Atividades de História do Brasil - Mineração
Questões de Vestibular: História - Brasil - Mineração
Questão 1: (UFES) A expansão do ouro aparentemente simples atraiu milhares de pessoas para a América Portuguesa cuja população estimada passou de 300 000 habitantes em 1690 para 2 500 000 em 1780. Metade desse aumento demográfico ocorreu na região mineradora. Considerando essas afirmações pode-se afirmar que:
A - O denominado “ciclo do ouro” possibilitou uma espécie de atração centrípeta para o mercado interno desenvolvido pela mineração e assim contribuiu como fator de integração regional na América Portuguesa.
B - A população atraída para a mineração também desenvolveu intensa atividade agrária de subsistência, propiciando reconhecida auto-suficiência que inibiu qualquer tipo de polarização.
C - O Regimento dos Superintendentes / Guardas-Mores e Oficiais Deputados para as Minas que em 1702 instituiu a Intendência das Minas mantinha rigorosa disciplina militar e constante vigilância na Estrada Real, impedindo o ingresso de emboabas e mascates nas regiões de ouro e diamantes.
D - O denominado “ciclo do ouro” ocasionou uma espécie de atração centrífuga, pois as riquezas auríferas de Goiás e da Bahia contribuíram para financiar simultaneamente o denominado renascimento agrícola no Nordeste do Brasil no final do século XVII.
E - A integração regional da América Portuguesa consolidou-se durante a União Ibérica (1580-1640) quando foi removida a linha de Tordesilhas, possibilitando a convergência das regiões de pecuária para o grande entreposto comercial que consagrou a região de Minas Gerais.
Questão 2: (UNIMONTES/MG) Analise as afirmativas abaixo, relacionadas às atividades econômicas no Brasil colonial.
I. A área colonial recebeu intenso fluxo de migração interna e externa e nela predominou, inicialmente, uma atividade econômica sem o suporte adequado de outras, o que gerou escassez de alimentos e inflação.
II. Salvador deixou de ser a capital do Brasil, sendo substituída pelo Rio de Janeiro, que possuía melhor localização, segundo os interesses da Coroa.
III. A metrópole passou a exercer um maior controle fiscal e político sobre a área colonial em questão, aumentando o corpo de funcionários administrativos.
Os fatos I, II e III referem-se à/ao:
A - mineração;
B - pecuária;
C - cana-de-açúcar;
D - pau-brasil.
Questão 3: (UFPE) As idéias do iluminismo foram importantes para a divulgação de concepções de mundo que condenavam a escravidão e o feudalismo. No Brasil, na época, movimentos políticos foram influenciados por estas idéias. A Inconfidência Mineira, por exemplo, no século XVIII:
A - fracassou nos seus planos e foi fortemente reprimida pelas medidas tomadas por Portugal;
B - teve a participação de escravos, lembrando a estrutura da Revolta dos Alfaiates, que aconteceu na Bahia;
C - foi uma rebelião de caráter popular que envolveu intelectuais entre as lideranças;
D - defendeu, com clareza, o fim da escravidão, seguindo, de forma revolucionária, os ideais do liberalismo.
Questão 4: (UNIFOR/CE) Em 1703, Portugal e Inglaterra assinaram um acordo comercial, o Tradado de Methuen que, segundo Celso Furtado: (...) significou para Portugal renunciar a todo desenvolvimento manufatureiro e implicou transferir para a Inglaterra o impulso dinâmico criado pela produção aurífera no Brasil. (...)Celso Furtado. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, 1969. p. 38.Sobre o período da mineração do Brasil, pode-se afirmar que:
A - deslocou para a região do nordeste da Colônia um contingente populacional, oriundo do reino e da zona litorânea, motivado pela febre do ouro;
B - permitiu a formação, em Vila Rica, de uma classe média urbana, que conspirou contra a Metrópole, objetivando a construção de um Estado republicano, com a abolição imediata da escravidão;
C - possibilitou, entre outros fatores, à Inglaterra, acumulação de capitais, que transformou o sistema bancário inglês no mais importante centro financeiro da Europa;
D - confirmou para os ingleses seus interesses mercantis sobre o continente americano, uma vez que a Coroa Portuguesa permitiu a instalação de indústrias na Colônia;
E - resultou no crescimento urbano da Colônia associado ao desenvolvimento do comércio externo, que abastecia a região do ouro.
Questão 5: (ACAFE/SC) No Brasil, a economia da mineração, durante o Período Colonial, apresentou potencialidades bem maiores do que a açucareira, embora sua área de abrangência tenha sido menor. Acerca desse tema, todas as alternativas estão corretas, exceto:
A - Ao longo das rotas das tropas de gado destinadas às áreas de mineração, surgiram inúmeras vilas, que propiciaram o povoamento do interior do Brasil.
B - A mineração desenvolveu um mercado interno de bens e serviços devido as distâncias entre a área mineradora e os portos litorâneos.
C - Uma incipiente urbanização, a abertura de inúmeros “caminhos” no interior do Brasil, a vinda de artesãos com conhecimentos técnicos, são fatores que promoveram, também, o desenvolvimento da área mineradora.
D - A mineração promoveu um grupo quase aristocrático, uma elite formada pelas idéias do iluminismo europeu que tentou buscar a ruptura do Pacto Colonial.
E - Em decorrência dos capitais gerados pela mineração, logo se desenvolveram inúmeras manufaturas, principalmente de tecidos de algodão, em áreas periféricas de São Paulo e Minas Gerais.
Questão 6: (PUC-MG) A mineração na capitania das Minas Gerais, no século XVIII, gerou intensas transformações políticas, sociais e econômicas no Brasil colonial, entre as quais podemos destacar, exceto:
A - surgimento de novas áreas de produção agropastoril para abastecer o mercado mineiro;
B - mudança da sede administrativa de Salvador para o Rio de Janeiro, em 1763;
C - aparecimento dos libertos originados de uma sociedade profundamente democrática;
D - estabelecimento de um Estado fiscal-tributário para assegurar a arrecadação régia.
Questão 7: (UFMG) Leia este trecho: De acordo com um documento de 1781, era a Capita-nia de Minas Gerais povoada “de mineiros, negociantes e o. ciais de diferentes ofícios”. Os mineiros eram os que davam maior lucro à Coroa, em razão dos quintos, mas eram os “mais pensionados, pelas grandes despesas que fazem em escravos, ferro, aço, pólvora e madeiras, tudo indispensável para a laboração de suas feitorias”. Os roceiros e fazendeiros ocupavam-se das suas culturas e da criação de gado, pagando dízimo de sua produção. Os negociantes, por sua vez, eram “utilíssimos”, deles redundando a “S. Majestade a utilidade do contrato das entradas”. Finalmente, “os mais povos das minas se ocupa cada um no exercício que têm, e dão a Sua Majestade a utilidade conforme o uso de seu viver, ainda que haja muitos vadios, e pela sua vadiação, chegam a ser facinorosos e homicidas, o que não aconteceria se houvesse modo de os reprimir e conservar debaixo de uma rigorosa sujeição, porém, como nas minas têm os seus habitantes a liberdade de darem de comer a todos aqueles, que às horas o procuram, dão assim causa a muitas desordens”. Descrição Geographica, topographica, histórica e política da Capitannia de Minas Gerais, Revista do Instituto Histórico e Geográ. co Brasileiro. 71 (1908).p. 190. (Adaptado) A partir das informações contidas nesse trecho de documento, é correto afirmar que:
A - os roceiros e fazendeiros, ocupados com suas terras de plantar e de criar, eram isentos do pagamento de impostos, o que lhes possibilitava um lucro maior que o dos mineradores;
B - os segmentos da sociedade mineira dedicados a outros negócios e ofícios, além dos de minerar, plantar e criar, não geravam riquezas para Portugal, porque não pagavam os direitos de entrada na Capitania;
C - os vadios, que tendiam, em razão do seu ócio, a se tornar malfeitores, eram perseguidos pela população e duramente reprimidos pelas autoridades, que temiam a generalização das desordens nos núcleos urbanos;
D - os mineradores, responsáveis por grandes investimentos na atividade de extração do ouro, eram aqueles que, por meio do pagamento do quinto, mais contribuíam para o enriquecimento do Real Erário.
