscoa e corresponde à fuga dos hebreus do Egito. ÊXODO
4 – Dispersão dos hebreus após a expulsão de Jerusalém. DIÁSPORA
5 – Rei dos hebreus que construiu o famoso Templo de Jerusalém. SALOMÃO
6 – Foi criado pelos fenícios para facilitar a contabilidade e o controle das atividades comerciais. ALFABETO
7 – Corresponde ao atual território da Fenícia. LÍBANO
8 – Corante vermelho usado para tingir tecidos. Era muito valioso e caro. PÚRPURA
9 – Eram independentes e governadas por um rei e por uma elite de comerciantes. CIDADES-ESTADOS
10 – Mar que favoreceu o comércio marítimo dos fenícios. MEDITERRÂNEO
11 – Recebeu de Deus as Tábuas da Lei. MOISÉS
12 – Única parte que restou do Templo de Jerusalém. Local considerado sagrado pelos judeus. MURO DAS LAMENTAÇÕES
13 – Um dos principais símbolos judaicos. ESTRELA DE DAVI
14 – Principal atividade econômica desenvolvida pelos fenícios desde 1500 a.C. COMÉRCIO MARÍTIMO
15 – Um dos produtos comercializados pelos fenícios. BRONZE
16 – Uma das principais cidades-estados da Fenícia. TIRO



O mundo se sensibilizou quando ouviu a notícia de que a presidente Dilma Roussef (PT) anunciou perdão e renegociação de US$ 900 milhões de dívidas de doze países africanos com o Brasil.
Trabalhadores rurais brasileiros, especialmente, aqueles que sofrem com a pesada seca nordestina, ficaram, sem dúvida alguma, com uma inveja dos irmãos africanos, abençoadas pelas mãos generosas da Mãe Dilma.
Com dívidas que, ao longo dos anos, aumentaram em mais de 80%, os trabalhadores rurais, que ainda tem que produzir enfrentando a estiagem, falta de água e alimentação para o rebanho e outras dificuldades, tais quais os países africanos mais pobres, se consideram, certamente, filhos bastardos da presidente.
Luís Tôrres

terça-feira, 28 de maio de 2013

 Atividades de História do Brasil - Mineração


Questões de Vestibular: História - Brasil - Mineração

Questão 1: (UFES) A expansão do ouro aparentemente simples atraiu milhares de pessoas para a América Portuguesa cuja população estimada passou de 300 000 habitantes em 1690 para 2 500 000 em 1780. Metade desse aumento demográfico ocorreu na região mineradora. Considerando essas afirmações pode-se afirmar que:
A - O denominado “ciclo do ouro” possibilitou uma espécie de atração centrípeta para o mercado interno desenvolvido pela mineração e assim contribuiu como fator de integração regional na América Portuguesa.
B - A população atraída para a mineração também desenvolveu intensa atividade agrária de subsistência, propiciando reconhecida auto-suficiência que inibiu qualquer tipo de polarização.
C - O Regimento dos Superintendentes / Guardas-Mores e Oficiais Deputados para as Minas que em 1702 instituiu a Intendência das Minas mantinha rigorosa disciplina militar e constante vigilância na Estrada Real, impedindo o ingresso de emboabas e mascates nas regiões de ouro e diamantes.
D - O denominado “ciclo do ouro” ocasionou uma espécie de atração centrífuga, pois as riquezas auríferas de Goiás e da Bahia contribuíram para financiar simultaneamente o denominado renascimento agrícola no Nordeste do Brasil no final do século XVII.
E - A integração regional da América Portuguesa consolidou-se durante a União Ibérica (1580-1640) quando foi removida a linha de Tordesilhas, possibilitando a convergência das regiões de pecuária para o grande entreposto comercial que consagrou a região de Minas Gerais.

Questão 2: (UNIMONTES/MG) Analise as afirmativas abaixo, relacionadas às atividades econômicas no Brasil colonial.
I. A área colonial recebeu intenso fluxo de migração interna e externa e nela predominou, inicialmente, uma atividade econômica sem o suporte adequado de outras, o que gerou escassez de alimentos e inflação.
II. Salvador deixou de ser a capital do Brasil, sendo substituída pelo Rio de Janeiro, que possuía melhor localização, segundo os interesses da Coroa.
III. A metrópole passou a exercer um maior controle fiscal e político sobre a área colonial em questão, aumentando o corpo de funcionários administrativos.
Os fatos I, II e III referem-se à/ao:
A - mineração;
B - pecuária;
C - cana-de-açúcar;
D - pau-brasil.

Questão 3: (UFPE) As idéias do iluminismo foram importantes para a divulgação de concepções de mundo que condenavam a escravidão e o feudalismo. No Brasil, na época, movimentos políticos foram influenciados por estas idéias. A Inconfidência Mineira, por exemplo, no século XVIII:
A - fracassou nos seus planos e foi fortemente reprimida pelas medidas tomadas por Portugal;
B - teve a participação de escravos, lembrando a estrutura da Revolta dos Alfaiates, que aconteceu na Bahia;
C - foi uma rebelião de caráter popular que envolveu intelectuais entre as lideranças;
D - defendeu, com clareza, o fim da escravidão, seguindo, de forma revolucionária, os ideais do liberalismo.

Questão 4: (UNIFOR/CE) Em 1703, Portugal e Inglaterra assinaram um acordo comercial, o Tradado de Methuen que, segundo Celso Furtado: (...) significou para Portugal renunciar a todo desenvolvimento manufatureiro e implicou transferir para a Inglaterra o impulso dinâmico criado pela produção aurífera no Brasil. (...)Celso Furtado. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, 1969. p. 38.Sobre o período da mineração do Brasil, pode-se afirmar que:
A - deslocou para a região do nordeste da Colônia um contingente populacional, oriundo do reino e da zona litorânea, motivado pela febre do ouro;
B - permitiu a formação, em Vila Rica, de uma classe média urbana, que conspirou contra a Metrópole, objetivando a construção de um Estado republicano, com a abolição imediata da escravidão;
C - possibilitou, entre outros fatores, à Inglaterra, acumulação de capitais, que transformou o sistema bancário inglês no mais importante centro financeiro da Europa;
D - confirmou para os ingleses seus interesses mercantis sobre o continente americano, uma vez que a Coroa Portuguesa permitiu a instalação de indústrias na Colônia;
E - resultou no crescimento urbano da Colônia associado ao desenvolvimento do comércio externo, que abastecia a região do ouro.


Questão 5: (ACAFE/SC) No Brasil, a economia da mineração, durante o Período Colonial, apresentou potencialidades bem maiores do que a açucareira, embora sua área de abrangência tenha sido menor. Acerca desse tema, todas as alternativas estão corretas, exceto:
A - Ao longo das rotas das tropas de gado destinadas às áreas de mineração, surgiram inúmeras vilas, que propiciaram o povoamento do interior do Brasil.
B - A mineração desenvolveu um mercado interno de bens e serviços devido as distâncias entre a área mineradora e os portos litorâneos.
C - Uma incipiente urbanização, a abertura de inúmeros “caminhos” no interior do Brasil, a vinda de artesãos com conhecimentos técnicos, são fatores que promoveram, também, o desenvolvimento da área mineradora.
D - A mineração promoveu um grupo quase aristocrático, uma elite formada pelas idéias do iluminismo europeu que tentou buscar a ruptura do Pacto Colonial.
E - Em decorrência dos capitais gerados pela mineração, logo se desenvolveram inúmeras manufaturas, principalmente de tecidos de algodão, em áreas periféricas de São Paulo e Minas Gerais.

Questão 6: (PUC-MG) A mineração na capitania das Minas Gerais, no século XVIII, gerou intensas transformações políticas, sociais e econômicas no Brasil colonial, entre as quais podemos destacar, exceto:
A - surgimento de novas áreas de produção agropastoril para abastecer o mercado mineiro;
B - mudança da sede administrativa de Salvador para o Rio de Janeiro, em 1763;
C - aparecimento dos libertos originados de uma sociedade profundamente democrática;
D - estabelecimento de um Estado fiscal-tributário para assegurar a arrecadação régia.

