quarta-feira, 31 de julho de 2013

12 erros que estragam seu sono

O que está dentro do corpo, da mente ou do quarto faz a diferença para conquistar uma noite bem dormida. Ajuste seus hábitos e garanta horas de descanso de qualidade

Raquel Paulino - especial para o iG

Getty Images
Levar o computador para a cama é um dos grandes erros que estragam o sono
A relação das pessoas com o sono é de amor ou ódio. Ao mesmo tempo em que há a turma que dorme candidamente todos os dias, existem muitas outras que simplesmente não conseguem sequer lembrar o que é uma noite bem dormida – e acham que isso é uma injustiça divina, uma falta de sorte, um fardo que precisam carregar.
Estão muito enganadas: o sono que atrapalha a vida, aquele que faz o indivíduo já acordar cansado, quase sempre é consequência de erros cotidianos que passam despercebidos. “É o que chamamos de má higiene do sono. Ninguém age propositalmente mal para não conseguir dormir, mas as atitudes do dia a dia têm consequências à noite”, explica o neurologista Geraldo Rizzo, especialista em medicina do sono e diretor do Sonolab (laboratório do sono dos hospitais Moinhos de Vento e Mãe de Deus, em Porto Alegre). 

Enciclopédia da saúde: distúrbios do sono
Entenda quais são os 12 hábitos que podem estragar o seu descanso, faça as devidas mudanças para evitá-los e durma bem!
1. Dormir com a TV ligada ou levar laptop, tablet e smartphone para a cama
O maior problema da televisão, do laptop, do tablet e do smartphone não é a distração que proporcionam, mas o tipo de iluminação que irradiam. “A luz branca artificial desses aparelhos inibe a produção de melatonina, hormônio responsável pela estimulação ao sono”, esclarece Denis Martinez, médico do sono e pesquisador de produtividade do CNPq. Dessa forma, o corpo se mantém desperto por mais tempo do que deveria e, quando se entrega ao cansaço, experimenta uma noite mal dormida, com interrupções.
2. Não desacelerar antes de ir para a cama
“É preciso ter uma rotina de recolhimento. Ir para a cama logo depois de uma atividade física ou mental intensa só trará frustrações, porque a pessoa não conseguirá dormir logo”, afirma Rizzo. Para evitar rolar na cama por horas, ele recomenda que sejam adotadas tarefas monótonas nas horas que antecedem o sono, como arrumar alguma coisa na casa (algo mínimo, não é para trocar os móveis de lugar) ou fazer palavras cruzadas e sudoku. 

Alimentos que ajudam a espantar a insônia
3. Tomar bebidas com cafeína à noite
Refrigerante, café, chá e chimarrão contêm cafeína, um estimulante que atrasa a chegada do sono. “Além disso, a cafeína prejudica a qualidade das horas dormidas. O ideal é deixar essas bebidas de lado pelo menos uma hora antes de ir para a cama”, sugere Martinez.
4. Fumar pouco tempo antes de tentar dormir
Assim como a cafeína, a nicotina é estimulante. Se fumar for inevitável (mesmo sabendo de todos os malefícios que o cigarro causa à saúde), as últimas tragadas devem ser dadas no máximo uma hora antes de se recolher ao quarto.
5. Consumir bebidas alcoólicas à noite
De acordo com Rizzo, um dos maiores e mais antigos enganos é achar que um drinquezinho ajudará a ter uma noite de descanso profundo. “Embora relaxe a maioria das pessoas, o álcool proporciona um sono fragmentado, que não passa por todos os estágios. O resultado será muito cansaço no dia seguinte”, diz 

Cuidado: Pesquisa associa insônia a risco maior de infarto
6. Ingerir calmantes ou relaxantes sem prescrição médica
Qualquer medicamento só deve ser utilizado com a orientação de um médico, mas mesmo assim há quem se arrisque a tomar um calmante ou relaxante muscular receitado a um amigo para tentar dormir. Rizzo não aprova a atitude e explica que “remédios só são considerados em último caso. Além disso, podem ter efeitos diferentes de pessoa para pessoa e, ao invés de ajudar a dormir, despertá-la ainda mais”.
7. Não preparar o ambiente
Um quarto barulhento, iluminado e mal climatizado não ajuda o sono de ninguém. Martinez dá a fórmula para o ambiente ideal: silencioso, escuro (com janelas e cortinas fechadas) e temperatura entre 17°C e 27°C.
8. Levar preocupações para a cama
“Cabeça cheia de problemas não deixa uma pessoa responsável dormir. Ela inevitavelmente ficará com os assuntos rodando no pensamento”, afirma Rizzo. Por isso, todos os e-mails devem ser enviados e todas as pendências do dia resolvidas antes de ir para a cama. É melhor ficar mais tempo acordado para garantir a mente tranquila na hora de deitá-la no travesseiro. 

Cansaço e insônia podem ser sintomas de problema na tireoide
9. Não encontrar sua posição ideal para dormir
Como cada corpo tem suas peculiaridades, Rizzo defende que não há uma regra quanto à posição para dormir. Mas encontrar a sua posição ideal, seja ela de bruços, em decúbito dorsal (com a barriga para cima) ou de lado, é essencial para uma boa noite de sono.
10. Ir para a cama com fome ou sede
“Em algum momento, a vontade de comer ou de beber um copo d’água será mais forte que o cansaço, e a pessoa levantará para fazer isso”, aposta Rizzo. Conclusão: sono interrompido e qualidade do descanso comprometida.
11. Ir para a cama logo depois de uma farta refeição
O sono é prejudicado por indisposição, tosse, ânsia e refluxo que podem surgir nessa situação porque, como esclarece Martinez, “a digestão é interrompida no momento em que a pessoa deita e a comida fica parada no estômago”. O ideal é fazer a última refeição do dia pelo menos uma hora antes de ir para a cama. Não se preocupe com a chance de ter pesadelos, porém. “Isso é mito”, garante Rizzo. 
12. Não dar a devida importância aos seus problemas de sono
Em alguns casos, noites mal dormidas não são causadas apenas pela má higiene do sono. “Muita gente acha que dormir mal é uma bobagem que se resolverá com o tempo. Não é e pode acarretar em enfermidades mais perigosas, como problemas cardíacos”, alerta Martinez. Se a qualidade do descanso não melhorar mesmo com todos os cuidados cotidianos tomados, é indispensável procurar um médico especializado em distúrbios do sono para que o problema seja diagnosticado e tratado. 

terça-feira, 30 de julho de 2013

Festa das Neves terá Cidade Negra, Sidney Magal e várias atrações; veja programação completa

Programação vai ter ainda Geraldo Azevedo e Sidney Magal, além de shows infantis e religiosos.
Shows | Em 29/07/13 às 09h35, atualizado em 29/07/13 às 12h52 | Por Correio da Paraíba
Reprodução/Internet/Arte: Portal Correio
Programação Festa das Neves

