Rômulo abre intimidade, fala de amor, projetos e confidencia possibilidades políticas

Rômulo abre intimidade, fala de amor, filhos, sonhos, traição, projetos e confidencia possibilidades políticas nunca antes admitidas publicamente

ENTREVISTA ESPECIAL - A política é quase tão excitante como a guerra e não menos perigosa. Na guerra a pessoa só pode ser morta uma vez, mas na política diversas vezes. Uma derrota não significa o fim, assim como uma vitória não garante a estabilidade de ninguém nesse meio.


Muitas vezes a personalidade no campo particular, o trato com as pessoas, o lado humano ou desumano, a gratidão ou a ingratidão, o gesto ou a falta dele é quem são determinantes na hora de depositar nas mãos de um único representante um cheque branco, que pode nos proporcionar o conforto ou nos provocar uma grande dor de cabeça. Ter o currículo dos sonhos nem sempre é o pré-requisito fundamental. Nessa guerra política é preciso, acima de tudo, saber atirar pelos lábios.


Foi pensando nisso que o portal PB Agora dá início a uma série de entrevistas com agentes da política paraibana, saindo do ‘rame rame’ para mergulhar, dentro das possibilidades, no campo pessoal de algumas personalidades que marcaram e marcam a história do Estado, influenciando diretamente no presente e sobretudo no futuro do Estado paraibano.

O PRIMEIRO ENTREVISTADO

O escolhido para iniciar essa rodada de entrevistas foi o vice-governador da Paraíba, Rômulo Gouveia (PSD), que aceitou o desafio proposto pelo portal PB Agora e, em uma entrevista exclusiva, abriu um pouco da sua intimidade, mostrando um lado humano, sereno e compreensivo que poucos conhecem. Quem hoje vê o vice-governador com um patrimônio razoável, não tem ideia do quanto o ‘gordinho’ batalhou para alcançá-lo.


Filho de José Antônio de Gouveia, um taxista aposentado e de Berenice de Almeida Gouveia, uma dona de casa, Rômulo não esconde as origens e agradece aos pais a educação que recebeu para reconhecer a importância do trabalho, da educação, do dinheiro limpo, valorizando o honesto e sempre repudiando o que considera desonesto.


Foram graças a esses princípios que o hoje, vice-governador do Estado conquistou uma história cheia de exemplos e vitórias.


Além de político e funcionário público da Prefeitura Municipal de Campina Grande, Rômulo ainda é formado em Administração de Empresas e também é Bacharel em Direito.


1982 – O INÍCIO


Apesar de ter vindo de movimentos nos grêmios estudantis e tendo participado, ainda com 17 anos, do processo de redemocratização e da luta de anistia, foi só no ano de 1982 que o destino de Rômulo Gouveia começou a ser traçado para a vida pública, graças à participação determinante do poeta Ronaldo Cunha Lima, à época filiado ao PMDB.


“Com a volta de Ronaldo Cunha Lima para Campina Grande, em 1982, depois de o poeta ter sido cassado, fui chamado para participar ativamente da campanha eleitoral dele à prefeitura de Campina, fizemos uma grande mobilização que acabou resultando na vitória e, quando ele assumiu a prefeitura, ele me convida para trabalhar como seu auxiliar e de 1983 até 1988 assumi várias funções nesse período”, lembrou.


Na administração municipal Rômulo ainda teve passagens pela Secretaria de Educação e Cultura, integrou atividades culturais, participou da implantação do Maior São João do Mundo, sucesso até hoje, e ainda coordenou o Festival de Inverno na Rainha da Borborema.


“Tive uma experiência bastante positiva nesse período, de aprendizado e contribuição e, depois disso, em 1988 o poeta Ronaldo Cunha Lima e o presidente do PMDB na época, Mario de Souza Araujo me convidaram para que eu me filiasse ao partido e fosse candidato a vereador”, contou.


Ainda em seu currículo, Rômulo acumula, dessa época, o cargo de coordenador da Merenda Escolar da 3ª Região de Ensino em Campina Grande, depois, Diretor Regional da Companhia Estadual de Habitação Popular em 1991, até entrar na política de fato e de direito.

