Astecas Maias incas resumo
Astecas
A influência dos olmecas entre os astecas também foi muito grande, sobretudo porque eles viveram, em tempos diferentes, basicamente na mesma região. Após a hegemonia olmeca, a região sofreu várias invasões de povos vindos da América do Norte.
Os primeiros povoadores procedentes do norte, da região de Nahua (família lingüística do nahuatl), construíram, entre 500 e 600 d.c, baseados nas tradições olmecas, uma grande cidade, Teotihuacán, com gigantescas pirâmides homenageando o Sol, a Lua e seu deus maior, Quetzacoatl. Nesse centro urbano desenvolveu-se uma sociedade sobre a qual , infelizmente, temos poucas informações.
Os toltecas, uma das tribos nahuas do norte, chegaram à América Central entre 850 e 900 d.c., e talvez tenham se submetido aos sacerdotes de Teotihuacán, pois deram continuidade à construção e manutenção dessa grande cidade. Em razão do gigantismo de suas construções, muitos povos consideravam que ela havia sido construída por gigantes, antes da chegada dos homens à região. Eles organizaram um forte Estado e uma rica civilização, que, após disputas internas, guerras externas e invasões, chegou ao fim em 1194 d.c.
Calendário Asteca
O povo mexica, mais conhecido como asteca, é originário da região de Aztlán (daí a palavra asteca), no sul da América do Norte. Ele se estabeleceu no planalto mexicano (especificamente nas ilhas do lago Texcoco), junto com outros povos, após uma longa marcha, em 1168 d.c. No ano de 1325 eles começaram a construção de sua cidade, Tenochtitlán, que no século XV seria uma das maiores cidades do mundo.
Organização Política - A formação do Império Asteca
A formação do Império asteca baseou-se na aliança de três grandes cidades, texcoco, Tlacopán e a capital, Tenochtitlán, estendendo seu poder por toda a região. As relações políticas que se estabeleceram entre elas e as regiões que controlavam anda não são muito claras. Contudo, pode-se afirmar que não era uma estrutura rigorosamente centralizada, como ocorreria entre os incas.
Na confederação Asteca conviviam inúmeras comunidades com idiomas, costumes e culturas diferentes (zapotecas, mixtecas, totonacas, etc.) A unidade entre elas dava-se em torno de aspectos religiosos e, principalmente, através da centralização militar dos astecas e da arrecadação dos impostos em Tenochtitlán. As diversas províncias da região que, além dos tributos, elas deveriam fornecer contingentes militares e submeter-se aos tribunais da capital.
O Império asteca atingiu seu apogeu entre 1440 e 1520, quando foi inteiramente destruído pelos colonizadores espanhóis liderados por Cortés. Após diversas incursões colonizadoras em agosto de 1521 o Império Asteca foi inteiramente conquistado. Diversas razões levaram à derrota asteca a primeira é propriamente militar: a guerra, para os astecas, tinha como objetivo a dominação político-militar, para os espanhóis a guerra era de conquista e extermínio. Além disso as estratégias militares e, principalmente, o armamento bélico dos colonizadores eram bem mais avançados. Outro motivo importante foi a proliferação de várias doenças e epidemias entre os astecas (a mais forte foi a varíola). Um fato adicional que contribuiu muito para a derrota asteca foi a aliança estabelecida entre alguns povos da região (tlaxcaltecas, totonecas, etc.) e os espanhóis. A intenção imediata desses povos era derrotar a hegemonia dos astecas na região, e os espanhóis eram fortes aliados para alcançar esse objetivo. Todavia, eles não puderam prever o que lhes aconteceria após a derrota asteca, com a consolidação da colonização européia.
Economia asteca
Ao longo da expansão do povo asteca, a agricultura foi se tornando a sua principal atividade econômica. Mesmo habitando uma região com terrenos alagados, desenvolveram técnicas agrícolas que superavam as limitações naturais da região. Uma interessante técnica agrícola desenvolveu-se com a construção das chinampas.
As chinampas eram grandes esteiras de junco sustentadas por hastes fixadas no fundo dos lagos. Na superfície da chinampa era depositada a fértil lama encontrada no fundo dos lagos. Dessa forma foi possível ampliar a produção agrícola. Além disso, os astecas também utilizaram de canais de irrigação que tornavam possível o plantio em regiões menos férteis.
O comércio também figurava entre uma das principais atividades da economia asteca. Em grandes mercados, como o de Tlatelolco, pessoas realizavam trocas de artesanatos, alimentos, pequenos animais, utensílios e ervas medicinais. Além de realizarem o comércio através do escambo, também utilizavam a semente do cacau como uma moeda de troca.
Sociedade asteca
Pode ser uma sociedade fundada em aspectos religiosos e na guerra, aqueles que detinham mais poder eram os sacerdotes, seguidos dos chefes militares e dos altos funcionários do Império. Os altos funcionários militares e do Estado recebiam a denominação tecuhtli (dignitário), eram escolhidos pelo soberano e tinham uma série de privilégios (não pagavam impostos e viviam em grandes residências).
