terça-feira, 30 de abril de 2013


Flagrante: Vídeo registra queda de avião no Afeganistão

Mundo | 30/04/2013 - 12h46

Um vídeo amador postado no site LiveLeak nesta terça-feira (30/04) mostra o momento da queda de um avião. A gravação tem pouco mais de 3 minutos e mostra a aeronave subindo de maneira desgovernada, antes de se voltar para o chão e bater em cheio.

Segundo o site especializado em acidentes aéreos Aviation Herald, o vídeo se refere a um acidente com um avião de carga norte-americano no Afeganistão ocorrido na segunda (29/04). Todos os setes ocupantes morreram na queda logo após decolagem em uma base aérea dos Estados Unidos no Afeganistão, de acordo com um porta-voz da força militar liderada pela Otan.







O acidente ocorreu na base de Bagram, utilizada pelas forças americanas como principal centro de transporte para suas operações no Afeganistão.


Reivindicações de responsabilidade do Taleban foram negadas pela Otan. Testemunhas disseram que o Boing 747-400 atingiu uma altitude de 1.300 pés antes de "cair do céu". Relatório oficial aponta que a aeronave "rolou para a esquerda e para direita e entrou em queda livre, atingido o chão perto do final da pista."

segunda-feira, 29 de abril de 2013


Morre o compositor Paulo Vanzolini

Com pneumonia, Vanzolini estava internado em UTI desde quinta-feira (25).
Criador do clássico ‘Volta por cima’, artista fez carreira em zoologia.

Do G1 São Paulo

O compositor e zoólogo Paulo Vanzolini, de 89 anos, morreu às 23h35 deste domingo (28), segundo o Hospital Israelita Albert Einsten. Com pneumonia extensa, ele estava internado desde quinta-feira (25) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do centro médico, localizado na Zona Sul de São Paulo.
A causa da morte ainda não foi divulgada. O corpo de Vanzolini era velado na manhã desta segunda-feira (29) no Hospital Albert Einstein e será enterrado no Cemitério da Consolação. Enterro e velório são fechados ao público.
Autor de composições clássicas, como “Volta por cima” e “Ronda”, Vanzolini teve canções interpretadas por grandes nomes da MPB, como Miúcha, Chico Buarque, Paulinho da Viola, Martinho da Vila e Inezita Barroso.
O autor também tem carreira acadêmica renomada. Foi diretor do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP), onde trabalhou por mais de 40 anos. Em 2008, doou o acervo de sua biblioteca, com mais de 25 mil itens - incluindo obras raras, periódicos e mapas - ao museu. Segundo o governo de São Paulo, o valor do acervo é estimado em US$ 300 mil.
A vida dupla de compositor e cientista de Vanzolini foi tema de documentário "Um homem de moral", de 2009. A obra do cineasta Ricardo Dias registra os preparativos para um show realizado em 2003 no Sesc Vila Mariana.

domingo, 28 de abril de 2013

Nazistas que surraram nordestino têm outros crimes nas costas





Testemunhas acusam o grupo neonazista detido em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, de outras agressões na cidade, além da que realizaram contra um nordestino, na manhã deste sábado (27). As informações são de um guarda municipal, como mostrou o RJTV.
"No momento em que detivemos eles, as pessoas os acusaram de outras situações de agressão", disse o guarda municipal Fábio Almeida.
Cinco homens do grupo serão indiciados por uma série de crimes que, somados, são inafiançáveis, segundo a delegada adjunta da 77ª DP (Icaraí), Helen Sardenberg, onde o caso foi registrado.
Entre os crimes estão intolerância de cor, raça, etnia, religião e origem; e fabricação, comercialização ou veiculação de símbolos, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou a gamada para fins de divulgação do nazismo.
No carro onde o grupo estava foi encontrado farto material, como panfletos, de propaganda nazista e facas. Entre os sete detidos está uma jovem, que seria apenas namorada de um dos integrantes do grupo e foi liberada, e um menor de idade, apreendido.
Um dos integrantes, identificado como Caio Souza Prado, disse que as facas levadas no carro eram para trabalho. "Eu trouxe a bolsa para mostrar na delegacia, que é uma bolsa de trabalho. São facas de batedor de molho, de cozinha. Não tem nada a ver com arma e nem nada disso", afirmou, sem querer comentar, em seguida, a suástica, símbolo nazista, que tem tatuado no peito.
Lesão corporal e formação de quadrilha
De acordo com a delegada, os presos Thiago Borges Pita, 28 anos, Carlos Luiz Bastos Neto, de 33, Caio Souza Prado, 23, Davi Ribeiro Morais, 39, e Philipe Ferreira Ferro Lima, 21, também vão responder lesão corporal, formação de quadrilha e corrupção de menores. Segundo a delegada, a junção de todos os crimes os torna inafiançáveis.
O grupo neonazista foi preso por guardas municipais, que foram chamados por pedestres quando viram o grupo indo em direção à vítima com facas e um taco de beisebol.
O crime ocorreu na Praça Araribóia, nas proximidades da estação das barcas, uma das regiões mais movimentadas do município fluminense. Uma multidão se formou em volta dos jovens para impedir que a agressão continuasse.
A delegada que registrou o caso, informou que os jovens vestiam camisas com inscrições de um grupo neonazista e tinham tatuagens com o símbolo da suástica. A vítima, que é do Rio Grande do Norte, segundo o registro policial, esteve na delegacia aparentemente sem lesões graves, segundo policiais.
"Só não espancaram a vítima por que era de dia. A população agiu rapidamente chamando a guarda municipal", disse a delegada.
 por Tião Lucena