Questão 7: (UFMG) Leia este trecho: De acordo com um documento de 1781, era a Capita-nia de Minas Gerais povoada “de mineiros, negociantes e o. ciais de diferentes ofícios”. Os mineiros eram os que davam maior lucro à Coroa, em razão dos quintos, mas eram os “mais pensionados, pelas grandes despesas que fazem em escravos, ferro, aço, pólvora e madeiras, tudo indispensável para a laboração de suas feitorias”. Os roceiros e fazendeiros ocupavam-se das suas culturas e da criação de gado, pagando dízimo de sua produção. Os negociantes, por sua vez, eram “utilíssimos”, deles redundando a “S. Majestade a utilidade do contrato das entradas”. Finalmente, “os mais povos das minas se ocupa cada um no exercício que têm, e dão a Sua Majestade a utilidade conforme o uso de seu viver, ainda que haja muitos vadios, e pela sua vadiação, chegam a ser facinorosos e homicidas, o que não aconteceria se houvesse modo de os reprimir e conservar debaixo de uma rigorosa sujeição, porém, como nas minas têm os seus habitantes a liberdade de darem de comer a todos aqueles, que às horas o procuram, dão assim causa a muitas desordens”. Descrição Geographica, topographica, histórica e política da Capitannia de Minas Gerais, Revista do Instituto Histórico e Geográ. co Brasileiro. 71 (1908).p. 190. (Adaptado) A partir das informações contidas nesse trecho de documento, é correto afirmar que:
A - os roceiros e fazendeiros, ocupados com suas terras de plantar e de criar, eram isentos do pagamento de impostos, o que lhes possibilitava um lucro maior que o dos mineradores;
B - os segmentos da sociedade mineira dedicados a outros negócios e ofícios, além dos de minerar, plantar e criar, não geravam riquezas para Portugal, porque não pagavam os direitos de entrada na Capitania;
C - os vadios, que tendiam, em razão do seu ócio, a se tornar malfeitores, eram perseguidos pela população e duramente reprimidos pelas autoridades, que temiam a generalização das desordens nos núcleos urbanos;
D - os mineradores, responsáveis por grandes investimentos na atividade de extração do ouro, eram aqueles que, por meio do pagamento do quinto, mais contribuíam para o enriquecimento do Real Erário.

Questão 8: (UFLA/MG) No texto:“Era nesse palácio que nos dias festivos do Contratador se reuniam seus amigos e pessoas importantes do Tijuco: havia aí jantares suntuosos à Luculo, à tarde passeios no jardim e pescaria no tanque em escaleres dourados, à noite bailes e representações teatrais: representavam-se os Encantos de Medéia, O anfitrião, Porfiar armando, Xiquinha por amor de Deus, e outras peças conhecidas daqueles tempos. É excusado dizer o luxo que Francisca da Silva ostentava nessas ocasiões, e as homenagens e congratulações que recebia dos convivas. O dinheiro e o poderio do amante elevavam-na à condição das senhoras das famílias as mais distintas!” SANTOS, Joaquim Felício dos. (...), 1976, p. 124-5. Indique a alternativa que descreve corretamente o contexto histórico em que se inscreve:
A - Descreve aspectos do cotidiano de ricos mineradores de ouro, da região de Vila Rica, na Capitania das Minas Gerais, no início do século XVIII
B - Indica o modo de vida e costumes dos donos de engenho da região produtora de açúcar no Nordeste brasileiro, no Período Colonial
C - Trata-se de um texto literário que descreve os costumes da nobreza portuguesa na corte de D. João VI, no Rio de Janeiro, no início do século XIX
D - O recorte de texto em questão descreve o poderio financeiro e a vida cultural no Distrito Diamantino, em Minas Gerais, no século XVIII
E - O autor descreve os costumes e a vida devassa dos portugueses enriquecidos pela atividade colonial no Brasil Colônia.

Questão 9: (UFPR) Sobre a mineração no Brasil colonial, assinale a alternativa incorreta:
A - Coube principalmente aos habitantes do planalto paulista e moradores da Vila de São Paulo a descoberta dos veios auríferos existentes na região das Minas Gerais em fins do século XVII.
B - A Coroa portuguesa tentou proibir a comunicação e o transporte tanto de gado como de escravos pelos caminhos do sertão para a região das Minas. Procurava, assim, impedir o comércio entre as capitanias do Nordeste – sobretudo Bahia e Pernambuco – e a região mineradora.
C - O instrumento fundamental da política de administração da região das Minas foi a criação de vilas: Vila do Ribeirão do Carmo, Vila Rica do Ouro Preto, Vila de Nossa Senhora da Conceição do Sabará, Vila de São João Del Rei e Vila Nova da Rainha de Caeté, entre outras.
D - A mineração propiciou a artesãos e artistas um amplo mercado de trabalho. Ourives, douradores, entalhadores e escultores eram procurados para embelezar os exteriores e interiores de igrejas mineiras. Ao mesmo tempo, compositores, cantores e instrumentistas eram requisitados para os trabalhos religiosos das irmandades.
E - Uma vez que a autoridade da Coroa logo se impôs no território das Minas, não houve conflitos ou confrontos armados na região, na qual imperou até o fim do ciclo da mineração a paz entre os exploradores dos veios auríferos.

Questão 10: (UEG) A sede insaciável do ouro estimulou tantos a deixarem suas terras, a meterem-se por caminhos tão ásperos, como são os das minas, que di. cilmente se poderá saber do número de pessoas que, atualmente, lá estão. Mais de 30 mil homens se ocupam, uns em catar, outros em mandar catar o ouro nos ribeiros.
ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil, 1711. Belo Horizonte; São Paulo: Itatiaia; Edusp, 1982. p. 167. O padre André João Antonil foi um dos mais argutos observadores do mundo colonial. Seu olhar percebia, em detalhes, o processo de produção de riquezas tanto no engenho quanto na atividade mineradora. O ouro transformou em profundidade a vida na colônia, pois:
A - rompeu com a mediação da metrópole portuguesa no comércio com o continente europeu. A acumulação de metais permitiu aos colonos entabularem negociações diretas com os ingleses para a compra de escravos africanos;
B - deslocou para as minas um enorme contingente de homens livres pobres e indígenas, os quais substituíram os negros na busca do metal precioso, constituindo uma sociedade marcada por intensa mobilidade social;
C - causou intenso movimento populacional, cujo impacto fez-se sentir tanto no interior da colônia quanto na metrópole, obrigando o rei português a adotar medidas para conter o fluxo migratório para o Brasil;
D - definiu uma clara política, adotada pela Coroa portuguesa, de incentivos a novas descobertas, permitindo aos colonos a livre posse das terras (datas) destinadas à mineração, minimizando assim os conflitos decor-rentes da cobrança de impostos;
E - desestimulou o desenvolvimento da atividade agropastoril nas regiões interioranas, na medida em que a mão-de-obra e os capitais estavam voltados, fundamentalmente, para a extração do minério.