Logo abaixo estavam os calpullec, espécies de administradores dos bairros (calpulli). Inicialmente eles eram escolhidos pelos habitantes dos bairros, mas com o tempo passaram a ser indicados pelos soberano.
O comércio externo era realizado por poderosas corporações de comerciantes, os pochtecas. O comércio de luxo entre as cidades era monopolizado por eles. Em razão do rápido enriquecimento desse setor da sociedade, ele foi ganhando gradativamente poder e distinção.
A maioria dos artesãos trabalhava vinculada a algum senhor (tecuhtli), e muitos mantinham oficinas em palácios e templos. O imposto era pago em artigos de sua especialidade e não eram obrigados ao trabalho coletivo.
A maior parte da população estava entre os macehualli, que eram homens livres com direito a cultivar um pedaço de terra para sua sobrevivência,embora devessem obrigações como pagamento de impostos em mercadorias (a maior fonte de arrecadação), prestar o serviço militar e o trabalho coletivo (construir, conservar e limpar estradas, pontes e templos).
Os tlatlacotin formavam os estrato social mais baixo, composto geralmente por prisioneiros de guerra, condenados, desterrados. Em troca de casa, comida e trabalho, eles se vinculavam a um amo. Isso não significava que eram escravos, pois podiam torna-se livres e possuir bens.
A ARTE ASTECA
As ruínas astecas indicam muito mais grandeza do que qualidade. Sua arquitetura era menos refinada que a dos maias. Milhares de artesãos trabalhavam continuamente para construir e manter os templos e palácios. Pequenos templos se elevavam no topo de altas pirâmides de terra e pedra, com escadaria levando aos seus portais. Imagens de pedra dos deuses, em geral de forma monstruosa, e relevos com desenhos simbólicos, eram colocados nos templos e nas praças.
A mais famosa escultura asteca é a Pedra do Sol, erradamente conhecida como Calendário de Pedra Asteca. Está no Museu Nacional de Antropologia da Cidade do México. Com 3,7 m de diâmetro, a pedra tem no centro a imagem do deus sol, mostrando os dias da semana asteca e versões astecas da história mundial, além de mitos e profecias.
Os Astecas eram artesãos hábeis. Tingiam algodão, faziam cerâmica e ornamentos de ouro e prata e esculpiam muitas jóias finas em jade.
Cultura e Religião do povo Asteca
Dezoito deuses. O politeísmo dos Astecas estava configurado na crença em divindades representativas para cada uma das funções. Acreditavam em um deus que monitorava o vento, outro que monitorava o sol, outro que cuidava das plantações e assim por diante. A religião e o Estado estavam tão unidos na sociedade asteca que as leis civis tinham por trás de si a força da crença religiosa. Quando entravam em guerra, Os Astecas lutavam não só por vantagens políticas e econômicas, como também pela captura de prisioneiros.
Estes eram sacrificados aos muitos deuses. A mais importante forma de sacrifício consistia em arrancar o coração da vítima com uma faca feita de obsidiana, ou vidro vulcânico. Às vezes, os sacerdotes e guerreiros comiam a carne da vítima.
Huitzilopochtli, a divindade asteca favorita, era o deus da guerra e do sol. Exigia o sacrifício de sangue e de corações humanos para que o sol nascesse a cada manhã. Outros deuses importantes eram Tlatoc, da chuva; Tezcatlipoca, "o espelho fumegante", do vento; e Quetzalcoatl, "a serpente de plumas", deus do conhecimento e do sacerdócio. Segundo as lendas astecas, Quetzalcoatl havia atravessado o mar velejando, mas um dia voltaria. Os deuses exigiam cerimônias especiais, orações e sacrifícios a intervalos determinados ao longo do ano e em ocasiões especiais.
Após as guerras, o mais bravo dos prisioneiros era sacrificado. Para isso, caminhava até o altar do templo tocando uma flauta e acompanhado de belas mulheres.
As atividades artísticas dos astecas foram muito influenciadas pelas tradições olmecas e toltecas. A escultura em jade e as grandes construções são exemplos claros dessas influências. A arquitetura estava ligada à vida religiosa, a forma mais freqüentemente utilizada era a pirâmide com escadarias, culminando em um santuário no topo.
Pirâmide construída no Império Maia
Os afrescos coloridos e as pinturas murais também tinham destaque entre as artes astecas. O escriba ostentava o título de pintor, pois os hieróglifos eram acompanhados por uma série de quadros cuidadosamente desenhados.
A música e a poesia estavam intimamente ligadas. Quase sempre acompanhadas ´pr instrumentos, danças e encenações, as músicas tinham caráter religioso.
Infelizmente, a violência da colonização espanhola acabou destruindo grande parte dessa rica produção.