Mesmo falsos, 'diários de Hitler' entram em arquivo histórico da Alemanha

Anotações de ex-líder nazista publicadas na revista Stern tiveram falsificações comprovadas, mas para Arquivo Nacional do país, as inverdades também fazem parte da história

NYT |
Quando o semanário alemão Stern anunciou em abril de 1983 que havia adquirido diários inéditos de Hitler, a matéria exclusiva da revista foi sensação mundial. Os editores prometeram que depois entregariam os mais de 60 volumes escritos à mão para o Arquivo Nacional da Alemanha Ocidental para que fossem preservados para a posterioridade.
No entanto, o furo publicado pela revista acabou se transformando em um desastre público, quando descobriu-se logo depois que os supostos diários eram falsificados.
Leia também: Cartão postal escrito por Hitler na 1ª Guerra é encontrado

Reprodução
Diários de Adolf Hitler (1889-1945) tiveram a autenticidade contestada e foram provados falsos

Saiba mais: Quadro pintado por Hitler aos 23 anos é leiloado por R$ 73,5 mil
Agora, em um desfecho improvável 30 anos depois, a história falsa foi formalmente consagrada como verdadeira essa semana, quando o Arquivo Nacional da Alemanha disse que aceitariam a coleção de diários falsificados da Stern como notícias de mídia, em vez de parte da história nazista.
"Os diários falsificados de Hitler são documentos do passado", Michael Hollmann, presidente do Arquivo Nacional, disse em uma declaração conjunta com a Stern na terça-feira. "Eles estão em boas mãos no Arquivo Federal."
Leia também: Túmulo de aliado de Hitler em cemitério da Alemanha é destruído
Em 1983, os editores de Stern, deram ao repórter Gerd Heidemann milhões de marcos para comprar o que acreditavam ser uma coleção significativa de anotações escritas por Hitler, bem  como outros documentos. A capa da revista declarou: "Descobertos os Diários de Hitles", em cor vermelha sob uma fotografia de cadernos pretos. Os diários também foram comprados pela publicação britânica Sunday Times.
A descoberta foi imediatamente recebida com ceticismo por especialistas, mas o historiador inglês Hugh Trevor-Roper, que também era conhecido como Lord Dacre, declarou que os diários eram genuínos, legitimando a descoberta. A reputação de Dacre foi arruinada quando analistas do Arquivo Federal e da Polícia Criminal Federal da Alemanha determinaram que as supostas memórias de Hitler eram falsas.
Edgar Feuchtwanger: Judeu alemão relembra infância como vizinho de Hitler
Os supostos diários haviam sido escritos por um traficante de relíquias nazistas de Stuttgart, na Alemanha, chamado Konrad Kujau. Kujau e o jornalista Gerd Heidemann foram condenados por fraude.
O caso provocou um profundo exame de consciência na Stern e os funcionários da revista participaram de protestos contra o que caracterizavam de desprezo da diretoria com os canais editoriais tradicionais por comprar e, eventualmente, publicar partes dos diários sem confirmar a autenticidade deles.
"Os diários falsos fazem parte da história da Stern", disse Dominik Wichmann, editor-chefe da Stern, no comunicado na terça-feira. "Não queremos ignorá-los, mas sim lidar com eles de forma adequada e factual. Por isso decidimos dar os diários para o Arquivo Nacional."
Memória: Historiador decifra 'carisma' de Hitler e vê paralelos em mundo de hoje
O arquivo é a instituição central da memória para o governo alemão, e tudo, desde as atas de reuniões do gabinete a procedimentos do Ministério dos Transportes, é preservado em seus livros e catálogos, que atingiriam cerca de 300 quilômetros caso fossem colocados em uma linha reta.
“Esses documentos são de grande significado para a história passada e a história da imprensa", disse Thekla Kleindienst, porta-voz do arquivo. “Tudo que se lê nos papéis e que no dia seguinte não tem importância, nós preservamos por toda eternidade."
Por Chris Cottrell e Nicholas Kulish

sexta-feira, 26 de abril de 2013


 CRUZADINHA - SOCIEDADE AÇUCAREIRA E CICLO DO OURO NAS MINAS GERAIS. 7º ANO.


1) Martin Afonso de Souza introduziu a cana de açúcar na capitania de _____________________________.
2) A _____________________ era responsável pelo transporte, refino e distribuição do açúcar na Europa.
3) A partir de 1540, houve a introdução da mão de obra dos _____________.
4) Os _____________________________ tinham um papel de grande importância para a estabilidade e a sobrevivência da sociedade escravista.
5) Habitação dos escravos: ____________________________.
6) Percorreu o interior de Minas Gerais em busca de metais preciosos: ___________________________.
7) A __________________________ foi muito importante na região nordestina devido a produção de açúcar. Era utilizada também como rica fonte de alimentação (leite e carne), transporte e o couro.
8) Nome da expedição luso-espanhola que expulsou os holandeses do Brasil: ________________________________________.
9) Era dividido em três partes: moenda, caldeira e purgar: _______________.
10) A Revolta de Felipe dos Santos aconteceu em ____________________.
11) Serviam para transformar o ouro encontrado em barras: ________________________________.
12) Também conhecida como Conjuração dos Alfaiates em Salvador: ____________________________.
13) Uma das cidades fundadas com a exploração do ouro em Minas Gerais: ________________________.
14) A Guerra dos __________________________ resultou da rivalidade entre Recife e Olinda.
15) Líder da Inconfidência Mineira que foi condenado à forca e ao esquartejamento: _______________________________.
16) Expedições oficiais que partiam do litoral para explorar o interior, apresar índios e procurar minas: _______________________________.
17) Eram expedições contratadas para combater negros fugidos e índios que ameaçavam destruir os engenhos: __________________________.
18) Proibiam a escravização dos indígenas e ensinavam-lhes a catequese: ________________________.
19) ________________________ era o cacau, a baunilha, o guaraná, a castanha, o cravo, a pimenta.
20) Maior artista do barroco mineiro: ___________
http://cafecomhistoriaeeducacao.blogspot.com.br/2012/04/cruzadinha-sociedade-acucareira-e-ciclo.html

