A edição deste domingo do Jornal
Correio da Paraíba relembrou a cassação do mandato do então governador
Cássio Cunha Lima (PSDB) e a ascenção do peemedebista José Maranhão como
novo governador do Estado.
RELEMBRE
Cássio deixa o Governo e Maranhão assume há 4 anos
Há quatro anos, em 17 de fevereiro de 2009, o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) confirmou a cassação do então governador da Paraíba,
Cássio Cunha Lima (PSDB), e do vice José Lacerda Neto (DEM), ocorrida a
20 de novembro de 2008 pela prática de abuso de poder político e
econômico nas eleições de 2006. A decisão determinou que deixassem o
cargo imediatamente dando lugar aos segundos colocados na eleição ao
governo do Estado em 2006, o então senador José Maranhão (PMDB) e o
então vereador
e atual prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT). A posse
aconteceu no dia seguinte, registrou a “Folha de S. Paulo”, a 18 de
fevereiro.
O noticiário informava que “José Maranhão (PMDB-PB) assumiu o governo da Paraíba em meio a ações
para evitar a sua posse. A última ação foi movida pela Assembleia
Legislativa da Paraíba, presidida por Arthur Cunha Lima (PSDB) - primo
de Cássio Cunha Lima. Na ação, a Assembleia pede a convocação de
eleições indiretas e a suspensão da posse de Maranhão. Até as eleições, o
Estado seria governado interinamente por Arthur Cunha Lima, que se
licenciou do cargo para assumir provisoriamente o cargo de governador.”
Ainda a “Folha”: “Maranhão renunciou ao cargo de senador minutos antes
de chegar à Assembleia para tomar posse. A Folha Online apurou que
Maranhão esperou até o último momento para entregar sua carta de
renúncia no Senado para evitar a perda da cadeira no Senado caso não
tomasse posse hoje do governo. O presidente interino da Assembleia
Legislativa, deputado Ricardo Marcelo (PSDB), deu posse a Maranhão numa
cerimônia lotada e tumultuada”. Quando da cassação pelo TSE ocorrida a
20 de novembro de 2008, o atual senador Cássio Cunha Lima declarou, e a
imprensa nacional registrou, que “2008 ficará na história como o ano que
teve o maior equívoco judicial, porque fui condenado por aquilo que não
fiz”.
Redação
PBAGORA
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