História e cultura do povo do Sol
Os Astecas, de acordo com
sua própria história lendária, surgiram de sete cavernas a noroeste da
Cidade do México. Na verdade, esta lenda diz respeito apenas aos
tenochca, um dos grupOs Astecas. Esta tribo dominou o Vale do México e
fundou Tenoochtitlán, que se tornaria a capital do império asteca, por
volta do ano 1325 d.C. Conta a lenda que o deus Huitzilopochtli conduziu
o povo a uma ilha no Lago Texcoco. Ali viram uma águia, empoleirada num
cacto, comendo uma serpente. Segundo uma profeciam, este seria o sinal
divino para o local da construção de sua cidade.
Os tenochca começaram com um pequeno templo e logo tornaram-se os líderes da grande nação asteca. A primeira parte da história asteca é lendária. Mas o resultado das escavações arqueológicas e os livrOs Astecas servem de base para um relato histórico verídico. A história possui um registro bastante autêntico da linhagem dos reis astecas, desde Acamapichtli, em 1375, a Montezuma II, que era o imperador quando Hernán Cortés entrou na capital asteca em 1519.
O Homem de Jade, uma das
misteriosas relíquias dos Astecas
Montezuma de início acolheu os espanhóis, mas depois conspirou contra eles. Cortés então aprisionou o imperador.
Os Astecas rebelaram-se contra os invasores e Montezuma foi morto no levante. Cortés, com quase mil soldados espanhóis e a ajuda de milhares de aliados indígenas (tribos inimigas dOs Astecas), finalmente conquistou Os Astecas em 1521. Sua vitória foi fácil.
Enqüanto os espanhóis possuíam armas de fogo, cavalos e armas de ferro, Os Astecas praticamente lutavam com as mãos. Outro fator que propiciou o domínio por parte dos espanhóis foi crença, evidentemente equivocada, de que os espanhóis seriam na verdade o deus Quetzalcoatl e seus seguidores, regressando, como rezava a lenda.
O império asteca caiu imediatamente após a conquista. As doenças européias terminaram por assolar a população e dizimar milhares de pessoas.
Os espanhóis arrasaram completamente o centro cerimonial de Tenochtitlán e usaram a área para seus prédios públicos. Derrubaram templos Astecas e erigiram igrejas católicas.
COTIDIANO
A maioria dos Astecas vivia como os índios de hoje, nas mais remotas
aldeias do México. A família morava numa casa simples, feita de adobe ou
pau-a-pique e coberta de sapê. O pai trabalhava nos campos com os
filhos mais velhos.
A mãe cuidava da casa e treinava as filhas nos afazeres domésticos. As
mulheres passavam a maior parte do tempo moendo milho numa pedra chata, a
metate, e fazendo bolos sem fermento, as tortillas. Também fiavam e
teciam. Os alimentos preferidos eram a pimenta, o milho e o feijão - que
produziam em larga escala para consumo. As roupas eram feitas de
algodão ou de fibras das folhas de sisal.
Os homens usavam tanga, capa e sandálias. As mulheres trajavam saias e
blusas sem mangas. Desenhos coloridos nas roupas revelavam a posição
social de cada asteca. Os chefes de aldeia usavam uma manta branca e os
embaixadores carregavam um leque. Em geral, os sacerdotes se vestiam de
negro.
EDUCAÇÃO
Os sacerdotes tinham controle total sobre a educação. O império asteca
era provido de escolas especiais, as calmecas, que treinavam os meninos e
meninas para as tarefas religiosas oficiais. As escolas para as
crianças menos disciplinadas eram chamadas de telpuchcalli, ou "casas da
juventude", onde elas aprendiam história, tradições astecas,
artesanatos e normas religiosas.
Os Astecas registravam os acontecimentos mais importantes em livros
feitos de papel preparados com folhas de sisal. Estes livros eram
enrolados como pergaminhos ou dobrados como mapas. Os Astecas não
possuíam um alfabeto. Criaram uma espécie de escrita em logogrifo,
usando imagens e caracteres simbólicos.
Origens dos Maias
Antes que os maias se radicassem em alguma regiões da América Central,
existiam aí povos originários, como os otomies e otoncas. Vindos da
América do Norte , após décadas vagando pela América Central, os mais
estabeleceram-se no Yucatán e áreas próximas, por volta de 900 a . C. A
produção do milho e a influência dos olmecas forram mito importante
para o seu desenvolvimento
A área ocupada pelos maias pode ser dividida em duas regiões. A das
terras altas (área abrangida hoje por El Salvador e Guatemala) estava
voltada para o Pacífico e, apesar de possuir boas condições naturais,
não teve muita importância para a construção da civilização maia.
É comum dividir-se o processo de construção da civilização maia em uma
primeira fase (317-987) e uma segunda fase (987-1697). A primeira fase
teria se iniciado em 317 d.C. Essa data , na realidade, tem como
referência o mais antigo objeto maia encontrado até hoje. Sabe-se que
essa civilização já existia antes de 317, mas não se dispõe ainda de
informações precisas a respeito desse período.