Questão 8: (UFLA/MG) No texto:“Era nesse palácio que nos dias festivos do Contratador se reuniam seus amigos e pessoas importantes do Tijuco: havia aí jantares suntuosos à Luculo, à tarde passeios no jardim e pescaria no tanque em escaleres dourados, à noite bailes e representações teatrais: representavam-se os Encantos de Medéia, O anfitrião, Porfiar armando, Xiquinha por amor de Deus, e outras peças conhecidas daqueles tempos. É excusado dizer o luxo que Francisca da Silva ostentava nessas ocasiões, e as homenagens e congratulações que recebia dos convivas. O dinheiro e o poderio do amante elevavam-na à condição das senhoras das famílias as mais distintas!” SANTOS, Joaquim Felício dos. (...), 1976, p. 124-5. Indique a alternativa que descreve corretamente o contexto histórico em que se inscreve:
A - Descreve aspectos do cotidiano de ricos mineradores de ouro, da região de Vila Rica, na Capitania das Minas Gerais, no início do século XVIII
B - Indica o modo de vida e costumes dos donos de engenho da região produtora de açúcar no Nordeste brasileiro, no Período Colonial
C - Trata-se de um texto literário que descreve os costumes da nobreza portuguesa na corte de D. João VI, no Rio de Janeiro, no início do século XIX
D - O recorte de texto em questão descreve o poderio financeiro e a vida cultural no Distrito Diamantino, em Minas Gerais, no século XVIII
E - O autor descreve os costumes e a vida devassa dos portugueses enriquecidos pela atividade colonial no Brasil Colônia.
Questão 9: (UFPR) Sobre a mineração no Brasil colonial, assinale a alternativa incorreta:
A - Coube principalmente aos habitantes do planalto paulista e moradores da Vila de São Paulo a descoberta dos veios auríferos existentes na região das Minas Gerais em fins do século XVII.
B - A Coroa portuguesa tentou proibir a comunicação e o transporte tanto de gado como de escravos pelos caminhos do sertão para a região das Minas. Procurava, assim, impedir o comércio entre as capitanias do Nordeste – sobretudo Bahia e Pernambuco – e a região mineradora.
C - O instrumento fundamental da política de administração da região das Minas foi a criação de vilas: Vila do Ribeirão do Carmo, Vila Rica do Ouro Preto, Vila de Nossa Senhora da Conceição do Sabará, Vila de São João Del Rei e Vila Nova da Rainha de Caeté, entre outras.
D - A mineração propiciou a artesãos e artistas um amplo mercado de trabalho. Ourives, douradores, entalhadores e escultores eram procurados para embelezar os exteriores e interiores de igrejas mineiras. Ao mesmo tempo, compositores, cantores e instrumentistas eram requisitados para os trabalhos religiosos das irmandades.
E - Uma vez que a autoridade da Coroa logo se impôs no território das Minas, não houve conflitos ou confrontos armados na região, na qual imperou até o fim do ciclo da mineração a paz entre os exploradores dos veios auríferos.
Questão 10: (UEG) A sede insaciável do ouro estimulou tantos a deixarem suas terras, a meterem-se por caminhos tão ásperos, como são os das minas, que di. cilmente se poderá saber do número de pessoas que, atualmente, lá estão. Mais de 30 mil homens se ocupam, uns em catar, outros em mandar catar o ouro nos ribeiros.
ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil, 1711. Belo Horizonte; São Paulo: Itatiaia; Edusp, 1982. p. 167. O padre André João Antonil foi um dos mais argutos observadores do mundo colonial. Seu olhar percebia, em detalhes, o processo de produção de riquezas tanto no engenho quanto na atividade mineradora. O ouro transformou em profundidade a vida na colônia, pois:
A - rompeu com a mediação da metrópole portuguesa no comércio com o continente europeu. A acumulação de metais permitiu aos colonos entabularem negociações diretas com os ingleses para a compra de escravos africanos;
B - deslocou para as minas um enorme contingente de homens livres pobres e indígenas, os quais substituíram os negros na busca do metal precioso, constituindo uma sociedade marcada por intensa mobilidade social;
C - causou intenso movimento populacional, cujo impacto fez-se sentir tanto no interior da colônia quanto na metrópole, obrigando o rei português a adotar medidas para conter o fluxo migratório para o Brasil;
D - definiu uma clara política, adotada pela Coroa portuguesa, de incentivos a novas descobertas, permitindo aos colonos a livre posse das terras (datas) destinadas à mineração, minimizando assim os conflitos decor-rentes da cobrança de impostos;
E - desestimulou o desenvolvimento da atividade agropastoril nas regiões interioranas, na medida em que a mão-de-obra e os capitais estavam voltados, fundamentalmente, para a extração do minério.
Questão 11: (UFF/RJ) “As festas e as procissões religiosas contavam entre os grandes divertimentos da população, o que se harmoniza perfeitamente com o extremo apreço pelo aspecto externo do culto e da religião que, entre nós, sempre se manifestou (...). O que está sendo festejado é antes o êxito da empresa aurífera, do que o Santíssimo Sacramento. A festa tem uma enorme virtude congraçadora, orientando a sociedade para o evento e fazendo esquecer da sua faina cotidiana. (...). A festa seria como o rito, um momento especial construído pela sociedade, situação surgida “sob a égide e o controle do sistema social” e por ele programada. A mensagem social de riqueza e opulência para todos ganharia, com a festa, enorme clareza e força. Mas a mensagem viria como cifrada: o barroco se utiliza da ilusão e do paradoxo, e assim o luxo era ostentação pura, o fausto era falso, a riqueza começava a ser pobreza, o apogeu, decadência”. (Adaptado de SOUZA, Laura de Mello e. Desclassificados do Ouro. Rio de Janeiro: Graal, 1990, p. 20-23.) Segundo a autora do texto, a sociedade nascida da atividade mineradora, no Brasil do século XVIII, teria sido marcada por um “fausto falso” porque:
A - a mineração, por ter atraído um enorme contingente populacional para a região das Gerais, provocou uma crise constante de subalimentação, que dizimava somente os escravos, a mão-de-obra central desta atividade, o que era compensado pela realização constante de festas;
B - o conjunto das atividades de extração aurífera e de diamantes era volátil, dando àquela sociedade uma aparência opulenta, porém tão fugaz quanto à exploração das jazidas que rapidamente se esgotavam;
C - existia um profundo contraste entre os que monopolizavam a grande exploração de ouro e diamantes e a grande maioria da população livre, que vivia em estado de penúria total, enfrentando, inclusive, a fome, devido à alta concentração populacional na região;
D - a riqueza era a tônica dessa sociedade, sendo distribuída por todos os que nela trabalhavam, livres e escravos, o que tinha como contrapartida a promoção de luxuosas cerimônias religiosas, ainda que fosse falso o poderio da Igreja nesta região;
E - a luxuosa arquitetura barroca era uma forma de convencer a todos aqueles que buscavam viver da exploração das jazidas que o enriquecimento era fácil e a ascensão social aberta a todas as camadas daquela sociedade.
Questão 12: (FUVEST/SP) A exploração dos metais preciosos encontrados na América Portuguesa, no final do século XVII, trouxe importantes conseqüências tanto para a colônia quanto para a metrópole. Entre elas:
A - o intervencionismo regulador metropolitano na região das Minas, o desaparecimento da produção açucareira do Nordeste e a instalação do Tribunal da Inquisição na capitania;
B - a solução temporária de problemas financeiros em Portugal, alguma articulação entre áreas distantes da Colônia e o deslocamento de seu eixo administrativo para o Centro-Sul;
C - a separação e autonomia da capitania das Minas Gerais, a concessão do monopólio da extração dos metais aos paulistas e a proliferação da profissão de ourives;
D - a proibição do ingresso de ordens religiosas em Minas Gerais, o enriquecimento generalizado da população e o êxito no controle do contrabando;
E - o incentivo da Coroa à produção das artes, o afrouxamento do sistema de arrecadação de impostos e a importação dos produtos para a subsistência diretamente da metrópole.
