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Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), no Senado: 'o governo precisa (...) se possível banir as balas de borracha' |
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Oferta de ajudaCardozo mostra que não sabe discernir entre a função institucional e sua sofreguidão eleitoral de candidato a governador. Seu primeiro movimento foi de colocar-se à disposição do governo diante das câmeras. Ninguém oferece ajuda pela imprensa. Se quisesse ajudar a sério, teria telefonado para o governador. (...) Por que não se colocou também à disposição do Rio Grande do Sul, do Distrito Federal e de Estados do Nordeste? A solicitude dele é seletiva (...) porque ele é candidato ao governo e o Estado tem um governador do PSDB.
Cadáver do índio
Ele (Cardozo) está politizando e partidarizando esse assunto, coisa que não fizemos nos episódios em que houve violência, legítima ou não, da Polícia Federal. Não fomos colocar no colo dele o cadáver do índio que morreu na reintegração de posse da fazenda Buriti (o terena Oziel Gabriel, morto em 30 de maio em Sidrolândia, Mato Grosso do Sul).
Decoro e recato
Cardozo se vale do cargo em benefício eleitoral. Faz isso com oportunismo evidente e constrangedor. Ministro da Justiça deve se comportar com mais circunspecção, mais recato, mais decoro. É um oportunismo ultrajante. Quando ele quer usar o chapéu de ministro, colabora de forma eficaz, como na criação da agência de atuação integrada. O mal é quando se deixa arrastar pela sofreguidão eleitoral.
Fernando Haddad
Alckmin não chamou manifestação de rua, o PSDB não saiu quebrando ônibus e atacando policiais. Não fizemos nada para desgastar Haddad. Quem se desgastou foi ele mesmo, que ficou durante muito tempo em silêncio e depois deu declarações contraditórias. Vai para lá e para cá. Quando o PT dirige o foco das manifestações contra a atuação da polícia, tenta fazer com que as pessoas esqueçam que quem deu o aumento do ônibus foi o Haddad.
Se o ministro da Justiça não procurou o governador para oferecer ajuda, seguramente se concertou com o comando do PT e combinaram uma ação para tentar transformar esse num movimento contra a ação da polícia.
Geraldo Alckmin
O que governador (Alckmin) disse é o que todos nós sabemos: que o Brasil, na gestão PT, se transformou no maior consumidor de crack e no segundo maior mercado de cocaína do mundo, e que isso é responsabilidade do governo federal. É óbvio.
Excessos da polícia
Houve excessos na ação da polícia. O próprio secretário de segurança instaurou uma sindicância. A polícia de São Paulo é a mais bem preparada do Brasil. No entanto, comete excessos e para isso tem uma corregedoria. Mas Cardozo decreta que houve excessos da polícia sem se dirigir a quem está investigando, que é o secretário de Segurança.
Bala de borracha
O governo precisa fazer uma revisão de seu protocolo de ação, se possível banir as balas de borracha nessas circunstâncias. Mas a polícia não pode ficar de braço cruzado quando determinado grupo, qualquer que seja sua motivação, prejudica o direito dos demais.
PT
O PT participou disso no passado. Talvez agora tenham tirado o pé. Mas entrada do ministro no assunto é uma tentativa de surfar na onda dos protestos e proteger o Haddad.
Aécio Neves
[A participação do senador Aécio Neves (MG) no programa estadual do PSDB, na qual acusa o governo federal de omissão no combate à violência] não é oportunismo eleitoral. Estamos dizendo isso há muito tempo. Essa omissão se traduz em números, em corte de recursos e na falta de verbas, de pessoal, delegacias.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/06/1296220-cardozo-foi-oportunista-acusa-senador.shtml
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