Questão 11: (UFF/RJ) “As festas e as procissões religiosas contavam entre os grandes divertimentos da população, o que se harmoniza perfeitamente com o extremo apreço pelo aspecto externo do culto e da religião que, entre nós, sempre se manifestou (...). O que está sendo festejado é antes o êxito da empresa aurífera, do que o Santíssimo Sacramento. A festa tem uma enorme virtude congraçadora, orientando a sociedade para o evento e fazendo esquecer da sua faina cotidiana. (...). A festa seria como o rito, um momento especial construído pela sociedade, situação surgida “sob a égide e o controle do sistema social” e por ele programada. A mensagem social de riqueza e opulência para todos ganharia, com a festa, enorme clareza e força. Mas a mensagem viria como cifrada: o barroco se utiliza da ilusão e do paradoxo, e assim o luxo era ostentação pura, o fausto era falso, a riqueza começava a ser pobreza, o apogeu, decadência”. (Adaptado de SOUZA, Laura de Mello e. Desclassificados do Ouro. Rio de Janeiro: Graal, 1990, p. 20-23.) Segundo a autora do texto, a sociedade nascida da atividade mineradora, no Brasil do século XVIII, teria sido marcada por um “fausto falso” porque:
A - a mineração, por ter atraído um enorme contingente populacional para a região das Gerais, provocou uma crise constante de subalimentação, que dizimava somente os escravos, a mão-de-obra central desta atividade, o que era compensado pela realização constante de festas;
B - o conjunto das atividades de extração aurífera e de diamantes era volátil, dando àquela sociedade uma aparência opulenta, porém tão fugaz quanto à exploração das jazidas que rapidamente se esgotavam;
C - existia um profundo contraste entre os que monopolizavam a grande exploração de ouro e diamantes e a grande maioria da população livre, que vivia em estado de penúria total, enfrentando, inclusive, a fome, devido à alta concentração populacional na região;
D - a riqueza era a tônica dessa sociedade, sendo distribuída por todos os que nela trabalhavam, livres e escravos, o que tinha como contrapartida a promoção de luxuosas cerimônias religiosas, ainda que fosse falso o poderio da Igreja nesta região;
E - a luxuosa arquitetura barroca era uma forma de convencer a todos aqueles que buscavam viver da exploração das jazidas que o enriquecimento era fácil e a ascensão social aberta a todas as camadas daquela sociedade.

Questão 12: (FUVEST/SP) A exploração dos metais preciosos encontrados na América Portuguesa, no final do século XVII, trouxe importantes conseqüências tanto para a colônia quanto para a metrópole. Entre elas:
A - o intervencionismo regulador metropolitano na região das Minas, o desaparecimento da produção açucareira do Nordeste e a instalação do Tribunal da Inquisição na capitania;
B - a solução temporária de problemas financeiros em Portugal, alguma articulação entre áreas distantes da Colônia e o deslocamento de seu eixo administrativo para o Centro-Sul;
C - a separação e autonomia da capitania das Minas Gerais, a concessão do monopólio da extração dos metais aos paulistas e a proliferação da profissão de ourives;
D - a proibição do ingresso de ordens religiosas em Minas Gerais, o enriquecimento generalizado da população e o êxito no controle do contrabando;
E - o incentivo da Coroa à produção das artes, o afrouxamento do sistema de arrecadação de impostos e a importação dos produtos para a subsistência diretamente da metrópole.

Questão 13: (UNIFEI/MG) O século XVIII foi marcado pela descoberta de ouro e diamante nas capitanias de Minas Gerais, Bahia, Goiás e Mato Grosso. Outras capitanias também se beneficiaram desse “século de ouro” por meio das relações comerciais de abastecimento, tráfico de escravos, arrecadação em portos secos e do escoamento da mineração. As mulheres exerceram em Minas Gerais um papel destacado no exercício do pequeno comércio em vilas e cidades, resultado da convergência de duas referências culturais determinantes no Brasil, a saber.
A - A primeira delas relacionada à influência africana, pois nessas sociedades as mulheres exerciam o mando e o governo como rainhas. A segunda deriva da transposição para o mundo colonial da divisão de papéis sexuais vigentes na Europa dos séculos XVI e XVII, quando as mulheres eram livres para exercer qualquer profissão.
B - A primeira delas relacionada à influência africana, pois nessas sociedades as mulheres exerciam as tarefas de alimentação e distribuição de gêneros de primeira necessidade. A segunda deriva da transposição para o mundo colonial da divisão de papéis sexuais vigentes em Portugal, onde a legislação amparava a participação feminina, reservando-lhe o comércio de doces, bolos, frutas, melaço, hortaliças, queijo, leite, mariscos, alho, pimenta, pomada, polvilho, hóstias, mexas, agulhas, alfinetes, roupas velhas e usadas.
C - A primeira delas relacionada à influência indígena, pois, nessas sociedades marcadamente matricêntricas, cabia às mulheres a produção agrícola. A segunda deriva da tradição campesina da Europa, onde as mulheres eram produtoras de alimentos e artesãs. D - A primeira delas relacionada à influência indígena, pois, nessas sociedades marcadamente matriarcais, cabia às mulheres o controle familiar, a guerra e a alimentação dos clãs. A segunda deriva da tradição portuguesa de as mulheres dedicarem-se ao pequeno comércio.

Questão 14: (UNIMONTES/MG) “Em Minas, no século XVIII, manifestou-se artisticamente pela primeira vez uma autêntica cultura brasileira.” (MACHADO, Lourival Gomes. Arquitetura e Artes pláticas. In: HGCB. Tomo, I, Volume 2, p. 120. São Paulo: Difel, 1982) O trecho acima se confirma porque:
A - a arte barroca colonial brasileira encontrou seu expoente máximo em Minas Gerais, onde se procurou reproduzir a atividade artística européia, seguindo os modelos dos consagrados pintores e escultores renascentistas;
B - a arte, em Minas Gerais colonial, teve características peculiares, em função – entre outras – das limitações materiais provocadas pela distância em relação ao litoral e da própria constituição da sociedade mineradora;
C - a arte barroca mineira rompeu com todos os paradigmas estéticos modernos, ao fazer um retorno aos padrões artísticos grego-romanos e ao reelaborá-los de acordo com a cultura local;
D - a arte se desenvolveu, apesar da excessiva presença e atuação da Igreja Católica e da conseqüente proliferação de grande número de confrarias religiosas que se opunham à arte secularizada.

Questão 15: (FTC/BA) - Faculdade de Tecnologia e Ciências -
O mapa registra a expansão territorial da Região Centro-Sul, no Período Colonial, como resultado das atividades de:
A - cultivo e torrefação do café;
B - produção e comercialização do açúcar;
C - mineração de ouro e diamantes e da pecuária;
D - mineração do sal e lavoura algodoeira;
E - combate aos quilombos e aos invasores estrangeiros.

Questão 16: (UFPE) A produção do ouro trouxe novas expectativas de riqueza para a metrópole portuguesa, que vivia momentos de grandes dificuldades econômicas. Foi em Minas Gerais que se deu a maior produção de metais preciosos, provocando mudanças expressivas na sociedade da época. Nessa região, no século XVIII, além da riqueza e de sua exploração, pode-se destacar:
A - o combate ao governo português, através de revoltas políticas, com a participação de escravos e com ideais baseados no iluminismo, salientando-se a Revolta de Vila Rica;
B - a produção do artista Antônio Lisboa, o Aleijadinho, influenciado pelos princípios estéticos renascentistas;
C - além de obras importantes na arquitetura e na escultura, a presença de poetas como Tomás Antônio Gonzaga e Basílio da Gama;
D - uma renovação na escultura, com a obra de Manuel Lisboa, presente na construção das Igrejas;
E - a produção de uma literatura política contra Portugal, com ideais iluministas e peças teatrais com temas nacionalistas.

Questão 17: (UEFS/BA) Os conhecimentos sobre a colonização do Brasil permitem afirmar:
A - Os portugueses adotaram, de imediato, a exploração mercantilista baseada na produção em larga escala do pau-brasil, ao contrário da colonização espanhola na América, que precisou de quase um século para dar início a esse tipo de exploração.
B - O interesse mercantilista na exploração do ouro atraiu muitos estrangeiros e contribuiu para o aumento populacional, através do conseqüente desenvolvimento de uma sociedade urbana, com maior possibilidade de mobilidade social.
C - A dominação holandesa impediu a expansão da economia canavieira para o interior e foi responsável pelo declínio da produção, ao implantar a cultura do açúcar nas suas colônias africanas.
D - O declínio da produção e da mineração, ao longo do Período Colonial, levou o governo português a desenvolver, nos finais do século XIX, uma economia diversificada e policultora, quebrando a dependência externa.
E - O desenvolvimento da pecuária, ao expandir as fronteiras brasileiras, possibilitou o início da luta abolicionista, pois essa atividade cresceu em importância na pauta de exportação, exigindo cada vez mais um mão-de-obra livre e assalariada.