Questão 13: (UNIFEI/MG) O século XVIII foi marcado pela descoberta de ouro e diamante nas capitanias de Minas Gerais, Bahia, Goiás e Mato Grosso. Outras capitanias também se beneficiaram desse “século de ouro” por meio das relações comerciais de abastecimento, tráfico de escravos, arrecadação em portos secos e do escoamento da mineração. As mulheres exerceram em Minas Gerais um papel destacado no exercício do pequeno comércio em vilas e cidades, resultado da convergência de duas referências culturais determinantes no Brasil, a saber.
A - A primeira delas relacionada à influência africana, pois nessas sociedades as mulheres exerciam o mando e o governo como rainhas. A segunda deriva da transposição para o mundo colonial da divisão de papéis sexuais vigentes na Europa dos séculos XVI e XVII, quando as mulheres eram livres para exercer qualquer profissão.
B - A primeira delas relacionada à influência africana, pois nessas sociedades as mulheres exerciam as tarefas de alimentação e distribuição de gêneros de primeira necessidade. A segunda deriva da transposição para o mundo colonial da divisão de papéis sexuais vigentes em Portugal, onde a legislação amparava a participação feminina, reservando-lhe o comércio de doces, bolos, frutas, melaço, hortaliças, queijo, leite, mariscos, alho, pimenta, pomada, polvilho, hóstias, mexas, agulhas, alfinetes, roupas velhas e usadas.
C - A primeira delas relacionada à influência indígena, pois, nessas sociedades marcadamente matricêntricas, cabia às mulheres a produção agrícola. A segunda deriva da tradição campesina da Europa, onde as mulheres eram produtoras de alimentos e artesãs. D - A primeira delas relacionada à influência indígena, pois, nessas sociedades marcadamente matriarcais, cabia às mulheres o controle familiar, a guerra e a alimentação dos clãs. A segunda deriva da tradição portuguesa de as mulheres dedicarem-se ao pequeno comércio.
Questão 14: (UNIMONTES/MG) “Em Minas, no século XVIII, manifestou-se artisticamente pela primeira vez uma autêntica cultura brasileira.” (MACHADO, Lourival Gomes. Arquitetura e Artes pláticas. In: HGCB. Tomo, I, Volume 2, p. 120. São Paulo: Difel, 1982) O trecho acima se confirma porque:
A - a arte barroca colonial brasileira encontrou seu expoente máximo em Minas Gerais, onde se procurou reproduzir a atividade artística européia, seguindo os modelos dos consagrados pintores e escultores renascentistas;
B - a arte, em Minas Gerais colonial, teve características peculiares, em função – entre outras – das limitações materiais provocadas pela distância em relação ao litoral e da própria constituição da sociedade mineradora;
C - a arte barroca mineira rompeu com todos os paradigmas estéticos modernos, ao fazer um retorno aos padrões artísticos grego-romanos e ao reelaborá-los de acordo com a cultura local;
D - a arte se desenvolveu, apesar da excessiva presença e atuação da Igreja Católica e da conseqüente proliferação de grande número de confrarias religiosas que se opunham à arte secularizada.
Questão 15: (FTC/BA) - Faculdade de Tecnologia e Ciências -
O mapa registra a expansão territorial da Região Centro-Sul, no Período Colonial, como resultado das atividades de:
A - cultivo e torrefação do café;
B - produção e comercialização do açúcar;
C - mineração de ouro e diamantes e da pecuária;
D - mineração do sal e lavoura algodoeira;
E - combate aos quilombos e aos invasores estrangeiros.
Questão 16: (UFPE) A produção do ouro trouxe novas expectativas de riqueza para a metrópole portuguesa, que vivia momentos de grandes dificuldades econômicas. Foi em Minas Gerais que se deu a maior produção de metais preciosos, provocando mudanças expressivas na sociedade da época. Nessa região, no século XVIII, além da riqueza e de sua exploração, pode-se destacar:
A - o combate ao governo português, através de revoltas políticas, com a participação de escravos e com ideais baseados no iluminismo, salientando-se a Revolta de Vila Rica;
B - a produção do artista Antônio Lisboa, o Aleijadinho, influenciado pelos princípios estéticos renascentistas;
C - além de obras importantes na arquitetura e na escultura, a presença de poetas como Tomás Antônio Gonzaga e Basílio da Gama;
D - uma renovação na escultura, com a obra de Manuel Lisboa, presente na construção das Igrejas;
E - a produção de uma literatura política contra Portugal, com ideais iluministas e peças teatrais com temas nacionalistas.
Questão 17: (UEFS/BA) Os conhecimentos sobre a colonização do Brasil permitem afirmar:
A - Os portugueses adotaram, de imediato, a exploração mercantilista baseada na produção em larga escala do pau-brasil, ao contrário da colonização espanhola na América, que precisou de quase um século para dar início a esse tipo de exploração.
B - O interesse mercantilista na exploração do ouro atraiu muitos estrangeiros e contribuiu para o aumento populacional, através do conseqüente desenvolvimento de uma sociedade urbana, com maior possibilidade de mobilidade social.
C - A dominação holandesa impediu a expansão da economia canavieira para o interior e foi responsável pelo declínio da produção, ao implantar a cultura do açúcar nas suas colônias africanas.
D - O declínio da produção e da mineração, ao longo do Período Colonial, levou o governo português a desenvolver, nos finais do século XIX, uma economia diversificada e policultora, quebrando a dependência externa.
E - O desenvolvimento da pecuária, ao expandir as fronteiras brasileiras, possibilitou o início da luta abolicionista, pois essa atividade cresceu em importância na pauta de exportação, exigindo cada vez mais um mão-de-obra livre e assalariada.
Questão 18: (UNESP/SP) Se bem que a base da economia mineira também seja o trabalho escravo, por sua organização geral ela se diferencia amplamente da economia açucareira. (Celso Furtado, Formação econômica do Brasil) A referida diferenciação se expressa:
A - na relação com a terra que, por ser abundante no Nordeste, não se constituía fator de diferenciação social;
B - na imposição de controle rígido das exportações de açúcar, medida não tomada em relação ao ouro;
C - na pequena lucratividade da economia açucareira e na rapidez com que os senhores de engenho se desinteressaram pela mesma;
D - no isolamento da região mineradora, que não mantinha relações comerciais com o resto da Colônia, tal como ocorria no Nordeste;
E - na existência de possibilidades de ascensão social na região das minas, uma vez que o investimento inicial não era, necessariamente, elevado.
Questão 19: (EMESCAM/ES) A economia mineradora no século XVIII, no Brasil, foi responsável em grande parte:
A - pela aceleração do processo de interiorização, ao mesmo tempo que determinou um alargamento territorial;
B - pela consolidação do governo central sediado em Salvador (1763);
C - pela diminuição do fluxo de imigrantes portugueses que deixaram a metrópole no século XVII;
D - pelo desenvolvimento de uma civilização rica em Minas Gerais, graças à grande circulação do ouro;
E - pelo revigoramento do Nordeste açucareiro, que passou a ser financiado pelas Capitanias Meridionais.
Questão 20: (UFMS) Na primeira metade do século XVIII, em plena época do ciclo do ouro (1690 - 1750), a descoberta e a exploração desse metal precioso, na região de Cuiabá, estimulou ainda mais o devassamento do sertão e a ocupação de várias regiões do interior do Brasil colonial, inclusive no antigo Mato Grosso, é correto afirmar que:
1 - a investigação cuidadosa de velhas rotas para o interior, chamadas de "roteiros paulistas", intensificou as expedições ou "entradas";
2 - a metrópole adotou medidas para proteger setores da sociedade e da economia colonial que poderiam ser afetados negativamente pela mineração do ouro, a exemplo da agricultura;
4 - houve uma maior exploração da mão-de-obra indígena no antigo Mato Grosso, bem como o extermínio de alguns povos americanos;
8 - Portugal conquistou e colonizou definitivamente os territórios que atualmente compreendem com os atuais Estados de Mato Grosso.