quinta-feira, 25 de abril de 2013


Congresso vai recorrer da decisão do STF de suspender projeto, diz Renan

Senador disse que houve 'invasão' do Judiciário sobre o Legislativo.
Gilmar Mendes suspendeu proposta que prejudica novos partidos.

Felipe Néri Do G1, em Brasília

O presidente do Senado e do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quinta-feira (26) que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal para tentar derrubar decisão liminar (provisória) do ministro Gilmar Mendes que suspendeu a tramitação de projeto que inibe a criação de novos partidos. A interrupção no andamento foi determinada nesta quarta, enquanto os senadores discutiam requerimento de urgência para acelerar a tramitação da proposta.
Após reunião com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Calheiros disse que irá apresentar um agravo regimental, instrumento que, se aceito, pode rever decisão do próprio STF. O senador ainda criticou o que classificou como "invasão" do Judiciário sobre o Legislativo.
Não aceitamos que o Judiciário influa nas questões legislativas"
Renan Calheiros
“O papel do Legislativo é zelar pela sua competência. Da mesma forma que nós nunca influenciamos decisões do Judiciário, não aceitamos que o Judiciário influa nas questões legislativas. Nós consideramos isso uma invasão e vamos entrar com agravo regimental”, afirmou.
O agravo regimental é o único tipo de recurso no STF contra decisões monocráticas (de um único ministro), caso da liminar de Gilmar Mendes. Após ser protocolado na Corte, o ministro poderá rever sua decisão ou levar o assunto para o plenário do Supremo.
Enquanto isso não ocorrer, a decisão de Mendes só deixará de valer caso a maioria do plenário apresente voto contrário no julgamento do próprio pedido de suspensão da tramitação do projeto que afeta os novos partidos, feito pelo senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).
Renan Calheiros disse que o recurso é uma tentativa de evitar “agravar a crise” entre os poderes. “É uma oportunidade para que Supremo faça uma revisão da sua própria decisão. Temos outros instrumentos, mas sem querer agravar a crise, a separação dos poderes, nós vamos primeiro entrar com agravo regimental”, disse o senador.
Para o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a liminar do STF afeta o poder  constitucional do Congresso. “Não concordamos e [não] aceitamos que [o Supremo] interfira aqui no nosso processo, correto, constitucional e regimental de expressar os nossos votos. Portanto, vamos entrar com agravo esperando que o Supremo possa rever essa decisão e fazer justiça ao papel constitucional dessa Casa”, disse Alves.
O projeto que inibe a criação de partidos, de autoria do deputado Edinho Araújo (PMDB-SP), impede que deputados que migram de partido levem consigo tempo propaganda eleitoral no rádio e na TV e recursos do Fundo Partidário correspondentes ao seu mandato. Se virar lei, a proposta pode prejudicar o projeto da ex-senadora Marina Silva, potencial candidata à Presidência em 2014, de fundar uma nova sigla.
Em sua decisão, Mendes afirma que o Supremo pode analisar questões internas do Congresso em casos de "flagrante desrespeito ao devido processo legislativo ou aos direitos e garantias fundamentais". Sobre o projeto em si, ele afirmou ver possibilidade de "violação aos princípios democráticos, do pluripartidarismo e da liberdade de criação de legendas".
A decisão de Gilmar Mendes de suspender o projeto que prejudica novos partidos foi tomada no mesmo dia em que a Comissão de Constitução e Justiça da Câmara aprovou uma outra proposta, de emenda à Constituição (PEC), que limita poderes do STF. De autoria do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), a PEC permite ao Congresso rever decisões do STF sobre a inconstitucionalidade de emendas à Constituição.
Renan disse não acreditar que a decisão do STF seja uma reação à aprovação da PEC que limita o poder da Corte. “Acredito que não, como é que nós vamos acreditar numa coisa dessas? É preciso compreender a complexidade da separação dos poderes. A separação não pode se resumir a uma mera questão emocional”, declarou.