1988 – A PRIMEIRA DERROTA

Sem desejos pessoais no páreo, mas disposto a contribuir com os interesses coletivos, Rômulo Gouveia aceitou o desafio, atendendo ao chamado do poeta Ronaldo Cunha Lima e, em 1988, disputou sua primeira eleição a um cargo de vereador de Campina Grande, mas acabou conquistando a sua primeira derrota nas urnas, apesar de ter conseguido emplacar a suplência do mandato.


“Algumas pessoas disseram que eu tinha um perfil para o parlamento e eu muito jovem, com 22anos, encarei o desafio de assumir a campanha de Cássio, que era o candidato a prefeito e também de tocar a minha campanha, mas não me elegi, fiquei na suplência, no entanto, tive uma bela votação”, relatou Rômulo.

1992 – A PRIMEIRA VITÓRIA


Contabilizando já dez anos de fidelidade ao grupo Cunha Lima, Rômulo Gouveia, em 1992, à época filiado ao PMDB, conquistou seu primeiro mandato parlamentar, saindo da suplência para o posto de segundo vereador mais votado daquela eleição com apenas 26 anos.


“Fui eleito com a votação expressiva, para minha surpresa, e a partir daí, graças a Deus, já estou com mais de 20 anos na vida pública”


Nesse mesmo pleito, Cássio foi eleito prefeito de Campina Grande pela segunda vez.


FAMÍLIA


Casado com a pedagoga Eva Gouveia, atual deputada estadual pelo PSD, e pai de quatro filhos, são eles: Robson, Lucas, Pablo e Rômulo Filho, o vice-governador da Paraíba dá um testemunho exemplar sobre a importância da esposa e dos filhos em sua vida.


Colocando sempre a família como prioridade, Rômulo Gouveia faz questão de externar o amor que sente pelo seu clã e, em um breve depoimento, mostra o lado romântico quando é instigado a falar uma palavra que defina a esposa Eva Gouveia.


“Eva é meu porto seguro, importante demais na minha vida, minha esposa, minha companheira, minha vida”, declarou.


Já o amor que sente pelos quatro filhos, ele classifica como – inexplicável. “Só quem é pai é quem sabe a importância dos filhos na vida, é uma amor inexplicável, um gostar que não tem fim, meus filhos e minha esposa são tudo para mim e é também por eles que dedico a minha vida”, ratificou.


Se classificando como ‘pai coruja’, Rômulo Gouveia revela ainda que não tem sonhos pessoais direcionados apenas a dele e, demonstrando o quanto se alegra com a paternidade, confidencia que seu único sonho é apenas ver os filhos felizes e com um futuro promissor.


“O sonho que quero realizar é obviamente o sucesso dos meus filhos, o primeiro objetivo na nossa vida é formar uma família e, graças a Deus, eu pude formar a minha, sou grato pela companheira que tenho e pelos quatro filhos que tenho”, completou.

FILHOS NA POLÍTICA

Na Paraíba, assim como em diversos outros Estados do país, a política é quase equiparada a uma herança genética. Foi assim com Ronaldo e Cássio, com Vital e Vitalzinho, com Wilson pai e Wilson Filho, entre outros.


O PB Agora quis saber se existe também, da parte de Rômulo Gouveia, o interesse de deixar o legado político nas mãos de um de seus quatro filhos.

Com brilho nos olhos e um sorriso no rosto, Rômulo disse que gostaria de ter o trabalho continuado por um filho, no entanto, lembra que política não é imposição e sim uma vocação e, até agora, nenhum integrante do quarteto do político acenou para a possibilidade, pelo menos por enquanto.


“Política tem que ser uma opção deles, até agora eles não fizeram nenhuma manifestação, mas se eles fizerem vou dar todo o apoio, com certeza, mas sabemos que na política você não pode ser forçado, na política você tem que ser vocacionado”, falou.


O futuro dos filhos, até agora, segue um destino bem diferente da vida pública. Conforme Rômulo, seu filho mais velho tem 22 anos e cursa Ciência Aeronáutica, já que sonha em ser piloto de avião, tanto é que irá passar seis meses no exterior para concluir a parte prática do curso. “Essa é a opção dele e eu acho bacana”, completou.


O segundo filho do vice-governador é estudante de Direito e sonha em seguir a carreira jurídica. O terceiro é estudante de Engenharia da Construção. Já o caçula ainda vai prestar vestibular.


