quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Orquestra Sinfônica faz concerto com Flávio José e convidados; entrada é gratuita

O evento é uma iniciativa da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) e contará com as vozes do Coro Sinfônico da Paraíba coordenado pela maestrina Ariadne de Lima
Eventos | Em 06/12/12 às 12h18, atualizado em 06/12/12 às 12h25 | Por Redação, com Assessoria de Comunicação
Orquestra Sinfônica da Paraíba

Eventos, tributos, espetáculos teatrais e até um filme biográfico. Em todo o País, diversas homenagens vêm sendo realizadas para celebrar o centenário de Luiz Gonzaga, o Gonzagão. Na Paraíba, o artista pernambucano consagrado como o Rei do Baião será lembrado com um concerto da Orquestra Sinfônica do Estado. A apresentação acontecerá nesta sexta-feira (7), às 19h, na Praça do Povo do Espaço Cultural. A regência é do Maestro Chiquito e a entrada é gratuita.

Nascido em 13 de dezembro de 1912, na cidade de Exu, Gonzagão será festejado com o concerto intitulado “100 Anos de Lua”. O evento é uma iniciativa da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) e contará com as vozes do Coro Sinfônico da Paraíba coordenado pela maestrina Ariadne de Lima. Entre os convidados estão o cantor, compositor e secretário de Estado da Cultura da Paraíba, Chico César, o músico Ricardo Ribeiro, Lucyane Alves, grupo Clã Brasil e Bandas de Música do 15º BIMtz e da PM. O cantor e compositor Flávio José fará participação especial.

Maestro Chiquito faz mistério quanto ao repertório, mas já adianta que o concerto popular deve trazer canções como “Assum Preto”, “Aquarela Nordestina”, “Sorriso Cativante”, “Estrada de Canindé”, entre outros sucessos. “Parte do repertório é surpresa”, avisa o regente.

Com sua voz forte de nordestino, cantando a saudade e a beleza de sua terra, o Rei do Baião levou o ritmo e o sertão a conquistas jamais imaginadas. Da maior gravadora do país à enorme veiculação nas rádios; da ocupação de espaço na imprensa à gravação de suas músicas por intérpretes consagrados.  O baião ganhava vida e Mestre Lua (como também era conhecido) escrevia seu capítulo na história da música popular brasileira.

Maestro Chiquito (regente) – Francisco Fernandes Filho, Chiquito de Santa Luzia, nasceu músico, roqueiro, sambista, frevista, forrozeiro. Participou de todos os tipos de manifestação cultural nordestina, desde o Coco de Roda de Mané de Bia até a Orquestra Sinfônica, passeando por orquestras de frevos, conjuntos de bailes, grupos de dança, orquestra sanfônica, charangas, alas-ursas, escolas de samba, regionais de forró, entre outros.

Aprendeu as primeiras notas musicais na Banda de Música 23 de Maio, de Santa Luzia, sua cidade natal, com o maestro Ernani da Veiga Pessoa, e na UFPB, onde concluiu bacharelado em trompete (piston) com o professor Gerard Hostein.  Fundou e participou de vários grupos na Paraíba: Orquestra Metalúrgica Filipéia, Clã Brasil, Orquestra PB-Jazz, Orquestra Sanfônica do Cariri, Orquestra Toque de Vida, Charanga Baraúna, Conjunto Os gênios, entre outros.

Ariadne de Lima (maestrina)
– Pedagoga, aluna do curso de Música na UFPB e professora de técnica vocal da Musart (Escola Art-Musical). Iniciou seus estudos musicais com a professora Marilda Eduardo e na Escola de Música Antenor Navarro (Eman).

Atuou como corista em diversos corais de João Pessoa, como o Coral Maestro João Eduardo, Coral Sinfônico da Paraíba, Coral Associação Lírica Bel Canto, Coral Collegium Pró- música, Coral Universitário Gazzi de Sá, Coral do Núcleo de Ópera da Funesc e do Presto-ópera da UFPB. Estudou canto com os professores Amarílis de Rebuá, Paulo Marcelo, Marilda Eduardo e Tika Porto. Foi aluna de regência coral de Antônio Carlos Batista (Tom K),  José de Arimatéia e Eduardo Nóbrega. Participou de cursos de regência coral ministrado por Samuel Kerr e Eduardo Lackchevisk. Como regente, atua desde 2010 no Coral Maestro João Eduardo e, desde setembro deste ano, no Coral Sinfônico da Paraíba, no qual também é preparadora vocal.

Ricardo Ribeiro (solista) – Bacharel em Música pela UFPB, fez parte da Orquestra Jovem da Paraíba, da Orquestra Metalúrgica Filipéia e da Banda Forrofest. Tem CDs gravados com o Grupo Acorde (Paraíba) e dois CDs solos, gravados na cidade de Curitiba. Já participou de shows com alguns nomes da MPB, como Geraldo Azevedo, Nando Cordel, Joana, Marinês, Edson Cordeiro e Santana (o cantador). Gravou dois CDs com o grupo Clã Brasil e hoje divide seus projetos artísticos tocando em eventos em Curitiba e outros estados do Brasil.

Lucyane Alves (solista) - Natural de João Pessoa, Lucy canta, compõe e é multi-instrumentista (toca sanfona, bandolim, escaleta e baixo nos seus shows). Ingressou no mundo da música aos quatro anos de idade, tocando no Projeto “Formiguinhas” e depois tocando violino na Orquestra Infantil da Paraíba e Camerata Izabel Burity até os 15 anos. Desde 2005 faz parte do grupo musical Clã Brasil, com o qual tem seis álbuns e dois DVDs gravados. Participou como solista das Orquestras Sinfônicas da Paraíba e de Recife e da Orquestra de Câmara de João Pessoa.

Chico César (cantor e compositor)
– Francisco César Gonçalves nasceu em 26 de janeiro de 1964, em Catolé do Rocha, município do sertão paraibano. Em 1978, criou o grupo Ferradura, no qual compôs as primeiras músicas e participou de festivais nas cidades de Sousa, Patos, Cajazeiras e Pombal.

Chegou à Capital em 1980 para concluir o Ensino Médio, quando teve contato com os irmãos Pedro Osmar e Paulo Ró, fundadores do grupo Jaguaribe Carne. Recém egresso do curso de Jornalismo, na Universidade Federal da Paraíba, descobriu a poesia concreta, o cinema novo, os ideais comunistas, a música do mundo e o dodecafonismo, e começou a experimentar linguagens.

Em 1985, mudou-se para São Paulo, onde atuou como jornalista. No início da década de 1990, participou de festivais e passou a fazer pequenos shows em teatros da cidade. Após uma série de apresentações na Europa, decidiu dedicar-se integralmente à carreira artística. Chico César já lançou oito CDs e dois DVDs.  Seu mais recente trabalho é o CD e DVD “Aos Vivos Agora”.

No início de 2009, a convite do então prefeito Ricardo Coutinho, Chico César retornou à capital paraibana para atuar enquanto gestor público, ocupando o cargo de diretor executivo da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope). Em janeiro de 2011, assumiu a função de secretário de Estado da Cultura da Paraíba.

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