Resumo e Exercícios para o 9º Ano A/B (História) 

Getúlio Vargas marca o fim da República Velha
O rompimento do acordo entre São Paulo e Minas Gerais para as eleições presidenciais de 1930 quebrou a aliança que sustentava a República Velha (1889/1930). Em 1929, o presidente Washington Luís indicou outro paulista, Júlio Prestes, para sucedê-lo. O presidente do Estado de Minas Gerais, Antonio Carlos, sentindo-se traído, buscou o apoio dos governantes do Rio Grande do Sul e da Paraíba e formaram a Aliança Liberal, com Getúlio (RS) e João Pessoa (PB) à frente. Iniciava-se uma das mais acirradas disputas eleitorais daquele período.
A crise da Bolsa de Nova York, em outubro de 1929, só fez contribuir para a intransigência paulista em torno de seu candidato. Depois da "aterrissagem" forçada da Bolsa, as exportações brasileiras de café para os EUA caíram de forma inédita. Os cafeicultores paulistas perceberam rapidamente que precisariam de todo apoio para superar as dificuldades que se avizinhavam.
Assim, para a oligarquia paulista, depois de outubro de 1929, a eleição de Júlio Prestes visava garantir no comando do Estado republicano um presidente articulado com os interesses da cafeicultura. Ele, certamente, não pouparia esforços para mobilizar todos os recursos ao alcance do governo, a fim de atenuar os efeitos da crise.
Apesar da vitória de Júlio Prestes nas eleições de 1930, era evidente para outros setores das oligarquias brasileiras, para a burguesia industrial emergente, para setores do Exército e para as classes médias que a economia brasileira não poderia continuar a depender de um único produto. Era necessário buscar alternativas de desenvolvimento mais diversificadas, que tornassem o país menos vulnerável às crises externas, como aquela que nos atingia, o que implicava por fim à hegemonia paulista sobre o estado republicano.
Um incidente, o assassinato de João Pessoa candidato a vice-presidente na chapa da Aliança Liberal, catalisou a indignação contra o governo de Washington Luís e criou condições favoráveis para o golpe de Estado que colocou Getúlio Vargas no poder, e que foi denominado por ele próprio de "Revolução de 30".
À parte a polêmica que cerca este acontecimento, não há como negar que tem início aí uma das fases mais importantes de modernização do Estado e da economia brasileiros.
Fim da República Velha- Revolução de 1930
-          Em 1929 ocorreu o “crack” de 29, ou seja, a quebra da bolsa de Nova York,  devido a essa crise o café brasileiro não foi exportado;
-          A produção do café brasileiro entra em crise;
-          O presidente era Washington Luís (1926-1930), era do Partido Republicano Paulista e a política vigente era a do Café com Leite (Minas e SP alternavam no poder), ele ficou com medo do candidato de Minas Gerais não respeitar os interesses paulistas no momento da crise e o próximo candidato deveria ser mineiro e apoiado pelo paulista;
-          Washington quebra, então, a política do Café com Leite pois indicou um paulista e não um mineiro ao governo, indicou Júlio Prestes (PRP);
-          Minas Gerais (PRM), então, passa para a oposição e une-se com o Partido Republicano Rio-grandense (PRR), essa união passou a ser chamada de Aliança Liberal (oposição). O candidato dessa Aliança Liberal era Getúlio Vargas (RS) e o vice era João Pessoa (PB), eram oposição;
-          A Aliança Liberal tinha o maior campo de votos do Brasil, deveria ter ganho as eleições, mas quem ganhou foi Júlio Prestes por fraude;
-          A Aliança Liberal queria dar um golpe, mas Getúlio disse que não era a hora;
-          João Pessoa (PB) foi assassinado por motivos pessoais, e colocam, canalizaram o fato como motivo político, canalizou a insatisfação da Aliança que com o apoio popular depôs Washington Luís;
-          Instalou-se um governo provisório e esse fato foi chamado de Revolução de 1930;
-          Julio Prestes não assume o cargo de presidente;
-          O Governo provisório foi administrado por Getúlio Vargas;
-          A era Vargas começa em 1930 e só tem fim em 1945.
Em 1930, com a Revolução de 30 dos gaúchos, acabou a República Velha e, consequentemente, a política do Café-com-leite. Mas, antes disso, ocorreram revoltas com o objetivo de derrubar o governo, chamadas Revoltas Tenentistas (em 22 e 25) e a Coluna Prestes. Tais revoltas/insurreições foram resultado do movimento tenentista, crescente no exército. Mas o que foi o movimento tenentista? Como diz o nome, foi um movimento entre os jovens tenentes (eram inclusive perseguidos dentro do Exército) que, vendo a situação política caótica (revezamento do poder, corrupção, conluios, etc), começaram a questionar o governo e a se organizarem para tentarem derrubar o presidente. Em 5 de julho de 1922, no Forte da Praia de Copacabana (point da cidade), os tenentes resolveram fazer sua primeira tentativa, esperançosos que conseguiriam apoio popular (dos banhistas) e da mídia (que sempre acompanhava tudo o que acontecia naquela praia). O grupo, formado por 17 tenentes (entre eles os líderes Siqueira Campos e Eduardo Gomes) e 1 civil, saiu do forte e foi “pregando” suas ideias pela praia, causando impacto e atraindo a mídia. A notícia chegou aos ouvidos do presidente (Epitácio Pessoa), que convocou o exército para acabar com a zorra. Dezesseis do grupo morreram (os líderes conseguiram escapar), no episódio chamado de “Os dezoito do Forte”. Exatamente três anos depois, em 5 de julho de 1925, os tenentes voltaram à ativa, mas dessa vez bem equipados e com mais pessoas a seu lado. Além da esperada atração da mídia, os tenentes fizeram uma demonstração de força militar que abalou as estruturas da cafeicultura paulista.