Questão 18: (UNESP/SP) Se bem que a base da economia mineira também seja o trabalho escravo, por sua organização geral ela se diferencia amplamente da economia açucareira. (Celso Furtado, Formação econômica do Brasil) A referida diferenciação se expressa:
A - na relação com a terra que, por ser abundante no Nordeste, não se constituía fator de diferenciação social;
B - na imposição de controle rígido das exportações de açúcar, medida não tomada em relação ao ouro;
C - na pequena lucratividade da economia açucareira e na rapidez com que os senhores de engenho se desinteressaram pela mesma;
D - no isolamento da região mineradora, que não mantinha relações comerciais com o resto da Colônia, tal como ocorria no Nordeste;
E - na existência de possibilidades de ascensão social na região das minas, uma vez que o investimento inicial não era, necessariamente, elevado.

Questão 19: (EMESCAM/ES) A economia mineradora no século XVIII, no Brasil, foi responsável em grande parte:
A - pela aceleração do processo de interiorização, ao mesmo tempo que determinou um alargamento territorial;
B - pela consolidação do governo central sediado em Salvador (1763);
C - pela diminuição do fluxo de imigrantes portugueses que deixaram a metrópole no século XVII;
D - pelo desenvolvimento de uma civilização rica em Minas Gerais, graças à grande circulação do ouro;
E - pelo revigoramento do Nordeste açucareiro, que passou a ser financiado pelas Capitanias Meridionais.

Questão 20: (UFMS) Na primeira metade do século XVIII, em plena época do ciclo do ouro (1690 - 1750), a descoberta e a exploração desse metal precioso, na região de Cuiabá, estimulou ainda mais o devassamento do sertão e a ocupação de várias regiões do interior do Brasil colonial, inclusive no antigo Mato Grosso, é correto afirmar que:
1 - a investigação cuidadosa de velhas rotas para o interior, chamadas de "roteiros paulistas", intensificou as expedições ou "entradas";
2 - a metrópole adotou medidas para proteger setores da sociedade e da economia colonial que poderiam ser afetados negativamente pela mineração do ouro, a exemplo da agricultura;
4 - houve uma maior exploração da mão-de-obra indígena no antigo Mato Grosso, bem como o extermínio de alguns povos americanos;
8 - Portugal conquistou e colonizou definitivamente os territórios que atualmente compreendem com os atuais Estados de Mato Grosso.
16 - Na região do Pantanal, povos indígenas, como os antigos paiaguás e guaricurus, não impuseram qualquer resistência bélica aos conquistadores vindos de São Paulo.
SOMATÓRIA (_____)

Questão 21: (ULBRA/RS) Relacione as colunas levando em consideração informações sobre o Brasil Colônia.
1. Exploração do Pau-brasil
2. Exploração do Açúcar
3. Extração do Ouro
( ) ação litorânea envolvendo a mão-de-obra indígena
( ) aguçou o interesse holandês no Brasil, propiciando a invasão batava no Nordeste
( ) produção vinculada à existência de latifúndios
( ) deslocou o eixo de atenção do Nordeste para o Sudeste e estimulou atividades econômicas em outras regiões do país
( ) a organização visava à monocultura para exportação
Assinale a seqüência correta da 2.a coluna:
A - 1 . 3 . 2 . 2 . 3
B - 2 . 2 . 3 . 3 . 1
C - 1 . 2 . 2 . 3 . 2
D - 2 . 1 . 2 . 3 . 2
E - 3 . 3 . 1 . 2 . 2

Questão 22: (UFES) A extração do ouro no século XVIII, assim como a produção açucareira, em época anterior, assegurou para Portugal a posse e a ocupação da colônia portuguesa na América, além de estimular o povoamento, o tráfico negreiro e as atividades intermediárias, como a pecuária e o plantio do tabaco e do algodão. Não obstante as semelhanças, a economia aurífera se diferenciou da açucareira essencialmente porque:
A - contribuiu para diminuir os preços dos alimentos e dos animais de transporte das regiões vizinhas, desestimulando, assim, os investimentos na produção de gêneros alimentícios;
B - estimulou o povoamento do interior da colônia, além de propiciar surto urbano considerável e incrementar o mercado consumidor local;
C - promoveu a expansão da pecuária e da extração das "drogas do sertão" no extremo sul da colônia, onde ocorreu grande absorção da mão-de-obra escrava negra;
D - impediu que as bandeiras organizadas para prospecção de metais preciosos no território colonial ultrapassassem os limites territoriais estabelecidos pelo Tratado de Tordesilhas;
E - exigiu maiores investimentos em capital e mão-de-obra escrava, obtidos dos negociantes da Companhia das Índias Ocidentais, os quais se especializaram em transações de empréstimo de dinheiro a juros aos mineradores.

Questão 23: (UFSCAR/SP) A crise da economia mineira e a nova conjuntura internacional, na segunda metade do século XVIII, refletiram no Brasil, contribuindo para:
A - o retorno da monocultura da cana-de-açúcar, aproveitando-se da capacidade ociosa dos engenhos nordestinos;
B - o desenvolvimento de manufaturas de tecido de algodão, estimulado pela política reformista do Marquês de Pombal;
C - a diversificação econômica, entrando na pauta de exportação da colônia produtos como algodão, tabaco, cacau, couro;
D - a emergência da monocultura do café, produto de fácil cultivo e de aceitação crescente nos mercados exteriores;
E - o aparecimento de centros econômicos na região amazônica, devido à exportação da borracha para as nações industrializadas.

Questão 24: (UFES) O Barroco foi uma das maiores manifestações artísticas e culturais ocorridas no Brasil Colônia, durante o período da exploração aurífera. É correto afirmar que, nesse período:
A - a cidade de Mariana, sede do governo português, representou o maior conjunto arquitetônico barroco nacional;
B - o Barroco, no Brasil, não apresentou características nacionais, limitando-se a uma simples cópia do Barroco europeu;
C - a cidade de Ouro Preto, centro político e econômico da região aurífera, não foi beneficiada arquitetonicamente pelo estilo barroco;
D - a grande riqueza propiciada pelo ouro permitiu que artistas se dedicassem à construção e criação de obras que expressavam os sentimentos nacionais;
E - a Capitania de São Paulo, apesar de não ter participado do processo de exploração aurífera, foi o principal centro de expressão do Barroco no país.

Questão 25: (FGV/RJ) No século XVIII a produção do ouro provocou muitas transformações na colônia.
Entre elas podemos destacar:
A - a urbanização da Amazônia, o início do ciclo do tabaco, a introdução do trabalho livre com os imigrantes;
B - a introdução do tráfico negreiro, a integração do índio, a desarticulação das relações com a Inglaterra;
C - a industrialização de São Paulo, a expansão da criação de ovinos em Minas Gerais;
D - a preservação da população indígena, a decadência da produção algodoeira, a introdução de operários europeus;
E - o aumento da produção de alimentos, a integração de novas áreas por meio da pecuária e do comércio, a mudança do eixo econômico para o Sul.

Questão 26: (UFPE) Assinale uma afirmativa errada, nas abaixo relacionadas, sobre a mineração colonial:
A - esgotaram-se rapidamente as possibilidades econômicas das grandes jazidas brasileiras do período colonial porque a mineração era superficial;
B - “faiscadores” eram os mineradores independentes;
C - a “Real Extração” foi a implantação do monopólio da exploração diamantina pelo governo português;
D - a quintação do ouro era feita nas lavras, de maneira rudimentar, e consistia na separação do ouro do cascalho;
E - a sociedade das regiões mineradoras era mais permeável e democrática do que a da região do açúcar.