Sociedade maia
A sociedade maia tinha uma organização bastante diferente dos demais
impérios consolidados ao longo do continente americano. Organizando-se
de forma descentralizada, os maias dividiam o poder político entre
diversas cidades-Estado. Em cada uma delas, um chefe, chamado de halach
vinic, governava a região em nome de uma divindade específica. Seu poder
era repassado hereditariamente e os principias cargos administrativos
eram por ele delegados.
Os funcionários públicos da cidade eram todos de origem nobiliárquica e
desempenhavam cargos de confiança. Entre outras funções, este corpo de
funcionários deveria controlar os exércitos, fiscalizar a arrecadação de
impostos e a aplicação das leis. Outro importante cargo era
desempenhado pelos sacerdotes, que orientavam os sacrifícios e oferendas
realizadas durante as cerimônias religiosas. Além disso, a classe
sacerdotal maia deveria cuidar da disseminação das técnicas e
conhecimentos dominados pela civilização.
Logo abaixo, na pirâmide social maia, existia uma ampla camada social
intermediária. Nela encontravam-se artesãos e guerreiros que exerciam
atividades importantes na manutenção das instituições e da economia
maia. Em seguida, situavam-se as classes trabalhadoras responsáveis pelo
cultivo das terras e da construção das obras públicas. O trabalho por
eles desempenhado era usufruído por toda a sociedade, tornando-se assim,
o sustentáculo da economia maia. Na base da sociedade estavam os
escravos, geralmente obtidos por conquistas militares e o não pagamento
de tributos.
Economia Maia
A economia dos maias baseava-se na agricultura. O milho era considerado
um dos principais gêneros agrícolas da dieta alimentar maia. Seu cultivo
contava com técnicas bastante desenvolvidas que trabalhavam em um
sistema rotativo de terras. Alem disso, utilizavam das queimadas para
explorarem terras ainda não cultivadas. O grande consumo do milho e o
uso das queimadas faziam com que as terras férteis sofressem um rápido
processo de desgaste.
Além do milho, a abóbora, o feijão, o tomate e várias raízes eram
alimentos usualmente consumidos pelos maias. A culinária maia também
apreciava o uso de temperos e especiarias. A baunilha, a pimenta e o
orégano eram produtos utilizados no tempero dos alimentos. A caça era
outra atividade econômica de grande importância. Antas, tartarugas,
coelhos, macacos, veados e jaguares eram os principais tipos de caça
apreciados.
A organização do Estado maia
Os maias não chegaram a organizar um forte e poderoso Estado centralizado.
Na realidade, as cidades maias importantes controlavam as aldeias e
terras próximas. Não havia nenhum poder ou instituição que as
unificasse. Elas tinham autonomia econômica e política, e geralmente
eram governadas por famílias.
Houve períodos em que a unidade foi estabelecida entre algumas cidades,
como durante a Confederação Maia. N entanto, a regra era a
independência e a luta entre cidades por novas terras, tributos,
matérias primas, etc.
Cultura maia
Os conhecimentos de astronomia dos mais eram realmente avançados, e seus
observatórios, bem-equipados. Eles podiam prever eclipses e elaboraram
um calendário de 365 dias. Para o desenvolvimento da astronomia, a
matemática era um elemento fundamental, daí terem acumulado conhecimento
nessa área.
A atividade médica e a farmacêutica também eram bastante desenvolvidas, o que foi reconhecido até pelos colonizadores.
As peças teatrais, os poemas, as crônicas, as canções, tinham uma função literário-religiosa bem evidente.
Mas a arquitetura e a engenharia representam as áreas do conhecimento
mais desenvolvidas pelos maias. Seus grandes centros religiosos, as
pirâmides, as cidades com edifícios de vários andares, os canais de
irrigação e os reservatórios de água maravilham os conquistadores
europeus.
Incas
Origens dos Incas
O povo incaico é originário de uma região entre o lago Titicaca e a
cidade de Cuzco, no Peru. A partir daí os incas expandiram-se por uma
área que abrangia desde o sul da Colômbia, passando pelo Equador, Peru,
Bolívia e norte da Argentina, até o sul do Chilel Esse Império chegou a
reunir cerca de 15 milhões de pessoas, de povos com línguas, costumes e
culturas diferentes.
Antes da construção do Império incaico viviam nessa região povos com
culturas e formações sociais avançadas, que se costuma denominar
pré-incaicos. Eles estavam distribuídos por toda a costa leste do
continente sul-americano, nas serras e no altiplano andino; os chavin
viviam nas serras peruanas; os manabi, no litoral do equador; os chimu,
no norte do Peru; e havia ainda os chinchas, mochicas, nazca, e outros.
Talvez grande demonstração do desenvolvimento desses povos pré-incaicos
seja Tiahuanaco. Tratava –se de um grande centro cerimonial (hoje suas
ruínas estão a cerca de 100 Km de La Paz, capital da Bolívia) que
recebia periodicamente milhares de pessoas por Ano. Estima-se que essa
civilização que parece ter sido influenciada pelos chavin,
estabeleceu-se na região por volta do século X d. C.