1922 Tenentismo Consolidação do Tenentismo, movimento que refletia a insatisfação dos militares e o desejo de participação das camadas médias.
1922 - Semana de Arte Moderna - Realizada a Semana de Arte Moderna, em fevereiro, onde escritores e artistas brasileiros propõem a destruição da cultura europeizante e passadista.
A Revolução de 30 instaurou no Brasil um novo modelo de desenvolvimento industrial e urbano. A adoção desse modelo foi estimulada pelos efeitos, no Brasil, do crash de 1929, que derrubou os preços do café e de outros produtos brasileiros para exportação.
Movimento operário - A origem do movimento operário no Brasil se deu, sobretudo, por influência dos imigrantes estrangeiros que vieram para o país, no final do século XIX, para trabalhar nas lavouras de café. Esses imigrantes eram prioritariamente italianos, alemães, japoneses, poloneses, entre outros.
Os imigrantes, engrossando as fileiras de trabalho das primeiras indústrias brasileiras, no início do século XX, trouxeram da Europa as ideias e teorias em voga entre a classe trabalhadora europeia. As principais teorias sociais difundidas no Brasil foram o socialismo científico e o anarquismo. As principais lutas reivindicativas do operariado brasileiro se concentraram em torno das melhores condições de trabalho, menor carga horária de trabalho e assistência trabalhista.
Na primeira década do século XX, o Brasil já tinha um contingente operário com mais de 100 mil trabalhadores, sendo a grande maioria concentrada nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Foi nesse contexto que as reivindicações por melhores salários, jornada de trabalho reduzida e assistência social conviveram com perspectivas políticas mais incisivas que lutavam contra a manutenção da propriedade privada e do chamado “Estado Burguês”.
Entre os anos de 1903 e 1906, greves de menor expressão tomavam conta dos grandes centros industriais. Tecelões, alfaiates, portuários, mineradores, carpinteiros e ferroviários foram os primeiros a demonstrar sua insatisfação. Notando a consolidação desses levantes, o governo promulgou uma lei expulsando os estrangeiros que fossem considerados uma ameaça à ordem e segurança nacional. Essa primeira tentativa de repressão foi imediatamente respondida por uma greve geral que tomou conta de São Paulo, em 1907.
Mediante a intransigência e a morosidade do governo, uma greve de maiores proporções foi organizada em 1917, mais uma vez, em São Paulo. Os trabalhadores dos setores alimentício, gráfico, têxtil e ferroviário foram os maiores atuantes nesse novo movimento. A tensão tomou conta das ruas da cidade e um inevitável confronto com os policiais aconteceu. Durante o embate, a polícia acabou matando um jovem trabalhador que participava das manifestações.
Esse evento somente inflamou os operários a organizarem passeatas maiores pelo centro da cidade. Atuando em outra frente, trabalhadores formaram barricadas que se espalharam pelo bairro do Brás resistindo ao fogo aberto pelas autoridades. No ano seguinte, anarquistas tentaram conduzir um golpe revolucionário frustrado pela intercepção policial. Vale lembrar que toda essa agitação se deu na mesma época em que as notícias sobre a Revolução Russa ganhavam os jornais do mundo.
Passadas todas essas agitações, a ação grevista serviu para a formação de um movimento mais organizado sob os ditames de um partido político. No ano de 1922, inspirado pelo Partido Bolchevique Russo, foi oficializada a fundação do PCB, Partido Comunista Brasileiro. Paralelamente, os sindicatos passaram a se organizar melhor, mobilizando um grande número de trabalhadores pertencentes a um mesmo ramo da economia industrial.
"O movimento operário no Brasil iniciou-se em fins do século XIX e tinha como principal objetivo colocar um fim à exploração capitalista e construir uma nova sociedade. Na década de dez do século seguinte, viveu anos de fortalecimento, quando as principais cidades brasileiras foram sacudidas por greves, sendo uma das mais importantes a de 1917, em São Paulo, em que 70 mil trabalhadores cruzaram os braços, exigindo melhores condições de trabalho e aumentos salariais. Os anos 20, apesar de alguns avanços em termos de legislação social, foram difíceis para o movimento operário, que foi obrigado a enfrentar grandes desafios, entre os quais o recrudescimento da repressão por parte do governo. Apesar disso, não se pode deixar de reconhecer que foi nessa década que o movimento operário brasileiro ganhou maior legitimidade entre os próprios trabalhadores e a sociedade mais ampla, transformando-se em um ator político que iria atuar com maior desenvoltura nas décadas seguintes."  OBS:. A proibição do trabalho infantil até aos 12 anos e a fixação de jornada de trabalho diária de oito horas agitavam as principais bandeiras da classe operária, no início da organização sindical no Brasil.   