16 - Na região do Pantanal, povos indígenas, como os antigos paiaguás e guaricurus, não impuseram qualquer resistência bélica aos conquistadores vindos de São Paulo.
SOMATÓRIA (_____)
Questão 21: (ULBRA/RS) Relacione as colunas levando em consideração informações sobre o Brasil Colônia.
1. Exploração do Pau-brasil
2. Exploração do Açúcar
3. Extração do Ouro
( ) ação litorânea envolvendo a mão-de-obra indígena
( ) aguçou o interesse holandês no Brasil, propiciando a invasão batava no Nordeste
( ) produção vinculada à existência de latifúndios
( ) deslocou o eixo de atenção do Nordeste para o Sudeste e estimulou atividades econômicas em outras regiões do país
( ) a organização visava à monocultura para exportação
Assinale a seqüência correta da 2.a coluna:
A - 1 . 3 . 2 . 2 . 3
B - 2 . 2 . 3 . 3 . 1
C - 1 . 2 . 2 . 3 . 2
D - 2 . 1 . 2 . 3 . 2
E - 3 . 3 . 1 . 2 . 2
Questão 22: (UFES) A extração do ouro no século XVIII, assim como a produção açucareira, em época anterior, assegurou para Portugal a posse e a ocupação da colônia portuguesa na América, além de estimular o povoamento, o tráfico negreiro e as atividades intermediárias, como a pecuária e o plantio do tabaco e do algodão. Não obstante as semelhanças, a economia aurífera se diferenciou da açucareira essencialmente porque:
A - contribuiu para diminuir os preços dos alimentos e dos animais de transporte das regiões vizinhas, desestimulando, assim, os investimentos na produção de gêneros alimentícios;
B - estimulou o povoamento do interior da colônia, além de propiciar surto urbano considerável e incrementar o mercado consumidor local;
C - promoveu a expansão da pecuária e da extração das "drogas do sertão" no extremo sul da colônia, onde ocorreu grande absorção da mão-de-obra escrava negra;
D - impediu que as bandeiras organizadas para prospecção de metais preciosos no território colonial ultrapassassem os limites territoriais estabelecidos pelo Tratado de Tordesilhas;
E - exigiu maiores investimentos em capital e mão-de-obra escrava, obtidos dos negociantes da Companhia das Índias Ocidentais, os quais se especializaram em transações de empréstimo de dinheiro a juros aos mineradores.
Questão 23: (UFSCAR/SP) A crise da economia mineira e a nova conjuntura internacional, na segunda metade do século XVIII, refletiram no Brasil, contribuindo para:
A - o retorno da monocultura da cana-de-açúcar, aproveitando-se da capacidade ociosa dos engenhos nordestinos;
B - o desenvolvimento de manufaturas de tecido de algodão, estimulado pela política reformista do Marquês de Pombal;
C - a diversificação econômica, entrando na pauta de exportação da colônia produtos como algodão, tabaco, cacau, couro;
D - a emergência da monocultura do café, produto de fácil cultivo e de aceitação crescente nos mercados exteriores;
E - o aparecimento de centros econômicos na região amazônica, devido à exportação da borracha para as nações industrializadas.
Questão 24: (UFES) O Barroco foi uma das maiores manifestações artísticas e culturais ocorridas no Brasil Colônia, durante o período da exploração aurífera. É correto afirmar que, nesse período:
A - a cidade de Mariana, sede do governo português, representou o maior conjunto arquitetônico barroco nacional;
B - o Barroco, no Brasil, não apresentou características nacionais, limitando-se a uma simples cópia do Barroco europeu;
C - a cidade de Ouro Preto, centro político e econômico da região aurífera, não foi beneficiada arquitetonicamente pelo estilo barroco;
D - a grande riqueza propiciada pelo ouro permitiu que artistas se dedicassem à construção e criação de obras que expressavam os sentimentos nacionais;
E - a Capitania de São Paulo, apesar de não ter participado do processo de exploração aurífera, foi o principal centro de expressão do Barroco no país.
Questão 25: (FGV/RJ) No século XVIII a produção do ouro provocou muitas transformações na colônia.
Entre elas podemos destacar:
A - a urbanização da Amazônia, o início do ciclo do tabaco, a introdução do trabalho livre com os imigrantes;
B - a introdução do tráfico negreiro, a integração do índio, a desarticulação das relações com a Inglaterra;
C - a industrialização de São Paulo, a expansão da criação de ovinos em Minas Gerais;
D - a preservação da população indígena, a decadência da produção algodoeira, a introdução de operários europeus;
E - o aumento da produção de alimentos, a integração de novas áreas por meio da pecuária e do comércio, a mudança do eixo econômico para o Sul.
Questão 26: (UFPE) Assinale uma afirmativa errada, nas abaixo relacionadas, sobre a mineração colonial:
A - esgotaram-se rapidamente as possibilidades econômicas das grandes jazidas brasileiras do período colonial porque a mineração era superficial;
B - “faiscadores” eram os mineradores independentes;
C - a “Real Extração” foi a implantação do monopólio da exploração diamantina pelo governo português;
D - a quintação do ouro era feita nas lavras, de maneira rudimentar, e consistia na separação do ouro do cascalho;
E - a sociedade das regiões mineradoras era mais permeável e democrática do que a da região do açúcar.
Questão 27: (UNESP/SP) O açúcar e o ouro, cada qual em sua época de predomínio, garantiram para Portugal a posse e a ocupação de vasto território, alimentaram sonhos e cobiças, estimularam o povoamento e o fluxo expressivo de negros escravos, subsidiaram e induziram atividades intermediárias; foram fatores decisivos para o relativo progresso material e certa opulência barroca, além de contribuírem para o razoável florescimento das artes e das letras do período colonial. Apesar desta ação comum ou semelhante, a economia aurífera colonial avançou em direção própria e se diferenciou das demais atividades, principalmente porque:
A - não teve efeito multiplicador no desenvolvimento de atividades econômicas secundárias junto às minas e nas pradarias do Rio Grande;
B - interiorizou a formação de um mercado consumidor e propiciou surto urbano considerável;
C - o ouro brasileiro, sendo dependente do mercado externo, não resistiu à influência exercida pela prata das minas de Potosí;
D - representou forte obstáculo às relações favoráveis à Metrópole e não educou o colonizado para a luta contra a opressão do colonizador;
E - as bandeiras não foram além dos limites territoriais estabelecidos em Tordesilhas, apesar dos conflitos com os jesuítas e da ação cruel contra os indígenas do sertão sul-americano.
Questão 28: (UFU/MG) O século XVIII, no Brasil, é marcado pela atividade mineradora na região das Minas Gerais.
A análise da formação social das Minas nos leva a afirmar que, EXCETO:
A - na região das Minas Gerais a riqueza se distribui de forma harmoniosa, criando uma sociedade mais igualitária, sem grandes desníveis sociais;
B - com o desenvolvimento da atividade extrativa, cresce a camada de homens livres e pobres, vivendo de ocupações incertas e, muitas vezes, no crime e na violência;
C - as Minas do século XVIII foram uma capitania pobre, se considerarmos o pequeno número de senhores de lavras opulentos e a extensão da pobreza;
D - os vadios e desocupados, destituídos de trabalho, constituíam motivo de preocupação para os governadores, principalmente quando o ouro começou a escassear;
E - os escravos constituíam a força de trabalho das Minas, extraindo ouro dos córregos ou do seio da terra, em condições de exploração e miséria.
Questão 29: (UFG/GO) Além de Minas Gerais, foram explorados ouro e diamantes:
A - no Maranhão;
B - em Goiás;
C - em Mato Grosso;
D - as respostas (b) e (c) combinadas;
E - todas as respostas combinadas.