Questão 27: (UNESP/SP) O açúcar e o ouro, cada qual em sua época de predomínio, garantiram para Portugal a posse e a ocupação de vasto território, alimentaram sonhos e cobiças, estimularam o povoamento e o fluxo expressivo de negros escravos, subsidiaram e induziram atividades intermediárias; foram fatores decisivos para o relativo progresso material e certa opulência barroca, além de contribuírem para o razoável florescimento das artes e das letras do período colonial. Apesar desta ação comum ou semelhante, a economia aurífera colonial avançou em direção própria e se diferenciou das demais atividades, principalmente porque:
A - não teve efeito multiplicador no desenvolvimento de atividades econômicas secundárias junto às minas e nas pradarias do Rio Grande;
B - interiorizou a formação de um mercado consumidor e propiciou surto urbano considerável;
C - o ouro brasileiro, sendo dependente do mercado externo, não resistiu à influência exercida pela prata das minas de Potosí;
D - representou forte obstáculo às relações favoráveis à Metrópole e não educou o colonizado para a luta contra a opressão do colonizador;
E - as bandeiras não foram além dos limites territoriais estabelecidos em Tordesilhas, apesar dos conflitos com os jesuítas e da ação cruel contra os indígenas do sertão sul-americano.

Questão 28: (UFU/MG) O século XVIII, no Brasil, é marcado pela atividade mineradora na região das Minas Gerais.
A análise da formação social das Minas nos leva a afirmar que, EXCETO:
A - na região das Minas Gerais a riqueza se distribui de forma harmoniosa, criando uma sociedade mais igualitária, sem grandes desníveis sociais;
B - com o desenvolvimento da atividade extrativa, cresce a camada de homens livres e pobres, vivendo de ocupações incertas e, muitas vezes, no crime e na violência;
C - as Minas do século XVIII foram uma capitania pobre, se considerarmos o pequeno número de senhores de lavras opulentos e a extensão da pobreza;
D - os vadios e desocupados, destituídos de trabalho, constituíam motivo de preocupação para os governadores, principalmente quando o ouro começou a escassear;
E - os escravos constituíam a força de trabalho das Minas, extraindo ouro dos córregos ou do seio da terra, em condições de exploração e miséria.

Questão 29: (UFG/GO) Além de Minas Gerais, foram explorados ouro e diamantes:
A - no Maranhão;
B - em Goiás;
C - em Mato Grosso;
D - as respostas (b) e (c) combinadas;
E - todas as respostas combinadas.

GABARITO: questão 1: A - questão 2: A - questão 3: A - questão 4: C - questão 5: D - questão 6: C - questão 7: D - questão 8: D - questão 9: E - questão 10: C - questão 11: C - questão 12: B - questão 13: B - questão 14: B - questão 15: C - questão 16: C - questão 17: B - questão 18: E - questão 19: A - questão 20: 15 - questão 21: C - questão 22: B - questão 23: D - questão 24: D - questão 25: E - questão 26: D - questão 27: B - questão 28: A - questão 29: D 

segunda-feira, 27 de maio de 2013

 ATIVIDADE SOBRE AS CIVILIZAÇÕES PRÉ-COLOMBIANAS


1) As civilizações pré-colombianas astecas, maias e incas, se desenvolveram em uma região do continente americano que inclui aproximadamente o sul do México. Apesar de terem constituídos grandes impérios essas civilizações desconheciam a existência uma da outra. Esses impérios, embora tivessem muitas características próprias, também apresentavam alguns pontos comuns.
            Sobre os aspectos comuns dessas civilizações são apresentadas as seguintes afirmativas. Leia-as e marque a alternativa correta:
I-  Estado organizado com auto grau de interferência na vida da população;
II- Sociedade igualitária, sendo os meios de produção comum a todos;
III- Pratica de rituais e sacrifícios humanos;
IV- Construção de pirâmides e produção de uma arte sofisticada.
(  ) Apenas a alternativa I e II estão corretas
(  ) Apenas a alternativa II está correta
(  ) apenas a alternativa III e IV está correta
(  ) As alternativas I, III e IV estão corretas
(  ) Todas estão corretas
2) A civilização maia vivia na região que hoje compreende a península mexicana de Yucatán e em áreas onde atualmente se localiza a Guatemala, Honduras, El Salvador e Belize.
            Sobre esta importante civilização pré-colombiana são apresentadas corretamente as afirmativas a seguir, EXCETO:
(  ) Politicamente os maias se organizavam em cidades estados que se caracterizavam como centros religiosos;
(   ) A base da economia era a agricultura, sobretudo do milho, considerado um alimento sagrado;
(  ) Dentre as civilizações pré-colombianas os maias foi o único povo a desenvolver um império centralizado dirigido por um imperador;
(  ) A arquitetura era marcada pelas pirâmides de pedras locais de ritos e sacrifícios, evidenciando a importância das crenças religiosas;
(  ) Eram grandes conhecedores da matemática e da astronomia.      
3) Sobre a religião da civilização maia, identifique a alternativa correta.
(  ) Para os maias, a religião era questão secundaria, pois davam grande valor ao conhecimento cientifico e desprezaram toda forma de crença e de misticismo;
(  ) Os maias eram politeísta, e a maior parte dos deuses era representado por elementos da natureza;
(  ) Os sacerdotes controlavam a cultura e a forma de pensar dos maias, proibiam a investigação cientifica e queimavam vivos todos os que desobedeciam a suas determinações;
(  ) Os maias eram politeístas e criaram uma mitologia, copiada da mitologia egipcia, que dava explicações místicas aos fenômenos naturais;

4) Os mexicas ou astecas ocupavam o vale central mexicano. Em 1325 fundaram a cidade de Tenochtitlán. Tenochtitlán expandiu sua hegemonia regional e, em 1434, aliou-se a outras duas cidades Texcoco e Tlacopán.
            Sobre esta importante aliança militar pode-se afirmar:     
(  ) Conquistaram um grande império escravista que revelou-se ineficaz especialmente na agricultura de subsistência;
(  ) Esse bloco iniciou a expansão militar através de alianças e conquistas de outros povos dos quais eram cobrados tributos;
(  ) A partir do século XIII, expandiram seus domínios por meio de uma política imperialista, chegando até a Europa;
(  ) Conseguiram subjugar diversos civilizações entre elas os maias e os incas da qual foram destruídas parte de sua cultura;
(  ) N.D.A
5) A cerca da organização social asteca, é correto afirmar:   
I- Era estratificado, o soberano era assistido por um conselho de membros da elite, de sacerdotes e de chefes militares;
II- Sacerdotes, guerreiros e funcionários estatais compunham a classe dirigente;
III- Os comerciantes eram o elo entre o centro da confederação e os povos periféricos. Agiam como espiões, trazendo informações das comunidades submetidas e das ainda por dominar;
IV- Havia escravos que podiam ter acesso a terras e a bens e só poderiam ser vendidos em caso de indolência.  
(  ) apenas a I está correta
(  ) Apenas I, II e III estão corretas
(  ) Apenas II, III e IV estão corretas
(  ) Apenas III e IV  são corretas
(  ) Todas estão corretas
6) Com seu caráter guerreiro os Tupi-Guarani ocuparam uma vasta região, predominando em toda a costa litorânea, no caso dos Tupi, e no interior da região sul - sudoeste do atual Brasil, no caso dos Guarani.
            A alternativa que melhor caracteriza os Tupi como uma sociedade guerreira é:
(  ) Na verdade a guerra na sociedade Tipi era praticamente inexistente, apesar de algumas vezes entrarem em conflitos com tribos de outras etnias;
(  ) a guerra tupi era justificada como uma ação de vingança à morte dos ancestrais nas guerras passadas. Basicamente, constituía-se de expedições de captura de inimigos para realização do ritual antropofágico;
(  ) Por ser uma sociedade escravista, a guerra Tupi, constituía-se na captura de inimigos para transformá-los em escravos;
(  ) A guerra Tupi tinha função imperialista, ou seja, tinha como finalidade aumentar seus domínios territoriais;
(  ) N.D.A
7) Na sociedade Tupi a distribuição do trabalho cotidiano obedecia a regras de gênero e idade. Sobre a divisão do trabalho na sociedade Tupi é INCORRETO dizer:
(  ) Os homens adultos guerreavam, pescavam, caçavam e preparavam a terra para o cultivo;
(  ) Meninos e velhos espantavam pássaros da plantação;
(  ) As funções da mulheres estavam ligadas unicamente para os cuidados dos filhos e da aldeia, e produzir ornamentos de pena;
(  ) As jovens faziam o cauim, e as meninas cuidavam dos irmãos menores;
(  ) Os homens também fabricavam canoas, armadilhas, arcos e flechas.
8) Os povos tupis acreditavam que o mundo sobrenatural influenciava seu cotidiano. Pensavam estar num mundo cheio de espíritos. Nesse sentido os pajés para esta sociedade eram:
(  ) Homens ou mulheres mais velhos que por meio de presságios e adivinhações podiam curar ou elaborara profecias, sendo os intermediários entre a comunidade e o mundo sobrenatural;
(  ) Um espírito maléfico que perseguia os indígenas e os possuía;
(  ) Era um espírito que protegia os animais contra a caça;
(  ) Era uma divindade controladora dos raios e trovoes;
(  ) Era um Deus que guiava a tribo nas suas peregrinações pelo mundo.