1- A revolução de 1924, movimento tenentista, relacionou-se:
a) aos desejos de reformas econômicas e sociais de caráter socialista que acarretassem a superação da República oligárquica e elitista.
b) à violência praticada pelos governos republicanos controlados pelas oligarquias paulista e mineira contra lideranças operárias e camponesas.
c) aos anseios por reformas políticas moralizadoras de cunho liberal que não se chocavam com os princípios de ordenação constitucionais da República.
d) ao caráter conservador do governo Epitácio Pessoa, cuja política repressiva desencadeou o movimento de intervenção federal nos estados oposicionistas.

2-
 Durante a Primeira República (1889-1930), em cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo, o movimento operário tornou-se um dos principais críticos às exclusões da sociedade brasileira.
Considerando as propostas defendidas na fala citada do personagem, uma das ideologias que se fez presente no movimento operário brasileiro, naquele momento, foi:


(A) socialismo
(B) anarquismo
(C) liberalismo
(D) cooperativismo.



3-  Em 3 de outubro eclodiu a Revolução de 1930, pondo fim à República Velha. Dentre as causas deste episódio histórico destacamos:
a) a vitória da oposição nas eleições e o temor de revanchismos nas oligarquias derrotadas.
b) a dissidência das oligarquias nas eleições de 1930, fortalecendo a Aliança Liberal, derrotada, contudo, pela fraude da máquina do governo.
c) o
programa da Aliança Liberal não identificado com as classes médias urbanas.
d) a sólida situação econômica do núcleo cafeeiro no início da década de trinta.

4-  No Brasil, no período denominado República Velha, o modelo político-eleitoral - Política dos Governadores, coronelismo e voto de cabresto - dava sustentação à hegemonia do:



a) PCB e do PTB.
b) PSD e do PDS.
c) PFL e da UDR.
d) MDB e da UDN.
e) PRP e do PRM.



5 - O objetivo da Coluna Prestes, que na década de 1920 percorreu milhares de quilômetros pelo Brasil, era:
a) combater o sistema oligárquico vigente;
b) apoiar a campanha civilista;
c) defender a ordem no governo Artur Bernardes;
d) promover a constitucionalização do País.A

6 - A Semana de Arte Moderna de 1922, que reuniu em São Paulo escritores e artistas, foi um movimento:
a) influenciado pelo cinema internacional e pelas ideias propagadas nas Universidades de São Paulo e do Rio de Janeiro
b) de renovação das formas de expressão com a introdução de modelos norte-americanos;
c) de contestação aos velhos padrões estéticos, as estruturas mentais tradicionais e um esforço de repensar a realidade brasileira;
d) desencadeado pelos regionalismos nordestinos e gaúchos, que defendiam os valores tradicionais.

7- A Revolução de 1930 marcou a história republicana brasileira, que passou a ser dividida, a partir de então, entre República Velha e República Nova. Sobre esse episódio, leia e analise as afirmativas abaixo.
I – Denomina-se Revolução de 1930 o movimento armado que depôs o então presidente da República Washington Luiz Pereira de Souza, pouco antes do término do seu mandato.
II – Getúlio Vargas não tomou parte nesse movimento, assumindo uma postura legalista e democrática, que marcaria sua história política.
III – O objetivo principal desse movimento era impedir a posse de Júlio Prestes, que havia derrotado a chapa de Getúlio Vargas e João Pessoa, nas eleições presidenciais de março de 1930.
IV – Os protagonistas desse episódio esforçaram-se por ampliar o significado da Revolução, investindo na idéia de República Nova como ruptura em relação à República Velha, e associando o regime instalado em 1930 à idéia de Brasil moderno.
V – A Revolução de 1930 marcou a história republicana brasileira, ao romper com o controle oligárquico do poder político e inaugurar uma longa fase de governo democrático, somente rompida com o Golpe de 1964.
Assinale a alternativa correta, em relação às afirmativas.
a) Somente as afirmativas I, II, III e IV são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas II, IV e V são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas II, III e V são verdadeiras.
e) Todas as afirmativas são verdadeiras.


8- O Brasil sofreu de forma relativamente forte os efeitos da Crise de 1929 porque:
a) o governo de Getúlio Vargas promoveu medidas de incentivo econômico, com empréstimos obtidos no Exterior;
b) o País, não tendo uma economia capitalista desenvolvida, ficou menos sujeito aos efeitos da crise;
c) houve redução do consumo de bens e, com isso foi possível equilibrar as finanças públicas;
d) acordos internacionais, fixando um preço mínimo para o café, facilitaram a retomada da economia;
e) a base da economia eram as exportações de produtos agrícolas, principalmente o café, sem grande valor agregado. 

Resumo e Exercícios para o 7º Ano(História) . 