A programação da Festa das Neves deste ano foi anunciada na manhã desta segunda-feira (29) pelo prefeito Luciano Cartaxo, juntamente com um pacote de ações e obras para a cidade, no valor de R$ 580 milhões. O evento dá espaço para shows infantis e religiosos, na ideia de resgatar o histórico de festa familiar. Shows de renome nacional, como a banda Cidade Negra, e os cantores Geraldo Azevedo, Erasmo Carlos e Sidney Magal foram confirmados pela prefeitura.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o prefeito Luciano Cartaxo informou que a programação foi montada realmente pensando em trazer de volta o universo lúdico e familiar que a Festa das Neves tinha anos atrás, por isso, uma das atrações que prometem agitar a criançada é dupla de palhaços, Patati Patatá.
Durante a solenidade de divulgação da programação completa da Festa das Neves 2013, Luciano Cartaxo anunciou um pacote de ações e obras para a cidade, em comemoração aos 428 anos de João Pessoa. Segundo o prefeito, terão ações nas áreas de saúde, educação, infraestrutura urbana, habitação, desenvolvimento social e geração de emprego e renda. O prefeito, por meio de sua assessoria de imprensa, adiantou que agosto será um mês de muitas inaugurações e autorizações de obras para a cidade.
Luciano Cartaxo anunciando a programação


 Veja a programação oficial da Festa das Neves
Programação da Festa das NevesFoto: Programação da Festa das Neves
Créditos: Reprodução
Homenagem a Maria
As celebrações religiosas que são organizadas pela Arquidiocese da Paraíba, e pela Paróquia central da Capital, têm como tema este ano: “Maria, a mulher do sim, do serviço e do amor”. A programação oficial começou no último sábado, com uma celebração eucarística na Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves. Todas as demais celebrações também vão ser realizadas diariamente, na Catedral, às 19h, até o dia 4 de agosto. No dia 5 de agosto, encerramento da festa e dia do aniversário da cidade, a programação começa às 9h, com uma celebração eucarística. Às 15h, os coroinhas recitam o terço de Nossa Senhora e, às 16h, será realizada uma procissão pelas principais ruas do Centro da Capital, encerrando com a santa missa presidida pelo arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto.
Inspeção do parque
A montagem do parque iniciou na noite do último sábado (27). Os brinquedos serão dispostos entre a Avenida Dom Pedro I e a Avenida Odon Bezerra. De acordo com o diretor de serviços urbanos da Secretaria de Desenvolvimento Urbano de João Pessoa (Sedurb), Flávio Monteiro, apesar da interdição, uma das vias ficará livre para o tráfego de veículos. Hoje, o Corpo de Bombeiros fará uma inspeção nos brinquedos. “Caso não seja constatada nenhuma irregularidade, os brinquedos já estarão liberados para funcionar”, afirmou o diretor.
Os comerciantes serão instalados em diversos locais: na Praça Antenor Navarro, na Rua Visconde de Pelotas, no trajeto a partir da Praça Rio Branco até a esquina da Praça Dom Adauto e no Ponto de Cem Réis. A montagem das barracas começa amanhã e um sorteio definirá onde cada comerciante ficará instalado.
A parte profana da Festa das Neves começará na próxima quinta-feira, dia 1º de agosto, e se estende até o dia 5, com apresentações musicais no Ponto de Cem Réis e de cultura popular e exposição fotográfica nas praças Rio Branco e Dom Adauto. 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Cidades têm alta do IDH, apesar do baixo desempenho em educação



DE BRASÍLIA . Folha de São Paulo.



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Apesar do baixo desempenho em educação, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal brasileiro subiu 47,5% nas últimas duas décadas, saindo da classificação "muito baixo" para o nível considerado "alto".
Essa é a uma das principais conclusões do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, pesquisa da ONU feita com a ajuda do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), subordinado à Presidência da República, e da Fundação João Pinheiro, do governo de Minas Gerais. O estudo foi divulgado hoje.
Os dados foram calculados usando os Censos de 1991, 2000 e 2010 --e não captam, portanto, o governo Dilma Rousseff.
Um número que exemplifica o novo cenário é a quantidade de municípios de IDHM "muito baixo". Em 1991, eram 85%. Hoje, são apenas 0,6%. Já a quantidade de municípios brasileiros com IDHM "muito alto" saltou de 0 em 1991, 133 em 2000 (2,4%) para 1.889 (33,9%) em 2010. Isso significa que um a cada três municípios do Brasil hoje tem IDHM "alto".
O IDHM é uma versão local do IDH, o índice social sintético usado pela ONU para avaliar o grau de desenvolvimento humano em países e considerado um contraponto a outras estatísticas --como o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), por exemplo.
Tanto o IDH quanto o IDHM usam três dimensões (Longevidade, Renda e Educação) para criar um número que vai de 0 (pior) a 1 (melhor). No entanto, as variáveis globais e locais de cada categoria são diferentes, impedindo que eles sejam comparáveis.
Segundo os atuais critérios, o IDHM brasileiro em 1991 era de 0,493 (próximo do teto da classificação "muito baixo", que é 0,500).
Após quase dez anos, comandado no plano federal pelos governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o índice subiu 24,1% e chegou a 0,612 --ou "médio", segundo a escala estabelecida.
Na década seguinte, dominada pelos governos petistas de Lula, o número continuou crescendo, ainda que de maneira menos acelerada (18,7%), e alcançou em 2010 0,727, quebrando a barreira de 0,700 a partir da qual o IDHM é tido como "alto".
Dentre as três dimensões, a que tem o menor "hiato", ou seja, a mais próxima da nota máxima de 1, é longevidade (esperança de vida ao nascer). Seu índice é de 0,816. Em seguida está a renda (renda mensal per capita), com 0,739, seguida então da educação (0,637).
Mais de 30% das cidades brasileiras têm uma nota inferior a 0,500 ("muito baixo") no quesito educação.
No entanto, em termos de crescimento, a última é que tem o melhor desempenho (aumentou 128,3% nos últimos 20 anos). Em grande medida, esse aumento é explicado pelo baixo patamar do qual o número saiu: 0,279 em 1991.
A categoria é ainda a que passou pela principal mudança metodológica na publicação deste ano. Antes, ela era medida pela taxa bruta de frequência escolar. No entanto, os pesquisadores entenderam que o país já ultrapassou a fase que a mera frequência era o aspecto mais relevante da dimensão e passaram a contar a evolução dos alunos no ciclo escolar.
O índice da categoria agora é uma média da porcentagem de crianças de 0 a 6 anos na escola, da porcentagem das crianças de 11 a 13 anos nos anos finais do fundamental, da porcentagem de adolescentes de 15 a 17 anos com fundamental completo e da porcentagem de adultos entre 18 a 20 anos com médio completo.
Com a publicação do novo Atlas já sob o novo cálculo, os IDHMs anteriores ficam desconsiderados.
MELHORES E PIORES
O Atlas permite ranquear os municípios tanto em relação ao IDHM quanto às suas dimensões.
Após dez anos, as três primeiras posições da lista continuam inalteradas: em primeiro lugar está São Caetano do Sul (SP), com IDHM de 0,862. Em seguida vem Águas de São Pedro (SP), com 0,854. Depois aparece Florianópolis (SC), com 0,847 --é a capital melhor colocada.
Já as três piores são Melgaço (PA), com IDHM de 0,418, seguida de Fernando Falcão (MA), com 0,443 e Atalaia do Norte (0,450).
Dentre as Unidades da Federação, o Distrito Federal (0,824) é a primeira. Mas o caso do DF, por ter uma população pequena e com forte presença de funcionários públicos federais, é considerada uma exceção. O Estado com melhor IDHM é São Paulo (0,783), seguido por Santa Catarina (0,774).
Editoria de Arte/Folhapress
CAUSAS
Alguns vetores ajudam a explicar a evolução do IDHM: a própria melhora da educação, que tem efeitos dispersos, a queda do desemprego, o aumento real do salário mínimo e o controle da inflação. Já os programas de transferência de renda não tem tanto peso, disse Marcelo Neri, presidente do Ipea.
"O Bolsa Família é um coadjuvante", afirmou Neri. "A evolução é extraordinária. Mas os indicadores ainda são muito ruins."
Os dados podem ser acessados na íntegra no site do estudo
Editoria de Arte/Folhapress