9) (Ufscar-SP) Observe as imagens que pertencem ao manuscrito de um cronista Inca, Guamán Poma de Ayala(1526-1614).
Leia as afirmativas seguintes, a respeito dos Incas.
I-  Praticavam a agricultura da batata;
II- Utilizavam arado de tração animal;
III- Homens e mulheres trabalhavam nas atividades agrícolas;
IV- Tinham calendários agrícolas, respeitando épocas de plantar e colher.
V- Tinham uma escrita própria, desenvolvida desde o século XIX.
Estão corretas as afirmações:      
(  ) I, II e III
(  ) I, III e  IV
(  ) II, IV e V
(  ) I, III, IV e V
(  ) Todas estão corretas          
 
1-     D
2-     C
3-     B
4-     B
5-      C
6-      B
7-     C
8-      A
9-      B

Astecas, Incas e Maias



Na América, a organização de sociedades mais complexas, como a dos Astecas, Maias e Incas, não ocorreu ao mesmo tempo que no Oriente próximo ou na Europa. Aliás, os processo históricos não são nunca os mesmos em todas as sociedades. O próprio continente americano mostra evidências dessa afirmação. Na América, durante séculos, conviveram (e ainda convivem) inúmeros povos com realidades históricas bem distintas: povos nômades de cultura primitiva, como muitas tribos norte-americanas, os esquimós (Alasca), os ianomâmis e os xavantes (Brasil), que viviam (alguns ainda vivem) basicamente da caça e da coleta, os tupis-guaranis (América do Sul), os pueblos (América do Norte) e os aruaques (América Central), sedentários e agrícolas; e, finalmente, os povos de culturas mais complexas – maias, incas e astecas.


Os astecas

Origens
A influência dos olmecas entre os astecas também foi muito grande, sobretudo porque eles viveram, em tempos diferentes, basicamente na mesma região. Após a hegemonia olmeca, a região sofreu várias invasões de povos vindos da América do Norte.
Os primeiros povoadores procedentes do norte, da região de Nahua (família lingüística do nahuatl), construíram, entre 500 e 600 d.c, baseados nas tradições olmecas, uma grande cidade, Teotihuacán, com gigantescas pirâmides homenageando o Sol, a Lua e seu deus maior, Quetzacoatl. Nesse centro urbano desenvolveu-se uma sociedade  sobre a qual , infelizmente, temos poucas informações.
Os toltecas, uma das tribos nahuas do norte, chegaram à América Central entre 850 e 900 d.c., e talvez tenham se submetido aos sacerdotes de Teotihuacán, pois deram continuidade à construção e manutenção dessa grande cidade. Em razão do gigantismo de suas construções, muitos povos consideravam que ela havia sido construída por gigantes, antes da chegada dos homens à região. Eles organizaram um forte Estado e  uma rica civilização, que, após disputas internas, guerras externas e invasões, chegou ao fim em 1194 d.c.
Escultura de um calendário asteca
Calendário Asteca
O povo mexica, mais conhecido como asteca, é originário da região de Aztlán (daí a palavra asteca), no sul da América do Norte. Ele se estabeleceu no planalto mexicano (especificamente nas ilhas do lago Texcoco), junto com outros povos, após uma longa marcha, em 1168 d.c. No ano de 1325 eles começaram a construção de sua cidade, Tenochtitlán, que no século XV  seria uma das maiores cidades do mundo.

Organização Política - A formação do Império Asteca    
A formação do Império asteca baseou-se na aliança de três grandes cidades, texcoco, Tlacopán e a capital, Tenochtitlán, estendendo seu poder por toda a região. As relações políticas que se estabeleceram entre elas e as regiões que controlavam anda não são muito claras. Contudo, pode-se afirmar que não era  uma estrutura rigorosamente centralizada, como ocorreria entre os incas.
Na confederação Asteca conviviam inúmeras  comunidades com  idiomas, costumes e culturas diferentes (zapotecas, mixtecas, totonacas, etc.) A unidade entre elas dava-se em torno de aspectos religiosos e, principalmente, através da centralização militar dos astecas e da arrecadação dos impostos em Tenochtitlán. As diversas províncias da região que, além dos tributos, elas deveriam fornecer contingentes militares e submeter-se aos tribunais da capital.
O Império asteca atingiu seu apogeu entre 1440 e 1520, quando foi inteiramente destruído pelos colonizadores espanhóis liderados por Cortés. Após diversas incursões colonizadoras em agosto de 1521 o Império Asteca foi inteiramente conquistado. Diversas razões levaram à derrota asteca a primeira é propriamente militar: a guerra, para os astecas, tinha como objetivo a dominação político-militar, para os espanhóis  a guerra era de conquista e extermínio. Além disso as estratégias militares e, principalmente, o armamento bélico dos colonizadores eram bem mais avançados. Outro motivo importante foi a proliferação de várias doenças e epidemias entre os astecas (a mais forte  foi a varíola). Um fato adicional que contribuiu muito para a derrota asteca foi a aliança estabelecida  entre alguns povos da região (tlaxcaltecas, totonecas, etc.) e os espanhóis. A intenção imediata desses povos era derrotar a hegemonia dos astecas na região, e os espanhóis eram fortes aliados para alcançar esse objetivo. Todavia, eles não puderam prever o que lhes aconteceria após a derrota asteca, com a consolidação da colonização européia.

Economia asteca
A sustentação da economia do Império estava baseada  justamente no pagamento dos tributos  em mercadorias. A não-destruição das cidades submetidas e a manutenção relativa do poder local incluíam-se nessa lógica de arrecadação dos tributos, que variavam muito. Estima-se que,  no final do Império, Tenochtitlán recebia toneladas de milho, feijão, cacau, pimenta seca; centenas de litros de mel, milhares de fardos de algodão, manufaturados têxteis, cerâmicas, armas, além de animais, aves, perfumes, papel, etc.
A produção agrícola estava baseada essencialmente nos cereais, sobretudo no milho que, na verdade, foi a base da alimentação das civilizações pré-colombianas. É bem provável que essas sociedades  não teriam se desenvolvido sem o milho, pois ele as sustentava e possibilitava o crescimento  de suas populações.
A posse das terras tinha uma característica muito interessante: o Estado asteca era proprietário de todas as terras e as distribuía aos templos, cidades e bairros (calpulli). Já nas cidades e bairros, a exploração da terra tinha um caráter coletivo, todo adulto tinha direito de cultivar um pedaço de terra para sobreviver e o dever de trabalha-la. Na fase final do Império, essa relação foi se modificando, pois sacerdotes, comerciantes e chefes militares se desobrigaram de trabalhar na terra, criando uma forma de diferenciação social.

