Deputados escolhem próximo presidente da Câmara nesta segunda
Quatro deputados disputam, mas favorito é Henrique Alves (PMDB-RN).
Se ele for confirmado, PMDB presidirá Senado e Câmara de 2013 a 2015.
A Câmara dos Deputados elege na manhã nesta segunda-feira (4) o
deputado que presidirá a Casa pelos próximos dois anos, até o término do
mandato da presidente Dilma Rousseff. A disputa deverá ter quatro
candidatos: Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Rose de Freitas (PMDB-ES),
Júlio Delgado (PMDB-MG) e Chico Alencar (PSOL-RJ).
O candidato oficial do PMDB, maior bancada da Câmara, e que conta com o apoio do PT, é Henrique Alves. Se a eleição dele se confirmar, o PMDB passará a comandar as duas casas do Congresso. Na última sexta (1º), Renan Calheiros (PMDB-AL) foi escolhido presidente do Senado e do Congresso Nacional.
A tela apresenta foto e nome dos quatro candidatos. O parlamentar terá apenas que selecionar a opção desejada. O quórum mínimo para a votação é de 257 deputados e para vencer em primeiro turno o candidato precisa receber mais que a metade dos votos computados. Se isso não ocorrer, os dois deputados mais votados vão ao segundo turno. Pelas regras da Câmara apenas candidatos poderão discursar. Cada um terá 15 minutos.
No momento em que forem escolher o presidente da Câmara, os deputados também elegerão os ocupantes da primeira-vice-presidência, segunda vice-presidência e quatro secretarias.
Os líderes partidários já entraram em acordo sobre os deputados que devem ser escolhidos para esses cargos. Confira abaixo os nomes indicados:
Primeira vice-presidência da Câmara: André Vargas (PT-PR)
Segunda vice-presidência da Câmara: Fábio Faria (PSD-RN)
Primeira-secretaria: Márcio Bittar (PSDB-AC)
Segunda-secretaria: Simão Sessim (PP-RJ)
Terceira-secretaria: Maurício Quintella Lessa (PR-AL)
Quarta-secretaria: Carlos Biffi (PT-MS)
O deputado Júlio César (PSD/PI) se registrou como candidato avulso à vaga de 2º vice-presidente, e Waldir Maranhão (PP/MA) e Vilson Covatti (PP/RS), registraram-se como candidatos avulsos à vaga de 2º secretário.
Henrique Eduardo Alves
Favorito dentre os parlamentares para assumir a presidência da Câmara, o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves, é deputado há 42 anos, atualmente no 11º mandato consecutivo. Nas últimas semanas foi alvo de denúncias de que teria beneficiado a empresa de um assessor com emendas parlamentares destinadas a obras no Rio Grande do Norte. No mês passado, Aloizio Dutra de Almeida, que trabalhava há 13 anos no gabinete de Alves, pediu demissão.
Além disso, reportagem da revista "Veja" revelou que o deputado destinou verbas de gabinete para contratar serviços de uma locadora de carros de fachada, em nome de uma laranja.
Alves é formado em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele assumiu o primeiro mandato como deputado em 1970, aos 22 anos, quando o Brasil ainda vivia sob o regime militar. O peemedebista foi reeleito sucessivamente e assumiu a liderança do partido em 2007. Ele foi derrotado em duas disputas pela prefeitura de Natal, em 1988 e 1992.
Rose de Freitas
Atual vice-presidente da Câmara e do Congresso Nacional, a deputada Rose de Freitas (PMDB-ES) se lançou candidata contrariando a orientação do PMDB, que apóia oficialmente Henrique Alves.
Rose de Freitas está no 6º mandato parlamentar, tendo sido eleita pela primeira vez em 1987. Como vice-presidente, a deputada já presidiu sessões plenárias da Câmara e do Congresso nos últimos dois anos.
Ao registrar oficialmente a candidatura na última sexta (1º), ela afirmou esperar votos de parcela dos deputados do PMDB e disse que o partido está "rachado". "Teremos votos em todos os partidos. Agora, o PMDB, sem dúvida, está rachado."
Júlio Delgado
O deputado Júlio Delgado é o nome do PSB para a candidatura à Câmara. O partido, aliado ao governo federal, ganhou espaço nas eleições de 2012 e é visto com cautela pelo PT, que teme o lançamento pela sigla de candidato próprio à presidência da República em 2014.
Indagado na última sexta (1), se o lançamento de candidato ao comando da Câmara seria uma estratégia de expansão do PSB, Delgado afirmou: "O presidente do partido, Eduardo Campos [governador de Pernambuco], tem acompanhado a eleição aqui separando esse processo de qualquer processo futuro. Essa candidatura mostra que o PSB tem quadros e segue sua linha de crescimento das eleições de 2010 e 2012."
Nascido em 1966, Delgado foi duas vezes prefeito de Juiz de Fora (MG). Assumiu o primeiro mandato como deputado federal em 1999.
Chico Alencar
Em seu terceiro mandato como deputado federal, o professor de história carioca Chico Alencar será o candidato do PSOL na disputa pela presidência da Câmara. Aos 63 anos, ele faz parte do grupo de parlamentares independentes da Casa, que não se aliam à base governista nem aos partidos de oposição.
Militante do antigo MDB, partido que fazia oposição ao regime militar, Chico ingressou nas fileiras do PT em 1987. Nos partido, se elegeu vereador, deputado estadual e federal.
Em 2005, Chico integrou o grupo de petistas que foi expulso da legenda após divergir de orientações da cúpula. No mesmo ano, os dissidentes fundaram o PSOL. Desde que integrou a sigla, Chico Alencar é voz ativa na crítica tanto ao governo quanto a parlamentares da oposição acusados de irregularidades. g1.globo.com/politica.