Aluno de SP poderá repetir em 5 das 9 séries

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FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO
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O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), decidiu fazer uma reorganização nos ciclos e nos currículos da rede municipal de ensino.
A proposta em estudo prevê que possa haver reprovação em até cinco séries do ensino fundamental, ante as atuais duas. E, em alguns casos, poderá haver a dependência de matérias.
O documento com a proposta, obtido pela Folha, foi enviado pela Secretaria Municipal de Educação há cerca de dez dias a dirigentes da rede para discussão.
Ainda pode haver mudanças até a apresentação oficial, em cerca de 15 dias.
Hoje, os alunos só podem ser retidos ao final do 5º e do 9º anos, séries que finalizam os ciclos atuais. O mesmo acontece na rede estadual.
A proposta é que os ciclos passem a terminar na 3ª, na 6ª e na 9ª séries (com possibilidade de reprovação) e que possa haver retenção também na 7ª e na 8ª.
Editoria de arte/Folhapress
Desde o início da gestão, o secretário da Educação, Cesar Callegari, tem sinalizado a possibilidade de adotar a reprovação no 3º ano, destacando que seria apenas em casos graves, em que o aluno precise rever o conteúdo ao final do ciclo de alfabetização.
Como hoje a primeira retenção só pode ocorrer no 5º ano, a avaliação do secretário é que se demora muito para recuperar um aluno que não foi alfabetizado. Não havia sido apresentada, até então, a possibilidade de reprovação no 7º e no 8º anos, que estão no meio de ciclo.
A possibilidade de reprovação é vista por parte dos professores como uma forma de inibir a indisciplina nas salas e de evitar que alunos avancem sem saber o conteúdo.
Já educadores apontam que um repetente tende a ter desempenho pior para todo o restante da vida escolar, com mais chances até de evadir -e que alguns estudantes precisam de mais tempo para aprender o mesmo conteúdo.
A melhoria da qualidade do ensino fundamental é um dos principais desafios do prefeito Haddad. Hoje, a rede municipal de ensino da cidade de São Paulo São Paulo tem cerca de 1 milhão de alunos.
Nos últimos anos, o município não atingiu as metas federais, que consideram desempenho dos alunos em português e matemática e a taxa de aprovação. Haddad, ex-ministro da Educação, tem participado pessoalmente das discussões sobre as mudanças na área.
SEM DETALHAMENTO
Chamado de minuta para consulta pública, o documento não aborda o risco de aumento de reprovação.
Afirma apenas que, para as três séries finais do ensino fundamental, há a possibilidade de o aluno ficar de dependência -ou seja, se reprovar em português, por exemplo, o aluno refaz apenas essa disciplina, mas passa de série. Ainda não há um detalhamento sobre como fica a situação do estudante que ficar de dependência em uma matéria no último ano ou daquele que mudar de rede.
Na proposta, também ainda não estão definidas quantas matérias seriam necessárias para reprovar totalmente o estudante.
Procurada pela reportagem, a gestão de Fernando Haddad afirmou que não comentaria as ideias do documento por ele poder ainda passar por alterações.
Outra proposta da gestão é que haja ao menos duas avaliações por semestre aos estudantes (hoje as escolas definem quantas aplicarão), e as notas devem ser enviadas às famílias, para que elas sejam mais envolvidas no cotidiano escolar.
A minuta enviada aos dirigentes de ensino prevê ainda a possibilidade de uma mesma unidade de ensino infantil abrigar crianças de 0 a 5 anos. Hoje, elas ficam divididas em dois tipos de escolas, de 0 a 3 anos e de 4 a 5 anos. O texto não explica o porquê da alteração

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Tribunal Regional do Trabalho condena faculdade a pagar R$117 mil à professora

Decisão foi da 1ª Turma de julgamento por redução do intervalo interjornada
Justiça | Em 25/07/13 às 21h20, atualizado em 26/07/13 às 08h32 | Por Redação com TRT
Imagem ilustrativa

Uma ex-professora da Unesc Faculdades receberá verbas rescisórias que totalizam aproximadamente R$ 117 mil por redução do intervalo interjornada, supressão do gozo de férias e pelo trabalho habitualmente exercido em horas extras, como a orientação na elaboração de monografias de alunos e a supervisão em laboratório de prática jurídica, entre outras atividades.
Ainda quando tramitava o processo perante o Juízo da 5ª Vara do Trabalho de Campina Grande, a instituição de ensino empregadora alegou que as verbas rescisórias pretendidas não eram devidas, porque houve pedido de demissão pela professora, e que a alegada jornada extraordinária não encontrava correspondência com o trabalho efetivamente exercido.
A sentença reconheceu a ausência de documentos ou provas e condenou a faculdade ao pagamento de horas extras por confissão ficta, reconhecendo, ainda, direito ao regime de tempo integral de jornada, que resultou em condenação total de R$ 250 mil.
Insuficiência de documentos
No julgamento de recursos apresentados pelas partes, a 1ª Turma de Julgamento do Tribunal Regional do Trabalho entendeu por definir a jornada de trabalho em 06 (seis) horas-aula, como instituído pelo artigo 318 da CLT, afastando alegação de aplicação de regime de tempo integral previsto para professores de instituições pública de ensino superior, mas manteve todas as condenações de verbas trabalhistas devidas por horas extras, redução do intervalo interjornada, supressão do gozo de férias, reconhecendo a insuficiência de documentos e elementos de prova a demonstrar veracidade nas alegações da Faculdade.
A professora ainda pretendia condenação em danos morais, alegando ter sofrido práticas de discriminação e repúdio por parte da coordenação do Curso em que lecionava.
Contudo, para o relator do acórdão, desembargador Vicente Vanderlei, não houve prova de discriminação. Entendeu que o ambiente de hostilidade e exclusão experimentado pela professora decorreu de desgaste natural decorrente do convívio entre os professores, não havendo conduta institucional da coordenação que configurasse constrangimento ou lesão a direito fundamentais da personalidade da professora empregada, por humilhação ou discriminação de sua pessoa. (TRT 13ª Região. 1ª Turma. Recurso Ordinário em Proc. nº 0018200-78.2012.5.13.0024). G1