A Reforma Religiosa (Podemos definir a Reforma Religiosa como o movimento que rompeu a unidade religiosa da Europa ocidental, dando origem a novas igrejas cristãs. Com ela a Igreja Católica perdeu o monopólio religioso que mantivera durante a Idade Média).
A Reforma Religiosa foi contemporânea do Renascimento, e também pode ser explicada pelas transformações econômicas e sociais ocorridas na Europa na transição da Idade Média para os tempos modernos.  Todavia, enquanto o Renascimento foi um movimento de elite, a Reforma envolveu todas as camadas sociais europeias.
Os fatores que explicam a Reforma Religiosa são de ordem cultural, econômica e política.
a- Cultural. O racionalismo e a valorização do homem, próprios do Renascimento, deram origem a uma mentalidade que se opunha a religiosidade católica medieval. O espírito crítico do Renascimento colocou em xeque os tradicionais ensinamentos da Igreja. A divulgação e a leitura dos textos bíblicos, dos escritos dos sábios da antiguidade e dos santos da Igreja criaram um clima de debate e questionamento das verdades estabelecidas. Tanto que os primeiros movimentos que questionaram a autoridade da Igreja surgiram no interior das Universidades. O homem renascentista exigia uma religião mais adequada aos novos tempos.
b- Econômico. O renascimento comercial criou uma nova realidade econômica na Europa. A Igreja teve dificuldade em adequar os seus ensinamentos a essa nova realidade. Os dogmas católicos tradicionais combinavam com a economia de subsistência da Idade Média. No entanto, o lucro e a cobrança de juros, estranhos a essa economia, passaram a ser essenciais depois do renas­cimento comercial. De modo que a burguesia tendia a não aceitar aqueles dogmas religiosos.
c- Político. Como vimos em capítulo anterior, o poder nacional do rei, surgido com a centralização política, se contrapunha ao poder supranacional da Igreja. Os conflitos entre os interesses das monarquias nacionais e os de Roma se manifestavam nos direitos de cobrar impostos, na administração da justiça e na nomeação dos bispos. Os reis não podiam admitir que as rendas obtidas pela Igre­ja em seus domínios fossem enviadas para Roma. Por outro lado, precisavam im­por sua justiça em todo o território nacional, e isto significava a supressão dos tribunais eclesiásticos. Além disso, os reis disputavam com os papas o direito de nomear os bispos, pois estes tinham um grande poder político. Portanto, o rompimento dos Estados Nacionais com a Igreja Católica, foi uma decorrência natural desses conflitos de interesses.  Foram ainda fatores importantes para a Reforma a crise e a decadência da Igreja Católica. O luxo do clero, a compra de cargos eclesiásticos, o envolvimento da Igreja nas questões políticas, a má formação teológica dos padres, a venda de indulgências (perdão da Igreja aos pecados) e de falsas relíquias religiosas contribuíam para o desprestígio da instituição diante dos fiéis
Heresias Medievais (Arianismo, Valdenses, Albigenses);
Querela de Investiduras (disputas entre os papas e os imperadores da Alemanha a partir de 1074, pelo direito de nomear bispos e abades. Só se resolve no século XII);
Cisma do Ocidente – (Ocorrido em 1378, em que a Igreja passa a ser governada por TRÊS papas – ela se unifica em 1417);
Movimentos Reformadores – John Wiclif (1320? -1384) e Jonh Huss (1369-1415).
Os primeiros questionamentos são referentes à questão das Indulgências (documentos assinados pelo papa, que absolviam o comprador de alguns pecados cometidos, diminuindo o tempo de sua pena no purgatório, era um comércio em vista da salvação), Simonia {comercialização de coisas sagradas (Cargos eclesiásticos, cobrança por sacramentos, objetos...)}, celibato, culto às imagens, excesso de sacramentos, atitude mundana do Alto Clero, dentre outras. Havia um abismo muito grande entre o que a Igreja pregava e o que fazia.

REFORMA LUTERANA

A Alemanha não está centralizada, é agrária e feudal. A Igreja possui um terço das terras. Há descontentamento geral. Vendo tantos abusos por parte do Clero, o monge agostiniano Martinho Lutero não se calou. Elaborou 95 teses e afixou-as na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, em 1517. A maioria era contra as indulgências. Principalmente as indulgências visando à construção da Basílica de São Pedro. Apoiado pela nobreza alemã, Lutero pôde divulgar suas ideias, calcada em dois princípios que se constituiriam no núcleo de sua doutrina: A Salvação somente pela fé e não pelas práticas religiosas e a Inutilidade dos Mediadores (Clero). Lutero foi excomungado em 1520. Ele queima publicamente a carta do papa (Bula papal), traduz a Bíblia para o Alemão, casa-se com uma ex-freira, fica abrigado na Saxônia. Eis suas reivindicações e críticas principais:
Substituição do Latim pelo idioma alemão nos cultos religiosos; Questiona a grande quantidade de sacramentos (Preserva dois sacramentos: batismo e eucaristia); Livre interpretação da Bíblia; Contra o Celibato; Rejeita a Hierarquia Religiosa da Igreja de Roma; pregava a Salvação pela fé; Negava a Transubstanciação – afirmava a Consubstanciação (misturados); Pecado Original: Marca do gênero Humano (nem Cristo, nem o Batismo o retiram);
O Luteranismo expandiu-se basicamente no Sacro Império Romano-Germânico e nos países escandinavos (Suécia, Noruega e Dinamarca), regiões essencialmente rurais, pouco desenvolvidas em termos comerciais. Através de suas ideias, eles desapropriam as terras da Igreja.

REFORMA CALVINISTA

J. Calvino (1509-1564) era francês, que inicia sua ruptura em Genebra, Suíça, por volta de 1536. Lá começa a publicar estudos sistemáticos sobre a nova religião. Funda uma nova doutrina que expande a Reforma. A burguesia dessa cidade havia adotado os princípios da reforma para lutar contra seu governante, o católico Duque de Sabóia, o que favoreceu a atuação do reformador. Ele divergia de Lutero em alguns pontos, principalmente na questão da Salvação. Diferente de Lutero (salvação pela fé), ele defendia a ideia de que a fé não era suficiente, uma vez que o homem já nasce predestinado, ou seja, escolhido por Deus para a vida eterna ou para a sua condenação. Calvino tornou-se todo-poderoso, conseguindo impor sua doutrina, interferir nos costumes, nas crenças e na própria organização político-administrativa da cidade. O Calvinismo propagou-se rapidamente atingindo a França, a Holanda, a Inglaterra e a Escócia.
Eis algumas de suas teorias e questionamentos:
A riqueza material era um sinal da graça divina sobre o indivíduo. Essa teoria é assimilada pela burguesia local, que justificava não só seu comércio, como também as atividades financeiras e o lucro a elas associado. Ele justifica as atividades econômicas até então condenadas pela Igreja romana.
  • Grande rigidez na moral
  • Questiona a Liturgia da Missa (simplifica com o Sermão, a oração e a leitura da Bíblia).
  • Questiona o uso das Imagens (houve quebra-quebra nas paróquias locais)
  • Acaba com os jogos, dança ida ao teatro...
  • “O homem que não quer trabalhar, não merece comer.” afirma.
  • Livre Interpretação da Bíblia
  • Nega o culto aos santos e a Virgem
  • Questiona a autoridade do Papa
  • Defende a separação entre a Igreja e o Estado
  • Questiona o Celibato do clero
  • Questiona a Transubstanciação (propõe uma presença material, o Cristo está presente, mas não materialmente).
  • Ele cria um conselho para reger a vida religiosa em Genebra de “12 anciãos”. Eles julgavam, ditavam regras. Consistório de Genebra.
  • A doutrina afirma que não há certeza da salvação