A organização política dos Incas
O Império Inca absorveu as diversas culturas das civilizações
preexistentes, colocando-as a serviço da expansão e manutenção do
Império. A vitória sobre os chancas, em 1438 d. C., liderada pelo inca
Yupanqui, marcou o início da formação do Império. Ele ocupou quase todo o
Peru, chegando até a fronteira do Equador. Seus sucessores expandiram o
Império para o altiplano boliviano, norte da Argentina, Chile (Tope
Inca) e equador,até o sul da Colômbia (Huayana capac, 1493-1528).
A expansão foi interrompida em razão da disputa entre dois irmãos,
filhos de Huayana: Huascar, que centralizou seu Império em Cuzco, e
Atahualpa, sediado em Quito. A rivalidade entre os irmãos levou oi
Império a uma verdadeira guerra civil, enfraquecendo-º A vitória de
Atahualpa não lhe trouxe vantagens, pois, junto dela, chegaram os
colonizadores, liderados por Pizarro, que destruíram todo o Império
Inca.
Para controlar seur Império o Estado inca mantinha um constante censo
populacional, um instrumento fundamental para o censo era o quipo,uma
espécie de elaborada colculadora manual feita de cordões coloridos e
nós. Quem realizava o levantamento e a leitura eram os funcionários
chamados de quipucamayucus.
Esse imenso Império inca, controlado de perto pelo Estado, precisou de
uma infra-estrutura que permitisse a circulação de funcionários,
mensageiros, impostos, populações, exércitos, etc. Para que isso
ocorresse, foi construída uma incrível rede de pontes e caminhos
lajeados. Ao longo desses caminhos havia os tambos, pequenas construções
que continham alimentos e água, servindo de alojamento para os
viajantes.
Sociedade inca
Em seguida vinham os nobres que geralmente eram membros da família
do Inca, ou descendentes dos chefes de clãs que passaram a integrar o
império. Foram chamados de orejones pelos espanhóis porque usavam
olhereiras.
Os yanaconas eram uma espécie de escravos selecionados entre
prisioneiros de guerra ou populares que eram encarregados de proteger
seus senhores, administrarem terras do Templo do Sol e os armazéns de
abastecimento.
Somente altos funcionários e chefes militares podiam ter a seu
serviço os yanaconas os quais, é importante lembrar, podiam possuir
bens, o que não nos permite confundi-los com escravos. Apenas um dos
filhos do yana era escolhido para continuar a atividade do pai. Alguns
viviam em meio ao fausto de Cuzco enquanto outros serviam curacas pobres
em regiões distantes.
Algumas mulheres também eram escolhidas para serem educadas nos
monastérios do Sol por mulheres mais velhas e descendentes da etnia dos
incas. Algumas tornavam-se esposas secundárias do imperador, outras eram
dadas em casamento a quem o imperador desejasse e outras permaneciam
virgens para poder participar do culto solar. Ao lado da atividade
ritual estas mulheres também se dedicavam a fiar e a tecer. O número
delas por vezes era tão grande (perto de 2000 mil), que permitia uma
produção que escapava a política de reciprocidades tradicionais. O mesmo
ocorria com a produção dos yana favorecendo a desagregação das antigas
formas de solidariedade social. Portanto as relações sociais estavam em
transformação indicando uma tendência de transformação do Estado.
O povo tinha um papel extremamente importante na sociedade na
medida em que era responsável pela sobrevivência alimentar através do
cultivo da terra e, também, pelas guerras que faziam parte das formas de
controle da produção em uma área bastante extensa.
As terras eram divididas em três partes. Os produtos obtidos do
cultivo da primeira parte eram oferecidos ao culto do Sol, os da segunda
parte para o Inca e os da terceira parte para a comunidade.
Economia inca
Economia inca
A base da economia inca estava nos ayllu, espécie de comunidade agrária.
Todas as terras do Império pertenciam ao Inca, logo, ao Estado. Através
da vasta rede de funcionários, essas terras eram doadas aos camponeses
para a sua sobrevivência. Os membros de cada ayllu deveriam, em troca,
trabalhar nas terras do Estado e dos funcionários, nas obras públicas e
pagar impostos.
A base da produção agrícola era o milho, seguido pela batata, tomate,
abóbora, amendoim, etc. Nas áreas mais altas e com dificuldades de
obtenção de água, o milho tinha de ser plantado nos terraços feitos nas
encostas das serras com canais de irrigação.
A domesticação de ilhamas, vicunhas e alpacas foi importante para o
fornecimento de lã, couro e transporte. Os cachorros-do-mato e porcos
tinham importância secundária.
O comércio era muito precário e restringia-se basicamente aos bens de luxo destinados à corte.
Religião dos Incas
Havia uma rede de sacerdotes, escolhidos entre a nobreza. Suas funções
variavam desde a manutenção dos templos, realização de sacrifícios,
adivinhações, curas milagrosas, até feitiçarias e oráculos. A grande
maioria dos cultos e cerimônias religiosas dos incas era em homenagem ao
Sol. Os sacerdotes também tinham a função de ensinar e divulgar, junto
com historiadores oficiais, os mitos, lendas e histórias sobre o inca. É
interessante notar que existia uma religião para a nobreza e outra
divulgada entre a população mais pobre.