Empresários buscam derrubar no Congresso veto de Dilma sobre FGTS

VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA

Empresários vão articular uma operação para derrubar, no Congresso, o veto de Dilma Rousseff ao fim do adicional de 10% de multa de FGTS cobrada nas demissões sem justa causa de trabalhadores.
O veto foi publicado ontem no "Diário Oficial da União". A justificativa de Dilma é que o fim da cobrança geraria perda anual superior a R$ 3 bilhões ao FGTS e prejudicaria investimentos em programas sociais e de infraestrutura.
Segundo a Folha apurou, representantes de entidades privadas vão procurar parlamentares para montar uma estratégia a fim de conquistar o apoio do Congresso contra a decisão da presidente.
Além do fim da multa extra do FGTS, os empresários querem derrubar o veto presidencial, publicado na segunda-feira, que impediu a prorrogação, até 2014, do Reintegra, programa de compensação a exportadores.
Editoria de Arte/Folhapress
As duas medidas foram aprovadas no Congresso neste mês a partir de negociações de setores do empresariado, impondo derrotas ao governo.
Empresários disseram à Folha que consideram que o cenário político atual favorece a derrubada de vetos.
Recente alteração na sistemática de análise dos vetos pelo Congresso estabeleceu que a votação tem que ocorrer em no máximo 30 dias. Caso contrário, passa a trancar a pauta de votações.
A derrubada de um veto exige aprovação da maioria absoluta do Congresso -metade do número de senadores e de deputados mais um- em votação secreta.
Os empresários também citam a rebelião na base aliada, insatisfeita com o tratamento do Planalto aos partidos governistas no Congresso.
Os vetos elevam ainda mais a insatisfação do setor empresarial com o governo, alvo de críticas de ser intervencionista e avesso ao diálogo.
Líderes do setor têm procurado o ex-presidente Lula para reclamar da falta de interlocução e de medidas negativas para a iniciativa privada.
No caso da multa do FGTS, os empresários dizem que o mecanismo foi criado para existir por tempo determinado, mas que o governo passou a usar o recurso para financiar o Minha Casa, Minha Vida.
O fim da multa extra representaria economia de R$ 270 milhões ao mês às empresas, segundo cálculos do setor.
No Reintegra, os empresários já contavam com o veto porque o governo argumenta que a alta recente do dólar compensa o fim do mecanismo, que devolve às empresas exportadoras parte dos tributos incidentes sobre o faturamento com exportações.
A medida vigora até o fim de 2013. A estimativa é que o fim do mecanismo vá onerar o setor exportador, em 2014, em cerca de R$ 2 bilhões.
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/07/1316894-empresarios-buscam-derrubar-no-congresso-veto-de-dilma-sobre-fgts.shtml

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Com 49%, avaliação negativa de Dilma supera positiva, diz pesquisa CNI/Ibope


O índice de desaprovação pessoal da presidente Dilma Rousseff cresceu, superando sua aprovação, mostra pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (25), encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). No levantamento, a avaliação negativa da presidente é de 49%, contra 45% de avaliação positiva. Na última pesquisa, realizada em junho, a aprovação era 71%.
A aprovação do governo Dilma caiu de 55% para 31%. O novo número representa uma queda de 24 pontos percentuais entre os que avaliam o governo como "ótimo" ou "bom", no intervalo de um mês. O número de brasileiros que avaliam o governo como "ruim" ou "péssimo" também é de 31%.
A pesquisa revela que o percentual da população que confia na presidente Dilma caiu 22 pontos percentuais em relação a junho e ficou em 45% em julho, menor do que os 50% que disseram não confiar na presidente.
Áreas de atuação
Na avaliação dos brasileiros, as áreas em que o governo federal têm a pior atuação são saúde (71%), segurança pública (40%) e educação (37%). As três áreas em que o governo apresenta melhor desempenho são: habitação e moradia (28%), fome e miséria (23%) e capacitação profissional (22%).
O levantamento ouviu 7.686 pessoas com mais de 16 anos de idade, em 434 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais.



iG 

Papa Francisco terá agenda cheia em dia da 1ª participação em ato da JMJ

Festa da Acolhida em Copacabana acontece no início da noite desta quinta.
Já pela manhã, Pontífice vai abençoar bandeira das Olimpíadas de 2016.

Do G1 Rio


Palco em Copacabana recebeu iluminação especial na noite de terça (Foto: Gabriel Bouys/AFP)Palco em Copacabana está pronto para receber o Papa Francisco nesta quinta (Foto: Gabriel Bouys/AFP)
O primeiro ato da Jornada Mundial da Juventude com a participação do Papa Francisco, nesta quinta-feira (25), será o último compromisso do dia do Pontífice de uma agenda que começa já pela manhã. Antes da Festa da Acolhida em Copacabana, às 18h, Papa Francisco terá pelo menos quatro outras atividades.
Manguinhos (Foto: Editoria de Arte/G1)
Logo ao amanhecer, o Pontífice terá dois eventos fechados. Às 7h30, realizará uma missa privada em sua residência no Rio e, às 9h45, receberá as chaves da cidade do Rio de Janeiro, no Palácio da Cidade, em Botafogo, Zona Sul. Lá, vai abençoar a bandeira dos Jogos Olímpicos de 2016.
Na única visita que fará a uma comunidade fluminense, o Papa Francisco vai até Manguinhos, na Zona Norte. Os agraciados serão os moradores de Varginha, onde ele vai discursar num campo de futebol e ainda vai conhecer a Capela São Jerônimo Emiliano.
À tarde, em outro evento fechado, o Pontífice vai encontrar conterrâneos argentinos na Catedral Metropolitana às 12h30.
Por fim, o Papa Francisco vai à Copacabana para o segundo ato central da Jornada Mundial da Juventude. De helicóptero, ele desembarca no Forte de Copacabana e, de papamóvel, vai do Posto 6 até o Leme (veja abaixo o percurso). No palco construído para o evento, ele vai realizar a acolhida aos jovens, com benção e discurso.
Papa Móvel Copacabana (Foto: Editoria de Arte/G1)
Metrô e ônibus vão funcionar 24h
O metrô e os ônibus do Rio vão estender o horário de funcionamento a partir de quinta-feira (25). Para atender a demanda de peregrinos na cidade, os serviços de transporte vão funcionar 24h até a manhã de segunda-feira (29).
Na quinta-feira (25), acontece a primeira grande cerimônia do Papa Francisco, em Copacabana. Às 17h30, o pontífice chega de helicóptero ao Forte de Copacabana. De papamóvel, percorre do Posto 6 até o Leme. No palco, ele celebra o 2º ato central da JMJ: a acolhida aos jovens, com benção e discurso.
Na quinta e na sexta-feira (26), o embarque no metrô, em direção a Copacabana, vai acontecer apenas com os bilhetes especiais, com hora marcada, das 12h até meia-noite. O Metrô Rio estendeu, até as 12h de quinta, a venda dos cartões para a JMJ.os bilhetes podem ser adquiridos das estações Pavuna, Maracanã, Praça Onze, Central, Carioca e Glória. O bilhete custa R$ 3,20 e cada cliente pode comprar até 10 unidades.
Dois dias de réveillon
Segundo o prefeito, o planejamento para os eventos desta quinta e sexta em Copacabana é para um público em torno de 1,5 milhão de pessoas nos dois dias, o equivalente a uma festa de réveillon por dois dias consecutivos.
Paes fez um apelo para que o público se informe sobre o melhor trajeto e horário tanto para o deslocamento de ida, como o de volta, de forma a aliviar o escoamento dos fiéis.
A previsão da Prefeitura é que o escoamento de todo o público se prolongue até as 4h da manhã de sexta e de sábado.
"O comitê da Jornada preparou, após encerramento da missa com o Papa, uma série de shows e apresentações. Pedimos aos os peregrinos que, se possível, observem o deslocamento das pessoas. Se 1,5 milhão resolver sair junto, isso vai criar contingência, dificuldade", disse.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Governo do Estado divulga edital para seleção de educadores para o Projovem Urbano