“Não é porque sou político que meus filhos não fazem nada, meus três filhos mais velhos já trabalham com meu irmão e estudam à noite porque meus pais me ensinaram que depois que adquirimos a maior idade temos que ter ocupação e todos os mais velhos já trabalham para saber a importância e de onde vem cada centavo”, contou, ratificando que o sonho de qualquer pai é ver os filhos crescendo e se tornando pessoas bem sucedidas, cada um desenvolvendo sua própria história.

UM ÍDOLO


A gratidão é o único tesouro dos humildes. É em cima dessa célere frase do escritor Shakespeare que Rômulo Gouveia elege como ídolo, na política, o poeta Ronaldo Cunha Lima, a quem ele faz questão de admitir publicamente que é eternamente grato, não apenas pelas oportunidades proporcionadas, mas principalmente pelos ensinamentos adquiridos.


“Eu tenho sim um ídolo, uma figura que me marcou e continua marcado pela experiência, pela convivência, pelo o que contribuiu para minha formação política que foi Ronaldo Cunha Lima. Analisando hoje o patamar que cheguei na política e olhando lá para trás, vejo como foi importante os ensinamento, a atenção, o carinho as oportunidades que recebi dele quando prefeito, quando governador, quando senador e depois o destino, é interessante isso, depois de toda essa caminhada fui seu colega de Câmara, mas sempre tendo ele como comandante. No próximo dia 07 de julho fará um ano que ele partu, deixando um legado extremamente importante”, revelou.

TRAJETÓRIA SEM ARREPENDIMENTOS

Nesses mais de 20 anos de vida pública, inserido na política, Rômulo diz que não tem arrependimentos e que fez o que tinha que ser feito sempre. "Não tenho nenhum arrependimento nessa trajetória política, de maneira nenhuma, até porque sou muito grato pela minha trajetória e pela confiança que sempre recebi da Paraíba".


Fazendo uma breve trajetória da sua caminhada, Rômulo só rememora as alegrias e mais uma vez o aprendizado adquirida pela vivência com o poeta Ronaldo Cunha Lima.


“Fazendo uma retrospectiva da minha história, olhando para trás e saber que servi a minha cidade ao meu estado, ver os benefícios que pude levar, o mais gratificante é isso, você poder ter sido instrumento de transformação de sonhos conjuntos, e o poeta dizia que um sonho só, é um sonho, mas um sonho sonhado por muitos vira realidade, e é essa a minha maior recompensa, sonhar junto com o povo e conseguir transformar esse sonho em realidade”, disse Rômulo.

CARGOS FUTUROS

Mais uma vez abdicando das suas vontades particulares ou individuais, o vice governador Rômulo Gouveia se mostra sereno no que diz respeito a ocupar cargos que ainda não ocupou ou até mesmo diante da possibilidade de não estar em uma disputa eleitoral.


Na prática, para Gouveia, a política é um projeto de grupo em prol de um conjunto maior – a coletividade.


“Na política você tem que ser pragmático, você não pode sonhar em projeto pessoal, política não é realização, é um projeto de grupo de conjunto, por isso eu nunca digo que eu quero ser isso, aquilo outro. Muitas vezes você é escalado pra determinada missão e, como integrante de um grupo, você enfrenta, mas pessoalmente não tenho nenhum sonho de ocupar determinado cargo ou posto político, estou na política para servir, política é serviço e em qualquer mandato você consegue servir, em uns mais, em outros menos dependendo das circunstâncias, mas o mais gratificante é poder trabalhar e saber que você pôde contribuir diretamente para o desenvolvimento do seu estado” disse.

O PESO


Apesar de sempre ter sido acima do peso, o vice-governador Rômulo Gouveia disse que nunca se sentiu hostilizado ou discriminado por não se enquadrar nos padrões estéticos estabelecidos pela sociedade. Rômulo disse que sempre procurou levar na esportiva quando o chamavam de gordinho, ou coisa parecida, mas disse ter consciência de que o preconceito existe e que o bullyng (agressão física e psicológica) é uma realidade e deve ser combatido.


“Nunca me senti inferiorizado, sempre me aceitei, sempre fui de bem com a vida, quando eu era menor eu era menos gordo, mas sempre me relacionei bem com todos e nunca tive dificuldades com relação a isso, até porque sempre procuro me dar bem com todos, tratar com respeito para ser respeitado”.