Sociedade asteca

Pode ser uma sociedade fundada em aspectos religiosos e na guerra, aqueles que detinham mais poder eram os sacerdotes, seguidos dos chefes militares e dos altos funcionários do Império. Os altos funcionários militares e do Estado recebiam a denominação tecuhtli (dignitário), eram escolhidos pelo soberano e tinham uma série de privilégios (não pagavam impostos e viviam em grandes residências).
Logo abaixo estavam os calpullec, espécies de administradores dos bairros (calpulli). Inicialmente eles eram escolhidos pelos habitantes dos bairros, mas com o tempo passaram a ser indicados pelos soberano.
O comércio externo era realizado por poderosas corporações de comerciantes, os pochtecas. O comércio de luxo entre as cidades era monopolizado por eles. Em razão do rápido enriquecimento desse setor da sociedade, ele foi ganhando gradativamente poder e distinção.
A maioria dos artesãos trabalhava vinculada a algum senhor (tecuhtli), e muitos mantinham oficinas em palácios e templos. O imposto era pago em artigos de sua especialidade e não eram obrigados ao trabalho coletivo.
A maior parte da população estava entre os macehualli, que eram homens livres com direito a cultivar um pedaço de terra para sua sobrevivência,embora devessem obrigações como pagamento de impostos em mercadorias (a maior fonte de arrecadação), prestar o serviço militar e o trabalho coletivo (construir, conservar e limpar estradas, pontes e templos).
Os tlatlacotin formavam os estrato social mais baixo, composto geralmente por prisioneiros de guerra, condenados, desterrados. Em troca de casa, comida e trabalho, eles se vinculavam a um amo. Isso não significava que eram escravos, pois podiam torna-se livres e possuir bens.

Religião e cultura dos Astecas

Os astecas eram considerados o povo mais religioso da região. Sua religião era essencialmente  astral, isto é, baseada nos astros, e foram absorvendo deuses e ritos das mais importante era Uitzlopochtli, que representava o sol do meio-dia.
Os mitos e ritos astecas eram muito ricos e variados, e relacionavam-se com a natureza. Os cultos mais importantes sempre envolviam o Sol. Eram muito comuns rituais com sacrifícios humanos; a guerra, portanto, era uma grande fornecedora de prisioneiros para os sacrifícios.     Geralmente toda a energia da comunidade estava canalizada para as atividades ritualísticas, realizadas com uma série encenações e procedimentos minunciosos.
As atividades artísticas dos astecas foram muito influenciadas pelas tradições olmecas e toltecas. A escultura em jade e as grandes construções são exemplos claros dessas influências. A arquitetura estava ligada à vida religiosa, a forma mais freqüentemente utilizada era a pirâmide com escadarias, culminando em um santuário no topo.
Pirâmide - Maias
Pirâmide construída no Império Maia
Os afrescos coloridos e as pinturas murais também tinham destaque entre as artes astecas. O escriba  ostentava o título de pintor, pois os hieróglifos eram acompanhados por uma série de quadros cuidadosamente desenhados.
A música e a poesia estavam intimamente ligadas. Quase sempre acompanhadas  ´pr instrumentos, danças e encenações, as músicas tinham caráter religioso.
Infelizmente, a violência da colonização espanhola acabou destruindo grande parte dessa rica produção.


Os maias 

Origens
Antes que os maias se radicassem em alguma regiões da América Central, existiam aí povos originários, como os otomies e otoncas. Vindos da  América do Norte , após décadas vagando  pela América Central, os mais estabeleceram-se no Yucatán e áreas próximas, por volta de 900  a . C. A produção do milho e a influência dos olmecas forram mito importante para o seu desenvolvimento
A área ocupada pelos maias pode ser dividida em duas regiões. A das terras altas (área abrangida hoje por El Salvador e Guatemala)  estava voltada para o Pacífico e, apesar de possuir boas condições naturais, não teve muita importância para a construção da civilização maia.
É comum  dividir-se o processo de construção da civilização maia  em uma primeira fase (317-987) e uma segunda fase (987-1697). A primeira  fase teria se iniciado em 317 d.C. Essa data , na realidade, tem como referência o mais antigo objeto maia encontrado até hoje. Sabe-se que essa civilização já existia antes de 317, mas não se dispõe ainda de informações precisas a respeito desse período.

Sociedade maia

A sociedade começou a desenvolver-se , com destaque para três cidades: Chichen-Itzá, Mayapan e Uxmal. Em 1004 foi criado a Confederação Maia, que reuniu essas três grandes cidades. Dezenas de cidades e povoados são criados ao longo dos duzentos anos seguintes, expandindo seu poder político na região. Após o período de união (entre os séculos X e XI), as cidades da Confederação entram em confronto, sendo Mayapan a vitoriosa. A hegemonia política dessa cidade  foi sustentada por uma forte base guerreira. Inúmeras revoltas explodem na região, e em 1441 Mayapan é incendiada; As grandes cidades são abandonadas por causa das guerras.
As lutas internas, as catástrofes naturais (terremotos, epidemias, etc.), as guerras externas e principalmente, o declínio da agricultura levaram a sociedade maia à decadência. Auando os europeus chegaram à região (1559), os sinais de enfraquecimento dos maias eram evidentes, tornando a conquista mais fácil. Em 1697, a última cidade maia (Tayasal) é conquistada e destruída pelos colonizadores.
Cada cidade tinha um chefe supremo (halach uinc), e o cargo era hereditário.
Os camponeses e artesãos compunham a maioria da população (mazehualob) eram obrigados a pagar os tributos, a trabalhar nas grandes obras e moravam nos bairros mais distantes dos centros. Os escravos, geralmente por conquinsta serviam a um senhor, mas não trabalhavam na produção

Religião dos Maias

A sociedade maia tinha um caráter fortemente religioso; a religião dava legitimidade ao poder, que era exercido basicamente por algumas famílias.
O Ahaucan (senhor da serpente) é o supremo sacerdote. Ele indica os outros sacerdotes, rege as cerimônias, recebe tributos e decide sobre as coisas do estado. Existiam também sacerdotes com funções específicas, como os adivinhos, os encarregados dos sacrifícios humanos, os escribas, etc.

A organização do Estado 
Os maias não chegaram a organizar um forte e poderoso Estado centralizado.
Na realidade, as cidades maias importantes controlavam as aldeias e terras próximas. Não havia nenhum poder ou instituição que as unificasse. Elas tinham autonomia econômica e política, e geralmente eram governadas por famílias.
Houve períodos  em que a unidade foi estabelecida entre algumas cidades, como durante a Confederação Maia. N entanto, a regra era a independência e a luta entre  cidades por novas terras, tributos, matérias primas, etc.  

Economia maia
A economia dos maias baseava-se na agricultura. A tecnologia empregada nas atividades agrícolas era bastante primitiva. Contudo, eles conseguiam uma extraordinária produtividade, principalmente do milho. É justamente em virtude dessa produção do milho, gerando excedentes, que um grande contingente de mão-de-obra podia ser liberado das atividades agrícolas para a construção de templos, pirâmides, reservatórios de água, etc.
As terras pouco férteis da região obrigavam os maias a realizar um rodízio, que geralmente mantinha a terra boa durante oito a dez anos. Após esse período era necessário procurar novas terras, cada vez mais distantes das aldeias e cidades. O esgotamento das terras, as distâncias cada vez maiores entre elas e as cidades e o aumento da população imseram à civilização maia uma dura realidade. A fome, um dos fatores que a levaram à decadência.

Cultura maia
Os conhecimentos de astronomia dos mais eram realmente avançados, e seus observatórios, bem-equipados. Eles podiam prever eclipses e elaboraram um calendário de 365 dias. Para o desenvolvimento da astronomia, a matemática era um elemento fundamental, daí terem acumulado conhecimento nessa área.
A atividade médica e a farmacêutica também eram bastante desenvolvidas, o que foi reconhecido até pelos colonizadores.
As peças teatrais, os poemas, as crônicas, as canções, tinham uma função literário-religiosa bem evidente.
Mas a arquitetura e a engenharia representam as áreas do conhecimento mais desenvolvidas pelos maias. Seus grandes centros religiosos, as pirâmides, as cidades com edifícios de vários andares, os canais de irrigação e os reservatórios de água maravilham os conquistadores europeus.