O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Educação (SEE), divulgou, nesta terça-feira (23), o edital do processo seletivo simplificado para educadores do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem Urbano). Estão sendo oferecidas 210 vagas para profissionais de Educação de Ensino Fundamental, Qualificação Profissional e Participação Cidadã, que atuarão em 29 municípios da Paraíba nas áreas de Língua Portuguesa, Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Matemática, Língua Estrangeira (Inglês), Participação Cidadã e Qualificação Profissional. As inscrições começam nesta quinta-feira (25).
Segundo o edital, as inscrições devem ser efetuadas no site da SEE, no link http://www.sec.pb.gov.br/projovem/ até o dia 31 de julho. O candidato só poderá se inscrever para concorrer à vaga uma única vez. Mais informações sobre as inscrições e o processo de seleção podem ser obtidas no Edital.
Os educadores trabalharão nos seguintes municípios: Bayeux, Cabedelo, Sapé, Caaporã, Pitimbú, Borborema, Pirpirituba, Serraria, Pilões, Alagoinha, Boqueirão, Soledade, Juazeirinho, Queimadas, Fagundes, Barra de Santana, Pilar, Juripiranga, Caldas Brandão, Salgado de São Félix, Riachão do Bacamarte, Mogeiro, Itaporanga, Piancó, Santana dos Garrotes, Coremas, Conceição, Igaracy e Diamante.
O processo seletivo tem caráter eliminatório e classificatório e acontecerá em três etapas: inscrição online, prova de títulos e entrevista escrita. A carga horária para os educadores do Ensino Fundamental será de 30 horas semanais, sendo 25 horas em sala de aula, no horário noturno, e 5 horas de Formação Continuada e Planejamento Integrado, que acontecerão aos sábados, no horário diurno. As atividades pedagógicas com os estudantes têm previsão de 18 meses de duração. Mais informações pelo número: (83) 3218-4347.
Clique e veja o Edital completo:
Da redação com  Secom-PB

Alheio à vontade das ruas deputado se posiciona contrário a extinção do voto secreto

Alheio à vontade das ruas deputado se posiciona contrário a extinção do voto secreto
 Mesmo com a nítida pretensão da maioria dos parlamentares na Casa de Epitácio Pessoa pela extinção do voto secreto, o deputado estadual Antônio Mineral (PSDB) não se conteve e mesmo com um forte clamor popular exigindo mais transparência nas votações das casas legislativas, demonstrou convicção na manutenção do voto secreto.

Segundo o deputado que tem base política na cidade de Patos, o voto secreto impede a ‘pressão’ por parte daqueles interessados na aprovação da respectiva matéria na Assembleia Legislativa.

“Eu acho que deveria ter o voto secreto, pois é um voto que você não está mostrando em quem está votando, assim como o eleitor que vai para as urnas e vai secreto, ele leva o seu candidato no seu coração e na sua cabeça, agora só ele sabendo em quem vota”, justificou.

Mineral disse que o voto secreto beneficia diretamente a sociedade, pois o detentor de mandato não fica com ‘amarras’ junto ao executivo.

“O voto secreto é algo que vai com o parlamentar na hora de depositar sua escolha. Se ele tem um executivo que manipula o seu voto, então no voto secreto ele vai votar de acordo com o que é melhor para a população. Acho o voto secreto mais viável, até porque o parlamentar pode votar a pedido do povo e vota a pedido da maioria e não de pressões políticas”, pontuou Mineral.

Sentimento discordado pelos deputados Anisio Maia (PT), Jutahy Menezes (PRB) e Iraê Lucena (PMDB) que elaboraram projetos com o intuito de eliminar o voto secreto na Casa de Epitácio Pessoa.

O fim do voto secreto na Assembleia Legislativa da Paraíba foi uma das bandeiras dos protestos realizados nos últimos dias em João Pessoa. O tema foi apresentado através de Projeto de Lei pelo deputado federal, Ruy Carneiro (PSDB-PB), enquanto deputado estadual, por três oportunidades.

"Naquele instante os deputados estaduais derrotaram meus projetos, mas os textos continuam à disposição da Assembleia. Basta que algum deputado estadual o apresente novamente" comentou Ruy Carneiro.

O parlamentar acredita que a Assembleia da Paraíba vai seguir o exemplo de outras Casas legislativas do Brasil, como na Assembleia de Minas Gerais e na Câmara de Vereadores de João Pessoa. “Espero que os nossos deputados estaduais sigam esse exemplo e apresentem aos paraibanos o fim do voto secreto. Isso representa vigilância cidadã e compromisso com a transparência. Estou satisfeito com a retomada desse debate na Paraíba e confiante na vitória do povo”, afirmou Ruy Carneiro.


E você amigo internauta concorda com o fim do voto secreto? Opine no espaço destinado aos comentários.


Henrique Lima

PB Agora

MPF-PB recorre da sentença que condenou o senador Cícero Lucena

Ministério Público Federal entende que houve dano aos cofres públicos.
Cícero Lucena foi condenado por improbidade administrativa em 2012.

