Paes diz que vai acatar decisão da Câmara do Rio sobre CPI dos Ônibus
Dos 5 membros da comissão, quatro não votaram a favor da instalação.
Manifestantes ocuparam a Casa na 5ª-feira e devem ficar até segunda (12).
"Não gosto de comentar muito os assuntos do Parlamento. O governo em nenhum momento se posicionou a favor ou contra a CPI. O governo respeita a Câmara dos Vereadores. Então, o que a Câmara decidir a gente vai acatar", disse Paes.
Dos cinco membros da CPI, quatro deles são da base aliada do governo. A exceção é Eliomar Coelho (PSOL), que propôs a investigação e exige a presidência do caso. "O prefeito sempre deixou muito à vontade os vereadores para fazer aquilo que quisessem, tanto que vários da base do meu governo trabalharam pela CPI. Agora a decisão é da Câmara", argumentou.
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A instalação da CPI foi definida em sessão no dia 26 de junho, com
grande presença de público. Vinte e sete dos 51 vereadores votaram a
favor da instalação, quando eram necessários apenas 17 votos. No
entanto, nenhum daqueles 27 — exceto Coelho — foi escolhido para fazer
parte da discussão.Entre outras reivindicações, os ativistas pedem a anulação da reunião realizada na sexta-feira (9), que concedeu a presidência da Comissão Parlamentar de Inquérito dos Ônibus para o vereador Chiquinho Brazão e o posto de relator da comissão para o vereador Professor Uóston.
Neste sábado, uma reunião entre ativistas, o presidente da Câmara Jorge Felippe e outros vereadores durou uma hora. Os políticos que participaram do encontro neste sábado vão apresentar aos demais, durante uma nova reunião segunda-feira (12), as propostas dos ocupantes. Em seguida, eles irão votar se acatarão ou não as reinvidicações do grupo. O encontro ainda não tem horário definido.
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