O candidato oficial do PMDB, maior bancada da Câmara, e que conta com o apoio do PT, é Henrique Alves. Se a eleição dele se confirmar, o PMDB passará a comandar as duas casas do Congresso. Na última sexta (1º), Renan Calheiros (PMDB-AL) foi escolhido presidente do Senado e do Congresso Nacional.
Os
deputados Chico Alencar (PSOL-RJ), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN),
Rose de Freitas (PMDB-ES) e Júlio Delgado (PSB-MG), que disputam
presidência da Câmara (Fotos: Agência Câmara)
A eleição na Câmara é secreta, assim como a realizada pelo Senado. A
diferença é que enquanto senadores tiveram que votar com cédulas de
papel, os deputados registrarão a escolha em um painel eletrônico. Foram
instaladas no plenário 19 cabines de votação, uma delas destinada a
deficientes físicos.A tela apresenta foto e nome dos quatro candidatos. O parlamentar terá apenas que selecionar a opção desejada. O quórum mínimo para a votação é de 257 deputados e para vencer em primeiro turno o candidato precisa receber mais que a metade dos votos computados. Se isso não ocorrer, os dois deputados mais votados vão ao segundo turno. Pelas regras da Câmara apenas candidatos poderão discursar. Cada um terá 15 minutos.
No momento em que forem escolher o presidente da Câmara, os deputados também elegerão os ocupantes da primeira-vice-presidência, segunda vice-presidência e quatro secretarias.
Os líderes partidários já entraram em acordo sobre os deputados que devem ser escolhidos para esses cargos. Confira abaixo os nomes indicados:
Primeira vice-presidência da Câmara: André Vargas (PT-PR)
Segunda vice-presidência da Câmara: Fábio Faria (PSD-RN)
Primeira-secretaria: Márcio Bittar (PSDB-AC)
Segunda-secretaria: Simão Sessim (PP-RJ)
Terceira-secretaria: Maurício Quintella Lessa (PR-AL)
Quarta-secretaria: Carlos Biffi (PT-MS)
O deputado Júlio César (PSD/PI) se registrou como candidato avulso à vaga de 2º vice-presidente, e Waldir Maranhão (PP/MA) e Vilson Covatti (PP/RS), registraram-se como candidatos avulsos à vaga de 2º secretário.
Henrique Eduardo Alves
Favorito dentre os parlamentares para assumir a presidência da Câmara, o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves, é deputado há 42 anos, atualmente no 11º mandato consecutivo. Nas últimas semanas foi alvo de denúncias de que teria beneficiado a empresa de um assessor com emendas parlamentares destinadas a obras no Rio Grande do Norte. No mês passado, Aloizio Dutra de Almeida, que trabalhava há 13 anos no gabinete de Alves, pediu demissão.
Além disso, reportagem da revista "Veja" revelou que o deputado destinou verbas de gabinete para contratar serviços de uma locadora de carros de fachada, em nome de uma laranja.
Alves é formado em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele assumiu o primeiro mandato como deputado em 1970, aos 22 anos, quando o Brasil ainda vivia sob o regime militar. O peemedebista foi reeleito sucessivamente e assumiu a liderança do partido em 2007. Ele foi derrotado em duas disputas pela prefeitura de Natal, em 1988 e 1992.
Rose de Freitas
Atual vice-presidente da Câmara e do Congresso Nacional, a deputada Rose de Freitas (PMDB-ES) se lançou candidata contrariando a orientação do PMDB, que apóia oficialmente Henrique Alves.
Rose de Freitas está no 6º mandato parlamentar, tendo sido eleita pela primeira vez em 1987. Como vice-presidente, a deputada já presidiu sessões plenárias da Câmara e do Congresso nos últimos dois anos.
Ao registrar oficialmente a candidatura na última sexta (1º), ela afirmou esperar votos de parcela dos deputados do PMDB e disse que o partido está "rachado". "Teremos votos em todos os partidos. Agora, o PMDB, sem dúvida, está rachado."
Júlio Delgado
O deputado Júlio Delgado é o nome do PSB para a candidatura à Câmara. O partido, aliado ao governo federal, ganhou espaço nas eleições de 2012 e é visto com cautela pelo PT, que teme o lançamento pela sigla de candidato próprio à presidência da República em 2014.
Indagado na última sexta (1), se o lançamento de candidato ao comando da Câmara seria uma estratégia de expansão do PSB, Delgado afirmou: "O presidente do partido, Eduardo Campos [governador de Pernambuco], tem acompanhado a eleição aqui separando esse processo de qualquer processo futuro. Essa candidatura mostra que o PSB tem quadros e segue sua linha de crescimento das eleições de 2010 e 2012."
Nascido em 1966, Delgado foi duas vezes prefeito de Juiz de Fora (MG). Assumiu o primeiro mandato como deputado federal em 1999.
Chico Alencar
Em seu terceiro mandato como deputado federal, o professor de história carioca Chico Alencar será o candidato do PSOL na disputa pela presidência da Câmara. Aos 63 anos, ele faz parte do grupo de parlamentares independentes da Casa, que não se aliam à base governista nem aos partidos de oposição.
Militante do antigo MDB, partido que fazia oposição ao regime militar, Chico ingressou nas fileiras do PT em 1987. Nos partido, se elegeu vereador, deputado estadual e federal.
Em 2005, Chico integrou o grupo de petistas que foi expulso da legenda após divergir de orientações da cúpula. No mesmo ano, os dissidentes fundaram o PSOL. Desde que integrou a sigla, Chico Alencar é voz ativa na crítica tanto ao governo quanto a parlamentares da oposição acusados de irregularidades. g1.globo.com/politica.
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