Do G1 PB


Senador Cícero Lucena (PSDB), comentou decisão da juíza da 3ª Vara Federal  (Foto: André Resende/G1)Senador Cícero Lucena (PSDB) foi condenado por
improbidade administrativa em outubro de 2012
(Foto: André Resende/G1)
O Ministério Público Federal na Paraíba (MPF) recorreu da sentença que condenou o ex-prefeito de João Pessoa e atual senador Cícero Lucena (PSDB) por improbidade administrativa. A Justiça também condenou Everaldo Sarmento, Giovanni Gondim Petrucci e as construtoras Norberto Odebretch S.A e Saneamento, Construção e Comércio Ltda (Sanccol). O recurso de apelação foi interposto na segunda-feira (22) e tramitará no Tribunal Regional Federal da 5ª Região.

Na sentença, a Justiça considerou que não estava demonstrada a existência de dano aos cofres públicos, condenando os réus apenas por atos que atentam contra os princípios da administração pública. No entanto, o Ministério Público Federal entende que houve dano presumido com a dispensa indevida de licitação, como também há nos autos do processo, segundo o MPF, “prova inequívoca” da existência de danos reais.

O MPF pede que os réus sejam enquadrados também na conduta prevista no artigo 10 da Lei de Improbidade, que trata de frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente.
De acordo com o MPF, a Justiça Federal ainda reconheceu que, durante a execução das obras previstas no convênio assinado entre o município de João Pessoa e a Fundação Nacional da Saúde (Funasa), houve o aproveitamento ilegal da concorrência pública, realizada vários anos antes, direcionando a execução de obras para a empresa Sanccol, indicada pelo então prefeito. Além disso, ao repassar indevidamente o contrato para a Sanccol, a Construtora Norberto Odebretch S.A recebeu da Sanccol uma comissão de 8%, o que, segundo o MPF, reflete um recurso inteiramente desperdiçado dos cofres públicos. Para o MPF, tais obras deveriam ter sido objetos de licitações próprias.

Na apelação, o MPF argumenta que foi claramente demonstrado e reconhecido na sentença que o então prefeito de João Pessoa determinou o aproveitamento da concorrência pública após celebrar um convênio com o Ministério da Saúde, em razão do qual foi repassado pela União o valor de R$ 2.449.991,70, destinado à construção de sistema de esgotamento sanitário no Bairro do Bessa.

Nessa licitação, datada de 24 de março de 1992, a Prefeitura firmou contrato com a Norberto Odebrecht para construir a estação de tratamento de esgotos sanitários da bacia do Paraíba e a rede coletora de esgotos sanitários do Bessa. Na prática, para executar o objeto do convênio, a Odebrecht teria repassado, mediante ajuste ardiloso, a cessão do contrato à empresa Sanccol, “escolhida” pelo réu Cícero Lucena para a realização das obras, conforme informou o MPF.

Cícero recebe notícia com ‘estranhamento’
Por meio de nota, a assessoria do senador Cícero Lucena informou que estranhou “a exploração requentada”, uma vez que a movimentação processual é de março de 2012.

A nota ainda afirma que o senador não concorda com a sentença, já interpôs recurso e ainda acrescenta que, no recurso, a defesa fez referência ao fato de que, em outra ação idência, Cícero foi absolvido.

“Vale ressaltar que a obra foi feita, entregue, o convênio foi aprovado, não houve superfaturamento ou imputação de débito”, diz a nota. “A prova maior de que não houve desvio é que não foi interposta nenhuma devolução de recursos. Por uma razão simples: a Justiça reconheceu que a obra foi feita e que não houve superfaturamento”.

Entenda o caso
A juíza Cristiane Mendonça Lage, substituta da 3ª Vara Federal, condenou, em outubro de 2012, Cícero Lucena por improbidade administrativa em atos de sua administração que aconteceu entre os anos de 1997 e 2004, quando foi prefeito de João Pessoa por dois mandatos consecutivos.

A Ação Civil Pública por Improbidade Administrativa, que tem como autor o Ministério Público Federal, apontava problemas em obras da prefeitura que incluem equipamentos públicos que constam como prontos e que nunca foram concluídos apesar de aditivos de verba pública.

A pena prevista no caso do senador é de suspensão dos direitos políticos por quatro anos, pagamento da multa civil, no valor equivalente a 20 vezes o valor da remuneração do prefeito do município de João Pessoa em setembro de 2001, corrigido monetariamente desde então, e acrescidos de juros legais, a partir da citação. Apesar da condenação por improbidade administrativa, a decisão da juíza o absolve do crime de superfaturamento em obras.

Ministro levou família a Cuba em jato oficial

FILIPE COUTINHO
DE BRASÍLIA
Folha de São Paulo
O ministro Aldo Rebelo (Esporte) usou um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) para ir a Cuba no Carnaval com a mulher, o filho e assessores.
Ele esteve em Havana em missão oficial e justificou a carona à mulher e ao filho dizendo que ambos também foram convidados pelo governo cubano.
Nenhum dos dois representou o governo brasileiro na missão. Quando o ministério publicou nota sobre a viagem de Aldo, em fevereiro, o nome deles não constava na lista oficial da comitiva.
Renan afirma que 'não houve absolutamente nenhum erro' ao utilizar avião da FAB
Joaquim Barbosa, presidente do Supremo, usou voo da FAB duas vezes
Presidente da Câmara pretende reembolsar a União em R$ 9.700 por uso de avião da FAB
A mulher do ministro, Rita, é coordenadora na Secretaria da Mulher do governo do Distrito Federal, controlada pelo PC do B, mesmo partido de Aldo. Já o filho, de 21 anos, é estudante universitário e estagiário.
A Folha revelou que três políticos usaram aviões da FAB para dar caronas a amigos e parentes a eventos fora da agenda oficial. Depois dos casos revelados, todos anunciaram a devolução dos valores das passagens.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), foi o primeiro flagrado dando carona a parentes para ir ver o jogo do Brasil. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), levou a mulher a uma festa de casamento da filha de outro senador em Porto Seguro.
O ministro Garibaldi Alves (Previdência) foi outro que deu carona a um empresário também para ver o jogo do Brasil. No total, os três devolveram R$ 44.245,29.
O decreto 4.244/2002, que disciplina o uso de aviões da FAB por autoridades, diz que os jatos podem ser requisitados quando houver "motivo de segurança e emergência médica, em viagens a serviço e deslocamentos para o local de residência permanente". O texto do decreto não diz quem pode ou não viajar acompanhando as autoridades.
PARCERIA
No caso de Aldo, a missão oficial a Cuba serviu para o ministro assinar fechar intercâmbio de atletas entre os dois países para os jogos de 2016. O ministro recebeu diárias de R$ 1.776,25.
O grupo saiu de Brasília no sábado de Carnaval, dia 9, fez escala em Boa Vista (RR) e só voltou na Quarta-Feira de Cinzas, dia 13 de fevereiro.
A FAB destacou um jatinho Legacy, da Embraer, com capacidade de 14 passageiros, para levar a comitiva.
Em missão oficial, os ministros têm direito a usar os jatos da FAB ou podem viajar com aviões de carreira. Foi o que ocorreu com Aldo depois de ir a Cuba em aviões da FAB. No mês seguinte ele foi à Suíça e o governo bancou passagens executivas ao custo de R$ 25 mil.
A Folha cotou preços para duas pessoas, em viagem de ida e volta entre Brasília e Havana na aviação civil. Na primeira semana de agosto, duas viagens de ida e volta custariam mais de R$ 5.500. Para novembro, o valor cai para R$ 3.600.
OUTRO LADO
Em nota, o Ministério do Esporte disse que a viagem da mulher e do filho do ministro Aldo Rebelo a Cuba, em missão oficial, não gerou custos ao governo. Segundo a pasta, os dois foram convidados pelo governo de Cuba e cumpriram a programação "definida pelo protocolo cubano".
"A esposa e o filho do ministro o acompanharam na viagem a Cuba como convidados do governo daquele país. O ministro cumpriu agenda oficial em reuniões com autoridades. Sua esposa e seu filho cumpriram programação definida pelo protocolo cubano. A presença dos dois não representou acréscimo ao custo da viagem".
O ministério, contudo, admitiu que a mulher e o filho foram em voo da Força Área Brasileira. "A esposa e o filho do ministro, também convidados do governo cubano, o acompanharam na viagem "" em avião da Força Aérea Brasileira", diz a nota.
Segundo a pasta, não houve gastos com hotel, uma vez que a mulher e o filho do ministro "foram hospedados pelo governo de Cuba".
Ainda segundo,a nota, "o ministro participou de reuniões com dirigentes, visitou centros de treinamentos e assinou acordos para a criação de grupos de trabalho que vão executar intercâmbio entre o Brasil e Cuba".