O deus criador, com características de deus cultural, é Viracocha,
qualificado como Velho Homem dos Céus, Senhor e Mestre do mundo. Por ter
criado a terra, os animais e os seres humanos e ser o possuidor de
todas as coisas, os incas adoravam-no sem oferece-lhe sacrifícios nem
tributos. Criou, destruiu os homens e tornou a criá-los a partir da
pedra. Depois os dispersou nas quatro direções. Como herói cultural,
ensinou aos seres humanos várias técnicas e ofícios. Empreendeu muitas
viagens até chegar a Manta (Equador), de onde partiu sulcando o Oceano
Pacífico. Segundo uma versão, em uma embarcação feita com sua capa;
outra versão diz que caminhou sobre as águas.
Inti, o deus Sol, era a divindade protetora da casa real. Seu calor
beneficiava a terra andina e fazia as plantas florescerem. Era
representado com um rosto humano sobre um disco radiante. A grande Festa
do Sol, o Inti Rami, era celebrada no solstício de inverno. Para dar as
boas vindas ao Sol, ofereciam-lhe uma fogueira, onde queimavam uma
vítima em sacrifício, junto com folhas de coca e milho. Finda a
celebração, exclamavam: "Oh Criador, Sol e Trovão, sede jovens sempre!
Multiplicai os povos! Deixai que vivam em paz!". A mulher de Inti era
Mama-Kilya, a mãe Lua, encarregada de regular os ciclos menstruais das
mulheres.
O deus da chuva, Apu Illapu, era uma divindade agrícola. Na época da
seca faziam peregrinações aos templos consagrados a Illapu, construídos
em regiões altas. Caso a seca fosse muito persistente, ofereciam-lhe
sacrifícios humanos. Os incas acreditavam que a sombra de Illapu
encontrava-se na Via Láctea, de onde jorrava a água que cairia na terra
em forma de chuva. Outros deuses importantes são Pachamama, a mãe terra,
o mundo das coisas visíveis, senhora das montanhas, das rochas e das
planícies, e Pachacámac, o espírito que alenta o crescimento de todas as
coisas, espírito pai dos cereais, animais, pássaros e seres humanos.
Lendas ou Verdades sobre os Incas
A milhões de anos atrás, Viracocha (Criador do Universo), deu vida a
seus dois filhos, Mama Oclo (filha da Lua) e Manco Capac (filho do Sol),
que foram colocados por ele em suas respectivas ilhas, a da Lua e a do
Sol, que ficam situadas no lago Titicaca. Os dois juntos tinham por
dever localizar um local para a construção do seu império. Chegando a
região do altiplano andino onde hoje se situa a cidade de Cuzco, Manco
enterrou seu bastão na terra, a qual abriu uma fenda e o encobriu, e
assim ele passou a chamar aquele local de Cuzco (Umbigo do mundo), no
qual em anos foi denominada a capital do império Inca, e onde se
situavam as fortalezas históricas do império Inca, a cidade de Cuzco foi
construída no formato de um Puma na qual sua cabeça situa-se a
fortaleza de Sacsahuaman, essa região é recoberta de mistérios, no qual
há a existência de um túnel ligando as duas cidades, desde de Cuzco até o
Kkoricancha (templo do Sol), qual hoje é a Igreja de Sto. Domingo .
Mas além desse também a uma história que diz que a cabeça de Atahualpa o
último imperador Inca foi enterrada na cidade de Cuzco no qual o
propósito era de que com o tempo a terra reconstituísse seu corpo, ele
retornasse para libertar o império da mão dos que não souberam respeitar
a cultura de um povo que se desenvolvia mais rapidamente que os
europeus.
Outra versão da Lenda
Uma lenda diz que depois de um grande dilúvio, apenas um homem e uma
mulher se salvaram, esses Mama Oclo, e Manco Capac, foram arrastados em
uma balsa de Totora até as margens do lago Titicaca, esses saíram em
busca de um novo lugar para viver, chegando a região do altiplano
Andino, dizem que Manco Capac enterrou seu bastão e denominou aquele
local de Cuzco (umbigo do mundo),dai pra frente eles iniciaram o
esplendido Império Inca.
Isso sempre nos levou a crer que esta história não passava de uma lenda,
mas um grupo de pesquisadores que inclui 10 brasileiros descobriram no
fundo do lago Titicaca, vestígios do que já haveria de ter sido uma
cidade, foi encontrado construções que nos levam a crer que eram
templos, e peças de cerâmica e outros materiais. Isso pode ser a
resposta para a origem do império Inca, pois como vocês vêem a ciência e
os estudos vem trazendo a tona o que já era dito por milhares de anos
pelos Incas.