GABARITO: questão 1: A - questão 2: A - questão 3: A - questão 4: C - questão 5: D - questão 6: C - questão 7: D - questão 8: D - questão 9: E - questão 10: C - questão 11: C - questão 12: B - questão 13: B - questão 14: B - questão 15: C - questão 16: C - questão 17: B - questão 18: E - questão 19: A - questão 20: 15 - questão 21: C - questão 22: B - questão 23: D - questão 24: D - questão 25: E - questão 26: D - questão 27: B - questão 28: A - questão 29: D
Questão 1: (UFES) A expansão do ouro aparentemente simples atraiu milhares de pessoas para a América Portuguesa cuja população estimada passou de 300 000 habitantes em 1690 para 2 500 000 em 1780. Metade desse aumento demográfico ocorreu na região mineradora. Considerando essas afirmações pode-se afirmar que:
A - O denominado “ciclo do ouro” possibilitou uma espécie de atração centrípeta para o mercado interno desenvolvido pela mineração e assim contribuiu como fator de integração regional na América Portuguesa.
B - A população atraída para a mineração também desenvolveu intensa atividade agrária de subsistência, propiciando reconhecida auto-suficiência que inibiu qualquer tipo de polarização.
C - O Regimento dos Superintendentes / Guardas-Mores e Oficiais Deputados para as Minas que em 1702 instituiu a Intendência das Minas mantinha rigorosa disciplina militar e constante vigilância na Estrada Real, impedindo o ingresso de emboabas e mascates nas regiões de ouro e diamantes.
D - O denominado “ciclo do ouro” ocasionou uma espécie de atração centrífuga, pois as riquezas auríferas de Goiás e da Bahia contribuíram para financiar simultaneamente o denominado renascimento agrícola no Nordeste do Brasil no final do século XVII.
E - A integração regional da América Portuguesa consolidou-se durante a União Ibérica (1580-1640) quando foi removida a linha de Tordesilhas, possibilitando a convergência das regiões de pecuária para o grande entreposto comercial que consagrou a região de Minas Gerais.
Questão 2: (UNIMONTES/MG) Analise as afirmativas abaixo, relacionadas às atividades econômicas no Brasil colonial.
I. A área colonial recebeu intenso fluxo de migração interna e externa e nela predominou, inicialmente, uma atividade econômica sem o suporte adequado de outras, o que gerou escassez de alimentos e inflação.
II. Salvador deixou de ser a capital do Brasil, sendo substituída pelo Rio de Janeiro, que possuía melhor localização, segundo os interesses da Coroa.
III. A metrópole passou a exercer um maior controle fiscal e político sobre a área colonial em questão, aumentando o corpo de funcionários administrativos.
Os fatos I, II e III referem-se à/ao:
A - mineração;
B - pecuária;
C - cana-de-açúcar;
D - pau-brasil.
Questão 3: (UFPE) As idéias do iluminismo foram importantes para a divulgação de concepções de mundo que condenavam a escravidão e o feudalismo. No Brasil, na época, movimentos políticos foram influenciados por estas idéias. A Inconfidência Mineira, por exemplo, no século XVIII:
A - fracassou nos seus planos e foi fortemente reprimida pelas medidas tomadas por Portugal;
B - teve a participação de escravos, lembrando a estrutura da Revolta dos Alfaiates, que aconteceu na Bahia;
C - foi uma rebelião de caráter popular que envolveu intelectuais entre as lideranças;
D - defendeu, com clareza, o fim da escravidão, seguindo, de forma revolucionária, os ideais do liberalismo.
Questão 4: (UNIFOR/CE) Em 1703, Portugal e Inglaterra assinaram um acordo comercial, o Tradado de Methuen que, segundo Celso Furtado: (...) significou para Portugal renunciar a todo desenvolvimento manufatureiro e implicou transferir para a Inglaterra o impulso dinâmico criado pela produção aurífera no Brasil. (...)Celso Furtado. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, 1969. p. 38.Sobre o período da mineração do Brasil, pode-se afirmar que:
A - deslocou para a região do nordeste da Colônia um contingente populacional, oriundo do reino e da zona litorânea, motivado pela febre do ouro;
B - permitiu a formação, em Vila Rica, de uma classe média urbana, que conspirou contra a Metrópole, objetivando a construção de um Estado republicano, com a abolição imediata da escravidão;
C - possibilitou, entre outros fatores, à Inglaterra, acumulação de capitais, que transformou o sistema bancário inglês no mais importante centro financeiro da Europa;
D - confirmou para os ingleses seus interesses mercantis sobre o continente americano, uma vez que a Coroa Portuguesa permitiu a instalação de indústrias na Colônia;
E - resultou no crescimento urbano da Colônia associado ao desenvolvimento do comércio externo, que abastecia a região do ouro.
Questão 5: (ACAFE/SC) No Brasil, a economia da mineração, durante o Período Colonial, apresentou potencialidades bem maiores do que a açucareira, embora sua área de abrangência tenha sido menor. Acerca desse tema, todas as alternativas estão corretas, exceto:
A - Ao longo das rotas das tropas de gado destinadas às áreas de mineração, surgiram inúmeras vilas, que propiciaram o povoamento do interior do Brasil.
B - A mineração desenvolveu um mercado interno de bens e serviços devido as distâncias entre a área mineradora e os portos litorâneos.
C - Uma incipiente urbanização, a abertura de inúmeros “caminhos” no interior do Brasil, a vinda de artesãos com conhecimentos técnicos, são fatores que promoveram, também, o desenvolvimento da área mineradora.
D - A mineração promoveu um grupo quase aristocrático, uma elite formada pelas idéias do iluminismo europeu que tentou buscar a ruptura do Pacto Colonial.
E - Em decorrência dos capitais gerados pela mineração, logo se desenvolveram inúmeras manufaturas, principalmente de tecidos de algodão, em áreas periféricas de São Paulo e Minas Gerais.
Questão 6: (PUC-MG) A mineração na capitania das Minas Gerais, no século XVIII, gerou intensas transformações políticas, sociais e econômicas no Brasil colonial, entre as quais podemos destacar, exceto:
A - surgimento de novas áreas de produção agropastoril para abastecer o mercado mineiro;
B - mudança da sede administrativa de Salvador para o Rio de Janeiro, em 1763;
C - aparecimento dos libertos originados de uma sociedade profundamente democrática;
D - estabelecimento de um Estado fiscal-tributário para assegurar a arrecadação régia.
Questão 7: (UFMG) Leia este trecho: De acordo com um documento de 1781, era a Capita-nia de Minas Gerais povoada “de mineiros, negociantes e o. ciais de diferentes ofícios”. Os mineiros eram os que davam maior lucro à Coroa, em razão dos quintos, mas eram os “mais pensionados, pelas grandes despesas que fazem em escravos, ferro, aço, pólvora e madeiras, tudo indispensável para a laboração de suas feitorias”. Os roceiros e fazendeiros ocupavam-se das suas culturas e da criação de gado, pagando dízimo de sua produção. Os negociantes, por sua vez, eram “utilíssimos”, deles redundando a “S. Majestade a utilidade do contrato das entradas”. Finalmente, “os mais povos das minas se ocupa cada um no exercício que têm, e dão a Sua Majestade a utilidade conforme o uso de seu viver, ainda que haja muitos vadios, e pela sua vadiação, chegam a ser facinorosos e homicidas, o que não aconteceria se houvesse modo de os reprimir e conservar debaixo de uma rigorosa sujeição, porém, como nas minas têm os seus habitantes a liberdade de darem de comer a todos aqueles, que às horas o procuram, dão assim causa a muitas desordens”. Descrição Geographica, topographica, histórica e política da Capitannia de Minas Gerais, Revista do Instituto Histórico e Geográ. co Brasileiro. 71 (1908).p. 190. (Adaptado) A partir das informações contidas nesse trecho de documento, é correto afirmar que:
A - os roceiros e fazendeiros, ocupados com suas terras de plantar e de criar, eram isentos do pagamento de impostos, o que lhes possibilitava um lucro maior que o dos mineradores;
B - os segmentos da sociedade mineira dedicados a outros negócios e ofícios, além dos de minerar, plantar e criar, não geravam riquezas para Portugal, porque não pagavam os direitos de entrada na Capitania;
C - os vadios, que tendiam, em razão do seu ócio, a se tornar malfeitores, eram perseguidos pela população e duramente reprimidos pelas autoridades, que temiam a generalização das desordens nos núcleos urbanos;
D - os mineradores, responsáveis por grandes investimentos na atividade de extração do ouro, eram aqueles que, por meio do pagamento do quinto, mais contribuíam para o enriquecimento do Real Erário.