Editoria de Arte/Folhapress

terça-feira, 23 de julho de 2013



Que tristeza! A morte de Dominguinhos.

Neném do Acordeon

Eu nasci com um bocado de irmãos, éramos 16 , minha mãe, meu pai. Naquela época era tudo muito difícil, meio parecido com hoje em dia ainda, mas hoje temos mais coisas"

12/2/1941

Nasce José Domingos de Morais, em Garanhuns, no agreste pernambucano. É filho de mestre Chicão, tocador e afinador de sanfonas de oito baixos (como Januário, pai de Gonzaga)

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Ainda criança, toca triângulo com os irmãos no grupo Os Três Pinguins, formado por Moraes (sanfona) e Valdomiro (zabumba). Neném do Acordeon é seu apelido de infância

1949

Aos 7 anos, conhece Luiz Gonzaga enquanto toca na frente do hotel em que este estava hospedado, em Garanhuns. O Rei do Baião promete uma sanfona de presente ao garoto se um dia ele fosse ao Rio de Janeiro
Fotos: Reprodução/Globo News; Acervo pessoal/Paulo Vandeley
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Nasce Dominguinhos

Meu pai quis ir imediatamente pra casa de Gonzaga... Deu 2 minutos e ele pegou uma sanfona de 80 baixos e a entregou. Tudo que a gente queria na vida era uma sanfona"

1954

Muda-se para o Rio acompanhado do pai e de um dos irmãos. Radicado no subúrbio de Nilópolis, aprende outros estilos para tocar em casas noturnas da cidade, em especial o chorinho

1957

Aos 16 anos, é apadrinhado por Gonzaga, que o chama de seu 'herdeiro artístico'. Gonzagão ainda lhe daria depois o apelido que o tornaria famoso no Brasil. No mesmo ano, faz sua primeira gravação profissional ao tocar sanfona na música 'Moça de feira', em álbum de Luiz Gonzaga

1958

Aos 17 anos, casa com Janete, sua primeira mulher. Com ela tem os filhos Mauro e Madeleine
Fotos: Acervo pessoal/Paulo Vandeley
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Trio Nordestino e Anastácia

Diziam que o Gonzaga tem voz de cana rachada. Aquele negão, de chapéu de couro, de alpergata, de gibão, tocando sanfona, era uma afronta dançando chachado, aquelas coisas todas"

1958

Forma, ao lado de Zito Borborema e Miudinho, o grupo de forró Trio Nordestino. Nos anos seguintes, interessa-se por outros gêneros, como o samba, a gafieira e o bolero

1965

É convidado por Pedro Sertanejo a gravar na gravadora Cantagalo, um disco que tinha como alvo os imigrantes nordestinos que viviam no Rio
Fotos: Site oficial, Cedoc/FPA

1967

De volta aos xotes e baiões, integra excursão de Gonzagão no nordeste, dividindo-se entre sanfoneiro e motorista (Dominguinhos, aliás, tinha medo de avião). Nesta turnê, conhece a cantora pernambucana Anastácia, sua futura esposa e coautora de mais 200 canções

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Xodó baiano

Acho que muita gente enche a minha bola, mas tem muita gente tocando. Eu sou hoje em dia um veterano do instrumento, aí todo mundo respeita, todo mundo tem carinho"

1972

A convite do empresário Guilherme Araújo, acompanha Gal Costa no show 'Índia'. No ano seguinte, Gil grava 'Eu só quero um xodó', hit que depois ganharia mais de 250 regravações

1975

Participa da turnê de 'Refazenda' de Gilberto Gil, que também grava 'Tenho sede'. Passa a colaborar com mais frequência com o universo da MPB (vide foto com Nara Leão). Em 1979, compõe com o poeta Manduka 'Quem me levará sou eu', vencedor do Festival da TV Tupi
Fotos: Site oficial; Wellington Budim dos Reis/Folhapress; Divulgação

1985

Emplaca duas músicas na novela 'Roqueiro Santeiro': 'De volta pro meu aconchego', e 'Isso aqui tá bom demais', assinada junto com Chico Buarque
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Invasão do forró universitário

O sanfoneiro ficou abafado e acabou se transformando num base, foi substituído pela guitarra. O sanfoneiro, hoje em dia, não toca. Quando faz muito, é uma introdução"

1990

Durante a década inteira, Dominguinhos lança um álbum por ano. Durante esses dez anos, mostrou-se crítico ao forró universitário e eletrônico – chamando este último de 'descartável'

1997

Assina as canções do filme 'O cangaceiro', de Anibal Massaini Neto. Ele também participa cantando as músicas de Zé do Norte, presente no longa original de 1953

1999

Dez anos depois da morte de Luiz Gonzaga, grava o disco 'Você vai ver o que é bom', que traz uma música inédita do compositor Zé Dantas (parceiro de Gonzagão)
Fotos: Edu Garcia/Estadão Conteúdo; Luna Markman/G1
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100 anos de Gonzagão

Se eu comprei uma casa, criei três filhos, tudo foi a sanfoninha. Como sanfoneiro, tive oportunidade de trabalhar com muita gente boa"

2002

O CD 'Chegando de mansinho' dá a Dominguinhos seu primeiro Grammy Latino (é premiado novamente em 2010, por 'Iluminado')

