quinta-feira, 17 de janeiro de 2013


Conheça os cinco países mais perigosos para mulheres no mundo

17/01/2013 | 15h34min


DIPTENDU DUTTA / AFP
Os recentes casos de estupros coletivos na Índia têm chamado a atenção para o perigo que enfrentam diariamente as mulheres. Embora a violência e o preconceito seja uma realidade em quase todos os lugares, alguns países são especialmente perigosos para elas. Confira nas imagens a seguir os cinco países onde é mais arriscado ser mulher
Foto: DIPTENDU DUTTA / AFP

AP Photo
O quinto pior lugar para ser mulher é a Somália. O país, um dos mais pobres e violentos do mundo, apresenta perigos como alta taxa de mortalidade durante o parto, estupro, mutilação genital feminina e casamento infantil
Foto: AP Photo

AP Photo
Na Somália, 95% das mulheres sofrem mutilação genital, a maioria entre os quatro e os onze anos. Apenas 7,5% do Parlamento é composto por mulheres
Foto: AP Photo

Natalia Antelava
A Índia é o quarto país mais perigoso para as mulheres no mundo. Ele também é considerado o pior no quesito tráfico de mulheres. Aborto de meninas e casamento infantil são relativamente comuns no país
Foto: Natalia Antelava


Reprodução/HindustanTimes
Mais de 50 milhões de meninas "desapareceram" no último século na Índia. 44,5% das meninas são obrigadas a se casar antes de completar 18 anos. Na foto, a indiana Sita Chauhan, que teve a vagina perfurada pelo marido, o mecânico Sohanlal Chauhan. Todos os dias, ele colocava um cadeado no local antes de sair para trabalhar
Foto: Reprodução/HindustanTimes
Reprodução/dailymail.co.uk
    Em outubro de 2012, Pravartika Gupta, indiana de 25 anos, e sua filha Idika, de 13 meses, foram incendiadas enquanto dormiam pelo marido da jovem e seu sogro. O crime teria sido motivado por uma disputa sobre o pagamento de um dote de 11.700 libras (cerca de R$ 38 mil). Pravartika morreu cinco dias após o crime. Idika teve 55% do corpo queimado e se recupera
    Foto: Reprodução/dailymail.co.uk

    REUTERS/Zohra Bensemra
    O Paquistão é o terceiro país mais perigoso para ser mulher. Ele é considerado o pior no quesito cultural/religioso. Práticas incluem ataques com ácido e casamento forçado de crianças
    Foto: REUTERS/Zohra Bensemra

    REUTERS/Queen Elizabeth Hospital Birmingham/Handout
    No Paquistão, mais de mil meninas e mulheres são vítimas de crimes de honra todos os anos e 90% das mulheres enfrentam violência doméstica. Na foto, a garota Malala Yousafzai, de 15 anos, que foi atacada por membros do Taleban enquanto voltava da escola. Malala, que escreve em um blog sobre as dificuldades que encontra em seu país e defende a educação para as mulheres, foi abordada no ônibus e baleada na cabeça em outubro do ano passado. A garota sobreviveu e se recupera bem
    Foto: REUTERS/Queen Elizabeth Hospital Birmingham/Handout

    BBC
    Também no Paquistão, um casal foi preso em novembro do ano passado após jogar ácido na filha de 15 anos. A garota, identificada como Anusha, teve mais de 60% do corpo queimado. Segundo os acusados, a menina foi atacada após ter olhado para um garoto. O pai, Muhammad Zafar, também é acusado de ter espancado a filha e mantido a adolescente isolada sem cuidados médicos
    Foto: BBC

    AP Photo
    O segundo país mais perigoso para as mulheres é a República Democrática do Congo. Cerca de 48 mulheres são estupradas no país todos os dias. Por isso, o Congo é considerado o pior no quesito violência sexual. "A guerra é uma realidade no Congo", diz fundadora de ONG.
    Foto: AP Photo

    AP Photo
    O país considerado mais arriscado para as mulheres é o Afeganistão. Para chegar a essa conclusão, a organização Truslaw, da fundação Thomson Reuters, entrevistou 213 especialistas dos cinco continentes. A pesquisa foi realizada em 2011
    Foto: AP Photo

    AP Photo
    Além de ser considerado o país mais perigoso para as mulheres, o Afeganistão foi considerado o pior em três dos seis quesitos: saúde, desigualdade econômica e violência não sexual. Na foto acima, Sahar Gul, afegã de 15 anos, passou meses sendo torturada pelo marido e pela família dele.
    Foto: AP Photo

    STR / PARWAN PROVINCIAL GOVERNMENT / AFP
    Em um vídeo divulgado pelo governo afegão em julho de 2012, uma mulher de 22 anos identificada como Najiba é alvejada por supostamente ter traído o marido. As imagens mostram um homem disparando tiros de um rifle AK47 contra o corpo da jovem. Najiba era casada com um membro do Taleban e foi acusada de ter traído o marido com um comandante do grupo
    Foto: STR / PARWAN PROVINCIAL GOVERNMENT / AFP 
    R7.
 http://www.paraiba.com.br/

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