O Quinto Sol
Os Incas crêem estar vivendo o quinto mundo cada um dos mundos anterior
havia tido a duração de mil anos, cada mil anos aparecia um Sol novo e
reinicia a recuperação dos anos. E ao passar o instante que transcorre
entre duas idades há o Pachacúti que quer dizer inversão do mundo, tempo
de grandes transformações, tempo de destruições, de desolação e
restauração por esta razão a destruição a conquista espanhola foi vista
pelos incas como um Pachacúti. Este aspecto do tempo também existe nos
conceitos do cristianismo, o Juiz o final bíblico, só que o bíblico é
percebido como um futuro já o pachacuti esta a ocorrer neste momento e
se faz por acabado com o retorno do novo Sol que dizem estar para
acontecer nos próximos anos. Foram achadas várias provas que os
pré-colombianos acreditavam em um deus, desta forma seus respectivos
nomes, Viracocha, Ayar, Tunupa ou Tonopa, Illapa-Libiac,
Pariaca-Cuniraya- Tutayquiri- Huallallo Carhuincho-Pachacamac, Inkarri,
Pishtaco ou Naqaq, mas foi provado que mesmo tendo tantos nomes
Viracocha (Criador) foi realmente um único deus, seguido por seus Filhos
Sol (Manco Capac) e Lua (Mama Oclo), e de seus filhos vieram os
herdeiros do império do Sol.
Cultura inca
Lembrando o que já foi dito, o Estado inca utilizou-se das inúmeras
conquistas das civilizações pré-incaicas para controlar e manter seu
Império.
Eles faziam um uso abancado da matemática, conheciam inclusive o zero;
conheciam muito bem a astronomia, pois o Sol representava o deus mais
importante, podendo prever eclipses e fazer calendários; usavam pesos e
medidas padronizados.
Os trabalhos dos incas na manufatura do ouro, da prata e do cobre
maravilharam os espanhóis. Além disso, produziam cerâmica, tecidos
coloridos, esculturas e pinturas
Machu Pichu
Talvez as maiores produções incaicas estejam relacionadas com a
arquitetura e a engenharia. Por meio delas foi possível construir
pirâmides, palácios, pontes e caminhos; cidades como Cuzco e Machu
Pichu, que reuniam milhares de pessoas e mantinham uma rica ordem
urbanística. E os famosos terraços irrigados nas serras e montanhas para
a produção agrícola.
Questões sobre Incas, mais e Astecas
1) Os indígenas da América:
A - viviam pacificamente no interior dos grandes impérios
pré-colombianos (Inca, Maia e Asteca) até a chegada dos europeus, que
destruíram as comunidades indígenas e dizimaram milhões de pessoas.
B - atravessaram conflitos em todos os períodos conhecidos de sua
história, das lutas contra a dominação dos grandes impérios
pré-colombianos à resistência frente aos europeus conquistadores e aos
estados independentes.
C - conseguiram autonomia política após as independências nacionais,
pois as repúblicas hispano-americanas permitiram o retorno à vida
comunitária, suprimiram os tributos e o trabalho forçado.
D - mantiveram-se livres na área de colonização portuguesa, mas foram
escravizados nas regiões de colonização espanhola e inglesa, tornando-se
a principal mão-de-obra na agricultura e mineração.
E - unificaram-se atualmente em amplos movimentos de libertação que
visam recuperar as formas de vida e de trabalho do período
pré-colombiano e restaurar a autonomia das antigas comunidades.
2) (UFMS) Sobre os povos indígenas em Mato Grosso do Sul, é correto afirmar que:
A - os Kaiowá pertencem à família lingüística Jê e estão organizados em duas metades clânicas, denominadas “avá” e “karaí”;
B - os Kadiwéu são lingüiticamente Arawak e, assim como Terena,
descendem dos antigos Xaray, também mencionados em fontes textuais
coliniais como Xarayes ou Jarayes;
C - os Terana são conhecidos agricultores que somente na segunda metade
do século XX migraram na região chaquenha da Bolívia e do Paraguai para o
atual estado de Mato Grosso do Sul, especialmente para Serra da
Maracaju;
D - os Ofayé, também conhecidos historicamente como Ofayé-Xavante,
ocupam, tradicionalmente, o sul do estado e falam a mesma língua dos
Ñandeva;
E - os Guató vivem na região do Pantanal, estão lingüisticamente
filiados ao chamado Tronco Macro-Jê e são conhecidos como índios
canoeiros.