2004/2007

Inicia temporada de shows com Elba Ramalho, que rende um CD. Em 2007, inicia uma parceria com o violonista gaúcho Yamandu Costa, que vira depois dois álbuns e um DVD
Fotos: João Cordeiro Jr./Folhapress, José Patrício/Estadão Conteúdo

2012

É figura atuante nas comemorações de 100 anos de Luiz Gonzaga, apesar dos problemas de saúde agravados por um câncer de pulmão. No final do ano, chega a ser internado em Recife
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Morre o cantor, compositor e sanfoneiro Dominguinhos aos 72 anos

DE SÃO PAULO

O cantor, compositor e sanfoneiro Dominguinhos morreu hoje, às 18h, em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas, aos 72 anos, em São Paulo. O músico estava internado desde 13 de janeiro no Hospital Sírio Libanês, após ser transferido do Recife.
A morte foi confirmada à Folha pela mulher do músico, Guadalupe Mendonça.
"Vamos tentar organizar um velório em São Paulo para que as pessoas possam se despedir dele e, depois, levá-lo ao Recife para o enterro", afirmou Mendonça.

Dominguinhos

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Levy Moraes/Folhapress
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O cantor, compositor e sanfoneiro Dominguinhos posa foto; o músico morreu nesta terça-feira, 23, aos 72, em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas
Dominguinhos lutava contra um câncer no pulmão há seis anos. Ele havia sido internado em 17 de dezembro no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana, com um quadro de arritmia cardíaca e infecção respiratória. Em janeiro, foi transferido para São Paulo a pedido da família.
Durante a internação no Recife, ele chegou a colocar um marca-passo para controlar a arritmia cardíaca, mas precisou da ajuda de aparelhos para respirar.
Em São Paulo, seu quadro clínico melhorou e ele chegou a deixar a UTI (unidade de terapia intensiva) do Sírio-Libanês por duas vezes, a última delas em 14 de julho.
Na segunda-feira (22), porém, retornou à UTI por causa de infecções. "Ele está bem, mas teve várias infecções e voltou para a UTI. No hospital, você fica suscetível a isso", havia dito Mendonça à Folha.
Em março, os filhos de Dominguinhos divergiam sobre seu estado de saúde. Enquanto o mais velho, Mauro Moraes, afirmava que o sanfoneiro estava em coma irreversível, outra filha, a também cantora Liv Moraes, dizia que o pai ainda tinha momentos de consciência.
Os dois brigam na Justiça pelo controle dos bens de Dominguinhos.
CARREIRA
Em uma de suas últimas apresentações, no dia 13 de dezembro, o artista havia feito show em homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga, em Exu, no interior de Pernambuco.
Músico desde a infância, Dominguinhos foi, desde o início da carreira, incentivado por Gonzaga, que o consagrou como herdeiro artístico.
José Domingos de Moraes, Dominguinhos, nasceu em Garanhuns (PE), em 12 de fevereiro de 1941, começou a tocar e compor aos oito anos, com uma sanfona de oito baixos em feiras livres, para em seguida se profissionalizar com a de 48, 80 e 120 baixos.
Em 1950, ele conheceu Luiz Gonzaga, que o convidou para conhecer o Rio --o que acabou acontecendo quatro anos depois, quando Dominguinhos tinha 13 anos. Dominguinhos recebeu de seu padrinho musical uma sanfona e passou a tocar, fazer shows, participar das viagens e gravações de seus discos, o que acabou tornando-o conhecido como herdeiro musical de Gonzagão.
Dominguinhos teve músicas gravadas pelos maiores nome da MPB, como "Eu Só Quero um Xodó (em parceria com Anastácia), grande sucesso de Gilberto Gil, e "De Volta pro Aconchego" (em parceria com Nando Cordel), popularizada na voz de Elba Ramalho.
MULTIFACETADO
O pai de Dominguinhos, mestre Chicão, era um famoso tocador e afinador de foles de oito baixos. Começou a tocar sanfona aos seis anos de idade, juntamente com mais dois irmãos, em feiras livres e portas de hotéis do interior de Pernambuco.
O nome Dominguinhos foi uma sugestão de Luiz Gonzaga, que considerou que o apelido de infância, Neném, não o ajudaria na trajetória artística.
Em 1957, aos 16 anos, fez sua primeira gravação, tocando sanfona em um disco de Gonzaga, na música "Moça de Feira", de Armando Nunes e J.Portela.
No mesmo ano, em viagem ao Espírito Santo, com Borborema e Miudinho, formou um trio, batizado de Trio Nordestino.
Participou do primeiro disco gravado por Elba Ramalho, "Ave de Prata", dem 1979. Em 1980, participou do Segundo Festival Internacional de Jazz de São Paulo. Em 1981, participou, com destaque, do programa "Som Brasil", na TV Globo.
Na década de 1980, suas composições "De Volta pro Meu Aconchego", em parceria com Nando Cordel, gravada por Elba Ramalho, e "Isso Aqui Tá Bom Demais", em parceria com Chico Buarque, e gravada pelos dois, foram incluídas na novela "Roque Santeiro", da TV Globo, o que fez aumentar sua popularidade.
Em 1984, Chico Buarque gravou a composição "Tantas Palavras", parceria de Chico e Dominguinhos, que se tornaria outro sucesso.
DISCOGRAFIA

1965 "Dominguinhos"
1973 "Tudo Azul"
1973 "Lamento de Caboclo Tropicana"
1975 "O Forró de Dominguinhos"
1976 "Domingo, Menino Dominguinhos"
1977 "Oi, Lá Vou Eu"
1978 "Ó Xente Fontana"
1979 "Após Tá Certo"
1980 "Quem me Levará Sou Eu"
1981 "Querubim"
1982 "Simplicidade"
1982 "A Maravilhosa Música Brasileira"
1983 "Festejo e Alegria"
1985 "Isso Aqui Tá Bom Demais"
1986 "Gostoso Demais"
1987 "Seu Domingos"
1988 "É isso Aí! Simples como a Vida"
1989 "Veredas Nordestinas"
1990 "Aqui Tá Ficando Bom"
1991 "Dominguinhos é Brasil"
1992 "Garanhuns"
1993 "O Trinado do Trovão"
1994 "Nas Quebradas do Sertão"
1994 "Choro Chorado"
1995 "Dominguinhos É Tradição"
1996 "Brasil Musical"
1996 "Pé de Poeira Continental"
1997 "Dominguinhos e Convidados Cantam Luiz Gonzaga"
1998 "Nas Contas do Brasil"
1999 "Você Vai Ver O que É Bom"
2000 "Dominguinhos Ao vivo"
2001 "Lembrando de Você"
2003 "Duetos"
2006 "Conterrâneos"
2007 "Yamandu+Dominguinhos"
2008 "Conterrâneos"
2009 "Dominguinhos Ao vivo"
2010 "Iluminado Dominguinhos"
2010 "Lado B" .
Folha de São Paulo.