Questão 8: (UFLA/MG) No texto:“Era nesse palácio que nos dias festivos do Contratador se reuniam seus amigos e pessoas importantes do Tijuco: havia aí jantares suntuosos à Luculo, à tarde passeios no jardim e pescaria no tanque em escaleres dourados, à noite bailes e representações teatrais: representavam-se os Encantos de Medéia, O anfitrião, Porfiar armando, Xiquinha por amor de Deus, e outras peças conhecidas daqueles tempos. É excusado dizer o luxo que Francisca da Silva ostentava nessas ocasiões, e as homenagens e congratulações que recebia dos convivas. O dinheiro e o poderio do amante elevavam-na à condição das senhoras das famílias as mais distintas!” SANTOS, Joaquim Felício dos. (...), 1976, p. 124-5. Indique a alternativa que descreve corretamente o contexto histórico em que se inscreve:
A - Descreve aspectos do cotidiano de ricos mineradores de ouro, da região de Vila Rica, na Capitania das Minas Gerais, no início do século XVIII
B - Indica o modo de vida e costumes dos donos de engenho da região produtora de açúcar no Nordeste brasileiro, no Período Colonial
C - Trata-se de um texto literário que descreve os costumes da nobreza portuguesa na corte de D. João VI, no Rio de Janeiro, no início do século XIX
D - O recorte de texto em questão descreve o poderio financeiro e a vida cultural no Distrito Diamantino, em Minas Gerais, no século XVIII
E - O autor descreve os costumes e a vida devassa dos portugueses enriquecidos pela atividade colonial no Brasil Colônia.
Questão 9: (UFPR) Sobre a mineração no Brasil colonial, assinale a alternativa incorreta:
A - Coube principalmente aos habitantes do planalto paulista e moradores da Vila de São Paulo a descoberta dos veios auríferos existentes na região das Minas Gerais em fins do século XVII.
B - A Coroa portuguesa tentou proibir a comunicação e o transporte tanto de gado como de escravos pelos caminhos do sertão para a região das Minas. Procurava, assim, impedir o comércio entre as capitanias do Nordeste – sobretudo Bahia e Pernambuco – e a região mineradora.
C - O instrumento fundamental da política de administração da região das Minas foi a criação de vilas: Vila do Ribeirão do Carmo, Vila Rica do Ouro Preto, Vila de Nossa Senhora da Conceição do Sabará, Vila de São João Del Rei e Vila Nova da Rainha de Caeté, entre outras.
D - A mineração propiciou a artesãos e artistas um amplo mercado de trabalho. Ourives, douradores, entalhadores e escultores eram procurados para embelezar os exteriores e interiores de igrejas mineiras. Ao mesmo tempo, compositores, cantores e instrumentistas eram requisitados para os trabalhos religiosos das irmandades.
E - Uma vez que a autoridade da Coroa logo se impôs no território das Minas, não houve conflitos ou confrontos armados na região, na qual imperou até o fim do ciclo da mineração a paz entre os exploradores dos veios auríferos.
Questão 10: (UEG) A sede insaciável do ouro estimulou tantos a deixarem suas terras, a meterem-se por caminhos tão ásperos, como são os das minas, que di. cilmente se poderá saber do número de pessoas que, atualmente, lá estão. Mais de 30 mil homens se ocupam, uns em catar, outros em mandar catar o ouro nos ribeiros.
ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil, 1711. Belo Horizonte; São Paulo: Itatiaia; Edusp, 1982. p. 167. O padre André João Antonil foi um dos mais argutos observadores do mundo colonial. Seu olhar percebia, em detalhes, o processo de produção de riquezas tanto no engenho quanto na atividade mineradora. O ouro transformou em profundidade a vida na colônia, pois:
A - rompeu com a mediação da metrópole portuguesa no comércio com o continente europeu. A acumulação de metais permitiu aos colonos entabularem negociações diretas com os ingleses para a compra de escravos africanos;
B - deslocou para as minas um enorme contingente de homens livres pobres e indígenas, os quais substituíram os negros na busca do metal precioso, constituindo uma sociedade marcada por intensa mobilidade social;
C - causou intenso movimento populacional, cujo impacto fez-se sentir tanto no interior da colônia quanto na metrópole, obrigando o rei português a adotar medidas para conter o fluxo migratório para o Brasil;
D - definiu uma clara política, adotada pela Coroa portuguesa, de incentivos a novas descobertas, permitindo aos colonos a livre posse das terras (datas) destinadas à mineração, minimizando assim os conflitos decor-rentes da cobrança de impostos;
E - desestimulou o desenvolvimento da atividade agropastoril nas regiões interioranas, na medida em que a mão-de-obra e os capitais estavam voltados, fundamentalmente, para a extração do minério.
Questão 11: (UFF/RJ) “As festas e as procissões religiosas contavam entre os grandes divertimentos da população, o que se harmoniza perfeitamente com o extremo apreço pelo aspecto externo do culto e da religião que, entre nós, sempre se manifestou (...). O que está sendo festejado é antes o êxito da empresa aurífera, do que o Santíssimo Sacramento. A festa tem uma enorme virtude congraçadora, orientando a sociedade para o evento e fazendo esquecer da sua faina cotidiana. (...). A festa seria como o rito, um momento especial construído pela sociedade, situação surgida “sob a égide e o controle do sistema social” e por ele programada. A mensagem social de riqueza e opulência para todos ganharia, com a festa, enorme clareza e força. Mas a mensagem viria como cifrada: o barroco se utiliza da ilusão e do paradoxo, e assim o luxo era ostentação pura, o fausto era falso, a riqueza começava a ser pobreza, o apogeu, decadência”. (Adaptado de SOUZA, Laura de Mello e. Desclassificados do Ouro. Rio de Janeiro: Graal, 1990, p. 20-23.) Segundo a autora do texto, a sociedade nascida da atividade mineradora, no Brasil do século XVIII, teria sido marcada por um “fausto falso” porque:
A - a mineração, por ter atraído um enorme contingente populacional para a região das Gerais, provocou uma crise constante de subalimentação, que dizimava somente os escravos, a mão-de-obra central desta atividade, o que era compensado pela realização constante de festas;
B - o conjunto das atividades de extração aurífera e de diamantes era volátil, dando àquela sociedade uma aparência opulenta, porém tão fugaz quanto à exploração das jazidas que rapidamente se esgotavam;
C - existia um profundo contraste entre os que monopolizavam a grande exploração de ouro e diamantes e a grande maioria da população livre, que vivia em estado de penúria total, enfrentando, inclusive, a fome, devido à alta concentração populacional na região;
D - a riqueza era a tônica dessa sociedade, sendo distribuída por todos os que nela trabalhavam, livres e escravos, o que tinha como contrapartida a promoção de luxuosas cerimônias religiosas, ainda que fosse falso o poderio da Igreja nesta região;
E - a luxuosa arquitetura barroca era uma forma de convencer a todos aqueles que buscavam viver da exploração das jazidas que o enriquecimento era fácil e a ascensão social aberta a todas as camadas daquela sociedade.
Questão 12: (FUVEST/SP) A exploração dos metais preciosos encontrados na América Portuguesa, no final do século XVII, trouxe importantes conseqüências tanto para a colônia quanto para a metrópole. Entre elas:
A - o intervencionismo regulador metropolitano na região das Minas, o desaparecimento da produção açucareira do Nordeste e a instalação do Tribunal da Inquisição na capitania;
B - a solução temporária de problemas financeiros em Portugal, alguma articulação entre áreas distantes da Colônia e o deslocamento de seu eixo administrativo para o Centro-Sul;
C - a separação e autonomia da capitania das Minas Gerais, a concessão do monopólio da extração dos metais aos paulistas e a proliferação da profissão de ourives;
D - a proibição do ingresso de ordens religiosas em Minas Gerais, o enriquecimento generalizado da população e o êxito no controle do contrabando;
E - o incentivo da Coroa à produção das artes, o afrouxamento do sistema de arrecadação de impostos e a importação dos produtos para a subsistência diretamente da metrópole.