CONFIDÊNCIAS DA POLÍTICAS


Não alheia aos debates políticos, a reportagem do PB Agora tentou descobrir do vice governador Rômulo Gouveia alguma informação dos bastidores da política que nunca tivesse sido admitida publicamente, ou que não tivesse sido totalmente clara – e conseguiu!


Abrindo literalmente o coração e mais uma vez mostrando um lado compreensivo do político, Rômulo admitiu abertamente a possibilidade de estar no mesmo palanque que o ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo, mas não no pleito de 2014, mas sim em um futuro, que pode estar próximo ou ainda distante.


Rômulo ainda disse que não trata Veneziano como inimigo e tampouco como adversário e sim como alguém que está em um campo político oposto. “Veneziano nem é meu inimigo, nem é meu adversário, sempre tivemos em campos políticos opostos, fomos colegas de Câmara, não tenho nada pessoal contra ele, muito pelo contrário, tenho o maior respeito por ele, como também pela família dele. Convivi com seu irmão Vitalzinho na Assembleia e tinha o maior respeito pelo seu pai, o tribuno Vital do Rêgo então, eu só acho que Veneziano e eu estamos hoje em campos opostos, apenas isso”, confidenciou.


Quando indagado se relutaria em aceitar estar em um mesmo palanque que Veneziano, Rômulo Gouveia surpreendeu mais uma vez.


“Em política você não pode radicalizar, dizer esse tipo de coisa, vejo no cenário de 2014 essa aliança praticamente impossível, simplesmente por questões políticas, por isso não vejo condições na atual conjectura”, completou.

 

PINGUE PONGUE

Na vida pessoal, Rômulo falou um pouco das suas crenças, gostos, preferências e hábitos e em um breve bate papo estilo pingue pongue, conseguimos descobrir um pouco mais da vida do vice-governador da Paraíba.

  FUTEBOL

“Eu gosto de futebol, cresci vibrando, Campina tem uma polarização muito grande, sou campinense, comecei a gostar do time pelas cores, eu sou rubro negro, a minha geração é, mas meus filhos, a maioria, já é trezeano, eles já pegaram uma fase do Treze e depois comecei a conhecer a Paraíba, os times de Cajazeiras, Souza, João Pessoa, temos que investir mais no futebol da Paraíba, é um esporte que eu gosto e sempre é um bom programa para um domingo a tarde, sentar em frente a televisão ou até mesmo ir a um estádio e prestigiar o esporte”.

RELIGIÃO

“Sem Deus não somos nada, Deus é uma força suprema, a nossa fé, a confissão, a conversa com nosso pai permanente, Deus é um ser importante para fortalecimento na nossa vida, na nossa formação”

ALEGRIA

“O que me alegra é estar ao lado do povo, participando das atividades, podendo trabalhar, meu foco maior é o trabalho, praticamente trabalho de domingo a domingo, estar próximo do povo, isso é o que alegra Rômulo Gouveia”.

TRAIÇÃO

“É o que mais me indigna, mas só é traído quem faz, esse conceito vem de Dom Luiz Gonzaga Fernandes, saudoso bispo de Campina Grande, uma vez eu estava muito abatido sobre uma decepção, uma traição que sofri e ele disse – Só é traído quem faz, mas a decepção nos machuca , nos entristece”. Indagado sobre quem o teria traído, Rômulo apenas lembrou – é passado!

AMIGO

“Amigo é a família, irmãos, filhos, esposa – é tão difícil – a gente termina na política, tem muitos amigos no anonimato, tem pessoas que nem aparecem que não tenho nem como descrever, nem citar, mas que chegam numa hora difícil, que você está precisando, são tantos amigos que você sabe identificar. Tem o amigo de Rômulo, tem o amigo do poder, tem o amigo do vice-governador e você sabe separar e depois de todo esse tempo você consegue distinguir, mas a família tem uma importância grande”.