Os incas 

Origens 
O povo incaico é originário de uma região entre o lago Titicaca e a cidade de Cuzco, no Peru. A partir daí os incas expandiram-se por uma área que abrangia desde o sul da Colômbia, passando pelo Equador, Peru, Bolívia e norte da Argentina, até o sul do Chilel Esse Império chegou a reunir cerca de 15 milhões de pessoas, de povos com línguas, costumes e culturas diferentes.
Antes da construção do Império incaico viviam nessa região povos com culturas e formações sociais avançadas, que se costuma denominar pré-incaicos. Eles estavam distribuídos por toda a costa leste do continente sul-americano, nas serras e no altiplano andino; os chavin viviam nas serras peruanas; os manabi, no litoral do equador; os chimu, no norte do Peru; e havia ainda os chinchas, mochicas, nazca, e outros.
Talvez grande demonstração do desenvolvimento desses povos pré-incaicos seja Tiahuanaco. Tratava –se de um grande centro cerimonial (hoje suas ruínas estão a cerca de 100 Km de La Paz, capital da Bolívia) que recebia periodicamente milhares de pessoas por Ano. Estima-se que essa civilização que parece ter sido influenciada pelos chavin, estabeleceu-se na região por volta do século X d. C.

A organização política dos Incas

O Império Inca absorveu as diversas culturas das civilizações preexistentes, colocando-as  a serviço da expansão e manutenção do Império. A vitória sobre os chancas, em 1438 d. C., liderada pelo inca Yupanqui, marcou o início da formação do Império. Ele ocupou quase todo o Peru, chegando até a fronteira do Equador. Seus sucessores expandiram o Império para o altiplano boliviano, norte da Argentina, Chile (Tope Inca) e equador,até o sul da Colômbia (Huayana capac, 1493-1528).
A expansão foi interrompida em razão da disputa entre dois irmãos, filhos de Huayana: Huascar, que centralizou seu Império em Cuzco, e Atahualpa, sediado em Quito. A rivalidade entre os irmãos levou oi Império a uma verdadeira guerra civil, enfraquecendo-º A vitória de Atahualpa não lhe trouxe vantagens, pois, junto dela, chegaram os colonizadores, liderados por Pizarro, que destruíram todo o Império Inca.
Para controlar seur Império o Estado inca mantinha um constante censo populacional, um instrumento fundamental para o censo era o quipo,uma espécie de elaborada colculadora manual feita de cordões coloridos e nós. Quem realizava o levantamento e a leitura eram os funcionários chamados de quipucamayucus.
Esse imenso Império inca, controlado de perto pelo Estado, precisou de uma infra-estrutura que permitisse a circulação de funcionários, mensageiros, impostos, populações, exércitos, etc. Para que isso ocorresse, foi construída uma incrível rede de pontes e caminhos lajeados. Ao longo desses caminhos havia os tambos, pequenas construções que continham alimentos e água, servindo de alojamento para os viajantes.

Sociedade inca
O Estado inca era imperial, capaz de controlar rigidamente tudo o que ocorria em sua vasta extensão territorial. O chefe desse Estado era o Inca, um imperador com poderes sagrados hereditários, reverenciado por todos.
Ao lado do inca havia uma rede de sacerdotes, escolhidos por ele entre a nobreza.
Para manter o Império íntegro, criou-se uma complexa burocracia administrativa e militar. Os cargos administrativos eram distribuídos entre membros da nobreza e acabaram adquirindo hereditariedade. O caráter guerreiro do Império privilegiava a formação e educação militar. Como os burocratas, essa camada privilegiada era mantida graças aos tributos arrecadados pelo Estado.
Os camponeses, chamados de llactaruna, em troca do direito  de trabalho nos ayllus, eram obrigados a cultivar as terras do Inca e dos curacas e a pagar os impostos em mercadorias. Além disso, o estado os obrigava a trabalhar nas obras públicas, como as pirâmides, caminhos, pontes, canais de irrigação e terraços.
Havia também os artesãos especializados, considerados artistas (pintores, escultores, ceramistas, tapeceiros, ourives, etc.), e os curandeiros e feiticeiros (cirurgiões, farmacêuticos, conhecedores de plantas medicinais, etc.).
Os yanaconas, originários da sublevação da cidade de Yanacu, eram escravos. Às vezes algum povo conquistado também se tornava escravo.  Eles não trabalhavam na produção, e suas funções eram eminentemente domésticas.

Economia inca
A base da economia inca estava nos ayllu, espécie de comunidade agrária. Todas as terras do Império pertenciam ao Inca, logo, ao Estado. Através da vasta rede de funcionários, essas terras eram doadas aos camponeses para a sua sobrevivência. Os membros de cada ayllu deveriam, em troca, trabalhar nas terras do Estado e dos funcionários, nas obras públicas e pagar impostos.
A base da produção agrícola era o milho, seguido pela batata, tomate, abóbora, amendoim, etc. Nas áreas mais altas e com dificuldades de obtenção de água, o milho tinha de ser plantado nos terraços feitos nas encostas das serras com canais de irrigação.
A domesticação de ilhamas, vicunhas e alpacas foi importante para o fornecimento de lã, couro e transporte. Os cachorros-do-mato e porcos tinham importância secundária.
O comércio era muito precário e restringia-se basicamente aos bens de luxo destinados à corte.

Religião dos Incas

Havia uma rede de sacerdotes, escolhidos entre a nobreza. Suas funções variavam desde a manutenção dos templos, realização de sacrifícios, adivinhações, curas milagrosas, até feitiçarias e oráculos. A grande maioria dos cultos e cerimônias religiosas dos incas era em homenagem ao Sol. Os sacerdotes também tinham a função de ensinar e divulgar, junto com historiadores oficiais, os mitos, lendas e histórias sobre o inca. É interessante notar que existia uma religião para a nobreza e outra divulgada entre a população mais pobre.

Cultura inca
Lembrando o que já foi dito, o Estado inca utilizou-se das inúmeras conquistas das civilizações pré-incaicas para controlar e manter seu Império.
Eles faziam um uso abancado da matemática, conheciam inclusive o zero; conheciam  muito bem a astronomia, pois o Sol representava o deus mais importante, podendo prever eclipses e fazer calendários; usavam pesos e medidas padronizados.
Os trabalhos dos incas na manufatura do ouro, da prata e do cobre maravilharam os espanhóis. Além disso, produziam cerâmica, tecidos coloridos, esculturas e pinturas
Cidade Inca de Machu Pichu
Machu Pichu
Talvez as maiores produções incaicas estejam relacionadas com a arquitetura e a engenharia. Por meio delas foi possível construir pirâmides, palácios, pontes e caminhos; cidades como Cuzco e Machu Pichu, que reuniam milhares de pessoas e mantinham uma rica ordem urbanística. E os famosos terraços irrigados nas serras e montanhas para a produção agrícola.


Conclusão 

Concluímos então que  quando Colombo chegou à América, em 1492, encontrou o continente habitado há muito tempo por várias civilizações e povos. Os povos pré-colombianos apresentavam diferentes  estágios de desenvolvimento cultural e material, classificados em sociedades de coletores/caçadores e sociedades agrárias. Dentro desse segundo grupo, três culturas merecem maior destaque: os maias, os astecas e os incas. Alcançaram notáveis conhecimentos de astronomia e matemática, além de dominar técnicas complexas de construção, metalurgia e cerâmica. Desenvolveram técnicas diferentes de agricultura. Enquanto o fim da cultura maia é até hoje um mistério, sabemos que os povos astecas e incas decaíram perante a conquista espanhola.


Bibliografia

  • História Integrada Geral e Brasil – Caminho das civilizações. Autor:  José Geraldo Vinci de Moraes. Editora:. Atual -  SP: 1998
Por: José Geraldo Vinci de Moraes