Questão 13: (UNIFEI/MG) O século XVIII foi marcado pela descoberta de ouro e diamante nas capitanias de Minas Gerais, Bahia, Goiás e Mato Grosso. Outras capitanias também se beneficiaram desse “século de ouro” por meio das relações comerciais de abastecimento, tráfico de escravos, arrecadação em portos secos e do escoamento da mineração. As mulheres exerceram em Minas Gerais um papel destacado no exercício do pequeno comércio em vilas e cidades, resultado da convergência de duas referências culturais determinantes no Brasil, a saber.
A - A primeira delas relacionada à influência africana, pois nessas sociedades as mulheres exerciam o mando e o governo como rainhas. A segunda deriva da transposição para o mundo colonial da divisão de papéis sexuais vigentes na Europa dos séculos XVI e XVII, quando as mulheres eram livres para exercer qualquer profissão.
B - A primeira delas relacionada à influência africana, pois nessas sociedades as mulheres exerciam as tarefas de alimentação e distribuição de gêneros de primeira necessidade. A segunda deriva da transposição para o mundo colonial da divisão de papéis sexuais vigentes em Portugal, onde a legislação amparava a participação feminina, reservando-lhe o comércio de doces, bolos, frutas, melaço, hortaliças, queijo, leite, mariscos, alho, pimenta, pomada, polvilho, hóstias, mexas, agulhas, alfinetes, roupas velhas e usadas.
C - A primeira delas relacionada à influência indígena, pois, nessas sociedades marcadamente matricêntricas, cabia às mulheres a produção agrícola. A segunda deriva da tradição campesina da Europa, onde as mulheres eram produtoras de alimentos e artesãs. D - A primeira delas relacionada à influência indígena, pois, nessas sociedades marcadamente matriarcais, cabia às mulheres o controle familiar, a guerra e a alimentação dos clãs. A segunda deriva da tradição portuguesa de as mulheres dedicarem-se ao pequeno comércio.
Questão 14: (UNIMONTES/MG) “Em Minas, no século XVIII, manifestou-se artisticamente pela primeira vez uma autêntica cultura brasileira.” (MACHADO, Lourival Gomes. Arquitetura e Artes pláticas. In: HGCB. Tomo, I, Volume 2, p. 120. São Paulo: Difel, 1982) O trecho acima se confirma porque:
A - a arte barroca colonial brasileira encontrou seu expoente máximo em Minas Gerais, onde se procurou reproduzir a atividade artística européia, seguindo os modelos dos consagrados pintores e escultores renascentistas;
B - a arte, em Minas Gerais colonial, teve características peculiares, em função – entre outras – das limitações materiais provocadas pela distância em relação ao litoral e da própria constituição da sociedade mineradora;
C - a arte barroca mineira rompeu com todos os paradigmas estéticos modernos, ao fazer um retorno aos padrões artísticos grego-romanos e ao reelaborá-los de acordo com a cultura local;
D - a arte se desenvolveu, apesar da excessiva presença e atuação da Igreja Católica e da conseqüente proliferação de grande número de confrarias religiosas que se opunham à arte secularizada.
Questão 15: (FTC/BA) - Faculdade de Tecnologia e Ciências -
O mapa registra a expansão territorial da Região Centro-Sul, no Período Colonial, como resultado das atividades de:
A - cultivo e torrefação do café;
B - produção e comercialização do açúcar;
C - mineração de ouro e diamantes e da pecuária;
D - mineração do sal e lavoura algodoeira;
E - combate aos quilombos e aos invasores estrangeiros.
Questão 16: (UFPE) A produção do ouro trouxe novas expectativas de riqueza para a metrópole portuguesa, que vivia momentos de grandes dificuldades econômicas. Foi em Minas Gerais que se deu a maior produção de metais preciosos, provocando mudanças expressivas na sociedade da época. Nessa região, no século XVIII, além da riqueza e de sua exploração, pode-se destacar:
A - o combate ao governo português, através de revoltas políticas, com a participação de escravos e com ideais baseados no iluminismo, salientando-se a Revolta de Vila Rica;
B - a produção do artista Antônio Lisboa, o Aleijadinho, influenciado pelos princípios estéticos renascentistas;
C - além de obras importantes na arquitetura e na escultura, a presença de poetas como Tomás Antônio Gonzaga e Basílio da Gama;
D - uma renovação na escultura, com a obra de Manuel Lisboa, presente na construção das Igrejas;
E - a produção de uma literatura política contra Portugal, com ideais iluministas e peças teatrais com temas nacionalistas.
Questão 17: (UEFS/BA) Os conhecimentos sobre a colonização do Brasil permitem afirmar:
A - Os portugueses adotaram, de imediato, a exploração mercantilista baseada na produção em larga escala do pau-brasil, ao contrário da colonização espanhola na América, que precisou de quase um século para dar início a esse tipo de exploração.
B - O interesse mercantilista na exploração do ouro atraiu muitos estrangeiros e contribuiu para o aumento populacional, através do conseqüente desenvolvimento de uma sociedade urbana, com maior possibilidade de mobilidade social.
C - A dominação holandesa impediu a expansão da economia canavieira para o interior e foi responsável pelo declínio da produção, ao implantar a cultura do açúcar nas suas colônias africanas.
D - O declínio da produção e da mineração, ao longo do Período Colonial, levou o governo português a desenvolver, nos finais do século XIX, uma economia diversificada e policultora, quebrando a dependência externa.
E - O desenvolvimento da pecuária, ao expandir as fronteiras brasileiras, possibilitou o início da luta abolicionista, pois essa atividade cresceu em importância na pauta de exportação, exigindo cada vez mais um mão-de-obra livre e assalariada.
Questão 18: (UNESP/SP) Se bem que a base da economia mineira também seja o trabalho escravo, por sua organização geral ela se diferencia amplamente da economia açucareira. (Celso Furtado, Formação econômica do Brasil) A referida diferenciação se expressa:
A - na relação com a terra que, por ser abundante no Nordeste, não se constituía fator de diferenciação social;
B - na imposição de controle rígido das exportações de açúcar, medida não tomada em relação ao ouro;
C - na pequena lucratividade da economia açucareira e na rapidez com que os senhores de engenho se desinteressaram pela mesma;
D - no isolamento da região mineradora, que não mantinha relações comerciais com o resto da Colônia, tal como ocorria no Nordeste;
E - na existência de possibilidades de ascensão social na região das minas, uma vez que o investimento inicial não era, necessariamente, elevado.
Questão 19: (EMESCAM/ES) A economia mineradora no século XVIII, no Brasil, foi responsável em grande parte:
A - pela aceleração do processo de interiorização, ao mesmo tempo que determinou um alargamento territorial;
B - pela consolidação do governo central sediado em Salvador (1763);
C - pela diminuição do fluxo de imigrantes portugueses que deixaram a metrópole no século XVII;
D - pelo desenvolvimento de uma civilização rica em Minas Gerais, graças à grande circulação do ouro;
E - pelo revigoramento do Nordeste açucareiro, que passou a ser financiado pelas Capitanias Meridionais.
Questão 20: (UFMS) Na primeira metade do século XVIII, em plena época do ciclo do ouro (1690 - 1750), a descoberta e a exploração desse metal precioso, na região de Cuiabá, estimulou ainda mais o devassamento do sertão e a ocupação de várias regiões do interior do Brasil colonial, inclusive no antigo Mato Grosso, é correto afirmar que:
1 - a investigação cuidadosa de velhas rotas para o interior, chamadas de "roteiros paulistas", intensificou as expedições ou "entradas";
2 - a metrópole adotou medidas para proteger setores da sociedade e da economia colonial que poderiam ser afetados negativamente pela mineração do ouro, a exemplo da agricultura;
4 - houve uma maior exploração da mão-de-obra indígena no antigo Mato Grosso, bem como o extermínio de alguns povos americanos;
8 - Portugal conquistou e colonizou definitivamente os territórios que atualmente compreendem com os atuais Estados de Mato Grosso.
16 - Na região do Pantanal, povos indígenas, como os antigos paiaguás e guaricurus, não impuseram qualquer resistência bélica aos conquistadores vindos de São Paulo.