3) (UFMS) A respeito da história e da organização sociocultural, política e econômica dos astecas, é correto afirmar que:
1 - antes do aparecimento do chamado Império Asteca, não existiu na
Mesoamérica outro império, pois, até o século XIV da Era Cristã,
prevaleceu a instauração de uma série de Cidades-Estados independentes,
com estrutura social simples e igualitária;
2 - unidade social básica dos astecas era o altépetl, a comunidade aldeã
que detinha a propriedade coletiva da terra, formando a base da
administração e da tributação da Confederação Asteca. Também
havia o calpulli, nome dado às comunidades que constituíram os bairros de Tenochtitlán;
4 - cerca de um século depois da queda do Império Tolteca e de sua
capital Tula, ocorrida no século XIII da Era Cristã, os astecas fundaram
Tenochtitlán e a cidade que gradualmente passou a impor hegemonia
sobre outras Cidades-Estados. Da aliança entre Tenochtitlán e as cidades
de Texcoco e Tlacopán, ocorrida na primeira metade do século XV, foi
formada a confederação conhecida como Tríplice Aliança;
8 - a sociedade asteca foi um exemplo de sociedade igualitária e sem
conflitos internos, na qual a economia era planejada em seus mínimos
detalhes e não havia a exploração dos camponeses por parte do Estado;
16 - no cume da hierarquia asteca estava o Tlatoani, o monarca, um
soberano que, por principio, era uma espécie de chefe militar das
comunidades astecas.
SOMATÓRIA (____)
4) (UGF/RJ) A cultura maia, floresceu na região que hoje corresponde ao(s):
A - Uruguai, Argentina e sul do Chile.
B - Paraguai e Bolívia.
C - Brasil e Venezuela.
D - norte de Guatemala, Honduras Britânica e sudeste do México.
E - Andes peruanos.
5) (CEFET/PR) “Quipos”, cordões com nós para registro de acontecimentos importantes, eram usados pelos:
A - astecas;
B - toltecas;
C - maias;
D - incas;
E - zapotecas.
6) (UFRJ) A civilização asteca tinha por centro a região que hoje corresponde:
A - ao México;
B - ao Caribe;
C - ao litoral pacífico dos EUA;
D - ao Peru;
E - à Venezuela.
7) (UFES) "Os astecas (azteca) ou mexicanos (mexica) dominavam com
esplendor a maior parte do México quando os conquistadores espanhóis ali
chegaram, em 1519. Sua língua e sua religião tinham-se imposto sobre
imensas extensões de terra desde o Atlântico até o Pacífico e das
regiões áridas setentrionais até a Guatemala. O nome de seu soberano
Motecuhzoma era venerado ou temido de uma ponta a outra daquele vasto
território. Seus comerciantes com suas caravanas de carregadores
percorriam o país em todos os sentidos. [...] Em Tenochtitlán (México),
sua capital, a arquitetura e a escultura haviam alcançado um impulso
extraordinário, enquanto o luxo crescia no vestuário, à mesa, nos
jardins e na ourivesaria." SOUSTELLE, J. A civilização asteca. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 1987: 7.) São características da civilização
asteca, exceto:
A - A unidade social básica era o calpulli, comunidade residencial com
direitos comuns sobre a terra e uma organização interna de tipo
administrativo, judiciário, militar e fiscal.
B - Tenochtitlán, a capital asteca, segundo a tradição, fundada em 1325,
era o centro de um comércio de longa distância e pólo de atração para
artesãos e vendedores, tendo-se convertido em uma das maiores cidades do
mundo a expansão do poderio asteca.
C - A economia era de base agrícola e fundamentada na cultura do milho e
do feijão, sendo o cultivo por chinampas (pequenas ilhas artificiais
construídas mediante o acúmulo de lama e plantas aquáticas junto às
margens pantanosas dos lagos), a técnica mais inovadora empregada na
agricultura irrigada.
D - A sociedade asteca era dominada por uma dupla hierarquia: a dos
dignitários (indivíduos investidos de altas funções militares ou civis) e
a dos sacerdotes, sendo que no ápice encontramos o rei (Huey Tlatoani),
cujo cargo era eletivo.
E - A monarquia asteca, embora possuísse origem divina, era
constantemente desafiada pela população rural por conta da sobrecarga de
tributos exigidos, razão pela qual, quando da chegada de Cortez ao
México, Tenochtitlán era palco de uma violenta guerra civil liderada por
camponeses dos distritos vizinhos.
8) Povos que se organizavam em cidades-estados, criaram sistema próprio
de escrita e tinha conhecimento sobre arquitetura, matemática e
astronomia:
a) aruaques
b) jês
c) tupis-guaranis
d) maias
e) patagônios
9) Na época da chegada do colonizador espanhol no final do século XV a civilização maia estava em processo de dominação pelos:
a) astecas
b) incas
c) caraíbas
d) aruaques
e) iroqueses
10) Sua economia baseava-se no cultivo de milho, batata e tabaco.
Desenvolveram a tecelagem, a cerâmica, a metalurgia do bronze e do
cobre, sabia trabalhar metais preciosos, como ouro e prata, e utilizavam
a lhama como animal de carga:
a) os maias
b) os astecas
c) os incas
d) os tupis-guaranis
e) os caraíbas
11) Os povos maias, astecas e incas, já apresentavam uma notável
organização. O estágio de desenvolvimento em que se encontravam era:
a) a selvageria
b) a barbárie
c) a transição de selvagem para barbárie
d) a civilização
e) o Paleolítico
Gabarito:
1) B 2) E 3) 22 4) D 5) D 6) A 7) E 8) D 9) A 10) C 11) D.
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