DROGAS

“Um mal que temos que combater, temos que trabalhar a saúde, a família, tem todo um contexto e ao invés de marginalizar tem que recureprar, tenho visitado centros de recuperação e quando conversamos com quem consegue ultrapassar barreiras, você vê como é importante o trabalho – é um mal que tem que ser combatido”

DROGA NA POLÍTICA

“Tem alguns que se utilizem das milícias para poderem se beneficiar,t em fatos que a Polícia Federal tá apurando ainda hoje aqui na Paraíba, mas não concordo, a droga tem que ser combatida e não aliada”.

ALIADO

“Para ser amigo não é obrigado ser aliado. Às vezes amigos podem ter posições divergentes, não é obrigado ser aliado, até porque as pessoas tem que se respeitar. Na política não tenho inimigo, adversários eu nem diria que tenho, só digo que tem pessoas que estão no campo oposto, que um dia a gente pode se encontrar, não trato nem de inimigo nem de adversário, eu procuro separar as disputas do lado pessoal, hoje não pode se fazer a política pessoal e do coronelismo, provinciana e eu tento separar isso”.

TRISTEZA

“Não tenho nenhum fato triste, no geral não, a gente tem pequenos fatos que nos abalam, que nos deixam triste, mas que superáramos, mas uma tristeza profunda não tenho nenhuma”.

UM FATO ENGRAÇADO

“Na campanha de 2010 eu achei engraçado quando tirei uma foto com Eva, minha esposa, para a campanha e as pessoas diziam, gostei da sua foto com a sua filha, eu achava engraçado, sinal que ela está mais conservada do que eu”

MÚSICA

“Gosto de MPB, música nordestina, de forró, Roberto Carlos, Rei do Baião, artistas da terra, como Genival, Marinês, Pinto do Acordeon, e muitos outros, a Paraíba é muito rica, temos valorizar o que é nosso. Meus filhos gostam de musica, tocam, tenho familiares que tem bandas de forró no interior do Estado, a música é o acalento da alma”,

RÔMULO GOUVEIA POR RÔMULO GOUVEIA.

“Eu procuro todo dia fazer uma reflexão da vida, peço a Deus que me dê humildade, discernimento, tento corrigir os meus defeitos e procurar cada vez mais me aproximar do criador, é uma coisa que todo dia eu busco e peço, procuro gostar de mim, é interessante, mas Rômulo Gouveia gosta de Rômulo Gouveia, eu gosto de mim mesmo” finalizou.


HISTÓRICO 


Em 1992, se elegeu vereador em Campina Grande, reelegendo-se em 1996.

Em 1998, se elegeu deputado estadual, reelegendo-se em 2002 e sendo o presidente da Assembléia Legislativa entre os anos de 2003 e 2007.

Em 2004, perdeu a eleição para a prefeitura de Campina Grande para o então vereador Veneziano Vital do Rêgo com uma diferença de 791 votos. Número muito pequeno levando em consideração os 247.231 eleitores que a cidade possui. Assim, Veneziano Vital foi eleito com 50,19% e Rômulo Gouveia perdeu com 49,81% dos votos válidos.

Em 2006, se elege para uma vaga de deputado federal, sendo o terceiro mais votado em toda a Paraíba

Em 2008, disputa novamente a prefeitura de Campina Grande, mas é mais uma vez derrotado pelo prefeito Veneziano Vital do Rêgo por uma diferença de 6.879 votos. Assim, Veneziano ganhou com 51,52% dos votos e Rômulo perdeu com 48,48% dos votos válidos.

Em 2010, é eleito vice-governador da Paraíba na chapa comandada pelo ex-prefeito de João Pessoa Ricardo Coutinho numa aliança entre PSB/PSDB. Foi filiado ao PMDB, PPS, PSDB e hoje é presidente estadual do PSD.


VOTAÇÕES

Vereador em 1992

Rômulo Gouveia - 1.716 - 1,56% - Eleito

Vereador em 1996

Rômulo Gouveia - 4.028 - 2,83% - Eleito

Dep. Estadual em 1998

Rômulo Gouveia - 17.809 - 1,39% - Eleito

Dep. Estadual em 2002

Rômulo Gouveia - 28.996 - 1,67% - Eleito

Dep. Federal em 2006

Rômulo Gouveia - 152.330 - 7,87% - Eleito

Vice-Governador em 2010

Governador: Ricardo Coutinho - 1.079.164 - 53,7% - Eleito

Vice: Rômulo Gouveia - Eleito


Márcia Dias

PB Agora