SOMATÓRIA (_____)
Questão 21: (ULBRA/RS) Relacione as colunas levando em consideração informações sobre o Brasil Colônia.
1. Exploração do Pau-brasil
2. Exploração do Açúcar
3. Extração do Ouro
( ) ação litorânea envolvendo a mão-de-obra indígena
( ) aguçou o interesse holandês no Brasil, propiciando a invasão batava no Nordeste
( ) produção vinculada à existência de latifúndios
( ) deslocou o eixo de atenção do Nordeste para o Sudeste e estimulou atividades econômicas em outras regiões do país
( ) a organização visava à monocultura para exportação
Assinale a seqüência correta da 2.a coluna:
A - 1 . 3 . 2 . 2 . 3
B - 2 . 2 . 3 . 3 . 1
C - 1 . 2 . 2 . 3 . 2
D - 2 . 1 . 2 . 3 . 2
E - 3 . 3 . 1 . 2 . 2
Questão 22: (UFES) A extração do ouro no século XVIII, assim como a produção açucareira, em época anterior, assegurou para Portugal a posse e a ocupação da colônia portuguesa na América, além de estimular o povoamento, o tráfico negreiro e as atividades intermediárias, como a pecuária e o plantio do tabaco e do algodão. Não obstante as semelhanças, a economia aurífera se diferenciou da açucareira essencialmente porque:
A - contribuiu para diminuir os preços dos alimentos e dos animais de transporte das regiões vizinhas, desestimulando, assim, os investimentos na produção de gêneros alimentícios;
B - estimulou o povoamento do interior da colônia, além de propiciar surto urbano considerável e incrementar o mercado consumidor local;
C - promoveu a expansão da pecuária e da extração das "drogas do sertão" no extremo sul da colônia, onde ocorreu grande absorção da mão-de-obra escrava negra;
D - impediu que as bandeiras organizadas para prospecção de metais preciosos no território colonial ultrapassassem os limites territoriais estabelecidos pelo Tratado de Tordesilhas;
E - exigiu maiores investimentos em capital e mão-de-obra escrava, obtidos dos negociantes da Companhia das Índias Ocidentais, os quais se especializaram em transações de empréstimo de dinheiro a juros aos mineradores.
Questão 23: (UFSCAR/SP) A crise da economia mineira e a nova conjuntura internacional, na segunda metade do século XVIII, refletiram no Brasil, contribuindo para:
A - o retorno da monocultura da cana-de-açúcar, aproveitando-se da capacidade ociosa dos engenhos nordestinos;
B - o desenvolvimento de manufaturas de tecido de algodão, estimulado pela política reformista do Marquês de Pombal;
C - a diversificação econômica, entrando na pauta de exportação da colônia produtos como algodão, tabaco, cacau, couro;
D - a emergência da monocultura do café, produto de fácil cultivo e de aceitação crescente nos mercados exteriores;
E - o aparecimento de centros econômicos na região amazônica, devido à exportação da borracha para as nações industrializadas.
Questão 24: (UFES) O Barroco foi uma das maiores manifestações artísticas e culturais ocorridas no Brasil Colônia, durante o período da exploração aurífera. É correto afirmar que, nesse período:
A - a cidade de Mariana, sede do governo português, representou o maior conjunto arquitetônico barroco nacional;
B - o Barroco, no Brasil, não apresentou características nacionais, limitando-se a uma simples cópia do Barroco europeu;
C - a cidade de Ouro Preto, centro político e econômico da região aurífera, não foi beneficiada arquitetonicamente pelo estilo barroco;
D - a grande riqueza propiciada pelo ouro permitiu que artistas se dedicassem à construção e criação de obras que expressavam os sentimentos nacionais;
E - a Capitania de São Paulo, apesar de não ter participado do processo de exploração aurífera, foi o principal centro de expressão do Barroco no país.
Questão 25: (FGV/RJ) No século XVIII a produção do ouro provocou muitas transformações na colônia.
Entre elas podemos destacar:
A - a urbanização da Amazônia, o início do ciclo do tabaco, a introdução do trabalho livre com os imigrantes;
B - a introdução do tráfico negreiro, a integração do índio, a desarticulação das relações com a Inglaterra;
C - a industrialização de São Paulo, a expansão da criação de ovinos em Minas Gerais;
D - a preservação da população indígena, a decadência da produção algodoeira, a introdução de operários europeus;
E - o aumento da produção de alimentos, a integração de novas áreas por meio da pecuária e do comércio, a mudança do eixo econômico para o Sul.
Questão 26: (UFPE) Assinale uma afirmativa errada, nas abaixo relacionadas, sobre a mineração colonial:
A - esgotaram-se rapidamente as possibilidades econômicas das grandes jazidas brasileiras do período colonial porque a mineração era superficial;
B - “faiscadores” eram os mineradores independentes;
C - a “Real Extração” foi a implantação do monopólio da exploração diamantina pelo governo português;
D - a quintação do ouro era feita nas lavras, de maneira rudimentar, e consistia na separação do ouro do cascalho;
E - a sociedade das regiões mineradoras era mais permeável e democrática do que a da região do açúcar.
Questão 27: (UNESP/SP) O açúcar e o ouro, cada qual em sua época de predomínio, garantiram para Portugal a posse e a ocupação de vasto território, alimentaram sonhos e cobiças, estimularam o povoamento e o fluxo expressivo de negros escravos, subsidiaram e induziram atividades intermediárias; foram fatores decisivos para o relativo progresso material e certa opulência barroca, além de contribuírem para o razoável florescimento das artes e das letras do período colonial. Apesar desta ação comum ou semelhante, a economia aurífera colonial avançou em direção própria e se diferenciou das demais atividades, principalmente porque:
A - não teve efeito multiplicador no desenvolvimento de atividades econômicas secundárias junto às minas e nas pradarias do Rio Grande;
B - interiorizou a formação de um mercado consumidor e propiciou surto urbano considerável;
C - o ouro brasileiro, sendo dependente do mercado externo, não resistiu à influência exercida pela prata das minas de Potosí;
D - representou forte obstáculo às relações favoráveis à Metrópole e não educou o colonizado para a luta contra a opressão do colonizador;
E - as bandeiras não foram além dos limites territoriais estabelecidos em Tordesilhas, apesar dos conflitos com os jesuítas e da ação cruel contra os indígenas do sertão sul-americano.
Questão 28: (UFU/MG) O século XVIII, no Brasil, é marcado pela atividade mineradora na região das Minas Gerais.
A análise da formação social das Minas nos leva a afirmar que, EXCETO:
A - na região das Minas Gerais a riqueza se distribui de forma harmoniosa, criando uma sociedade mais igualitária, sem grandes desníveis sociais;
B - com o desenvolvimento da atividade extrativa, cresce a camada de homens livres e pobres, vivendo de ocupações incertas e, muitas vezes, no crime e na violência;
C - as Minas do século XVIII foram uma capitania pobre, se considerarmos o pequeno número de senhores de lavras opulentos e a extensão da pobreza;
D - os vadios e desocupados, destituídos de trabalho, constituíam motivo de preocupação para os governadores, principalmente quando o ouro começou a escassear;
E - os escravos constituíam a força de trabalho das Minas, extraindo ouro dos córregos ou do seio da terra, em condições de exploração e miséria.
Questão 29: (UFG/GO) Além de Minas Gerais, foram explorados ouro e diamantes:
A - no Maranhão;
B - em Goiás;
C - em Mato Grosso;
D - as respostas (b) e (c) combinadas;
E - todas as respostas combinadas.
GABARITO: questão 1: A - questão 2: A - questão 3: A - questão 4: C - questão 5: D - questão 6: C - questão 7: D - questão 8: D - questão 9: E - questão 10: C - questão 11: C - questão 12: B - questão 13: B - questão 14: B - questão 15: C - questão 16: C - questão 17: B - questão 18: E - questão 19: A - questão 20: 15 - questão 21: C - questão 22: B - questão 23: D - questão 24: D - questão 25: E - questão 26: D - questão 27: B - questão 28: A - questão 29: D
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