REFORMA ANGLICANA

Durante o governo de Henrique VIII (1509-1547), a burguesia fazia pressão para o aumento do poder do parlamento. O rei, necessitando aumentar as riquezas do Estado, confisca as terras da Igreja, o que gera desentendimentos com o Papa. Isso se agrava quando o monarca solicita a anulação do casamento com Catarina de Aragão. Ele não tinha sucessores masculinos, temia que seu trono caísse em mãos espanholas. Toda a nação, com medo deste fato, apoia esse pedido. O Papa Clemente VII nega o pedido. O Rei rompe com o papado e faz uma reforma na Igreja Inglesa. Obriga seus membros a reconhecê-lo como chefe supremo e a jurar-lhe fidelidade e obediência. Obtém do clero inglês o divórcio e se casa com uma dama da corte, Ana Bovina. O Papa tenta intimidá-lo excomungando-o, mas não adianta.
Em 1534, Henrique VIII decreta o Ato de Supremacia, que consolida a separação entre a Inglaterra e o papa. Torna-se o chefe da Igreja de seu país. A Reforma anglicana, na prática, apresenta poucas modificações com a Igreja romana: Questiona o Culto aos santos; A autoridade máxima é o Rei e não o papa; Questiona o culto às relíquias; Prega a popularização da leitura da Bíblia. A Reforma anglicana resolveu, na prática, dois problemas para a monarquia: a questão da herança do trono e com a venda das terras da Igreja para a burguesia e nobreza, dá um suporte financeiro para a Coroa. O Anglicanismo se consolida no reinado de Elizabeth I, filha de Henrique VIII, que renova seu direito de soberania real sobre a Igreja, além de fixar os fundamentos da doutrina e do culto anglicano na Lei dos 39 Artigos, em 1563.

THOMAS MÜNTZER

Liderou uma revolta em 1524 com camponeses da região do Reno. Além de atacar a Igreja pela cobrança de dízimos, passam a reivindicar a reforma agrária e a abolição dos privilégios feudais. Ele afirmava ser Luterano. O movimento se espalhou por várias regiões alemãs com assaltos a castelos, queima dos mosteiros e roubo de colheitas. A essas manifestações, seguiu-se uma repressão violenta, apoiada por Lutero em prol da Nobreza alemã. Müntzer foi preso e decapitado e houve o massacre de milhares de camponeses. Ele foi um dos grandes pregadores do ANABATISMO (os convertidos são batizados na idade adulta, mesmo já sendo batizados quando criança). Tinham a necessidade de rebatizar os indivíduos, de separar a Igreja e o Estado, de abolir as imagens e o culto dos santos, queriam uma igualdade absoluta entre os homens, viver com simplicidade, pois todos eram inspirados pelo Espírito Santo. Foram fortemente reprimidos seja nos Estados Católicos, Luteranos ou Calvinistas.

CONTRA-REFORMA

O avanço do Protestantismo, não só neste momento, levou a Igreja Romana a se reorganizar. Foi um movimento de reação ao protestantismo. A Igreja precisava auto-reformar-se ou não sobreviveria, pois precisava, ainda, evitar que outras regiões virassem protestantes. Esse movimento de reforma interna já existia, mas é nesse momento que ele é aprofundado. Entre 1545 e 1563, foi convocado o CONCÍLIO DE TRENTO, onde houve reafirmações e mudanças.
Dentre elas:
  • Esclarece a Doutrina
  • Conserva os sete Sacramentos e confirma os Dogmas
  • Afirma a presença real de Cristo na Eucaristia
  • Inicia a redação de um Catecismo
  • Criação de Seminários para a formação de sacerdotes
  • Reafirma o Celibato, a veneração aos Santos e a Virgem
  • Aprova os Estatutos da Companhia de Jesus, criada antes do Concílio por Inácio de Loyola
  • Mantém o Latim como língua do Culto e tradução oficial das Sagradas Escrituras
  • Confirma como texto autêntico, a tradução de São Jerônimo, no século IV
  • Fortalece a Hierarquia e, portanto a unidade da Igreja Católica, ao afirmar a supremacia do Papa como “Pastor Universal de toda a Igreja”
  • Reorganizou o tribunal da Inquisição ou Santo Ofício, que fica encarregado de combater a Reforma
  • Criação do “Índex” (índice), encarregada da censura de obras impressas, lista de livros cuja leitura era proibida aos fiéis
As orientações do Concílio de Trento guiaram os católicos de todo o mundo durante 400 anos. Houve o Concílio Vaticano I (08/12/1869 - 20/10/1870), convocado pelo Papa PIO IX (1846-1878), mas que foi interrompido devido à Guerra Franco-Alemã que havia iniciado. As maiores mudanças começariam a acontecer apenas em 1962, quando o papa João XXIII convocou o Concílio Vaticano II (11/10/1962 a 07/12/1965), para redefinir as posições da Igreja e adequá-la às necessidades e desafios do mundo contemporâneo.
Fonte: www.historianet.com.br
Reforma Religiosa

Fatores que originaram a Reforma

Críticas à Igreja Católica:
  • Os membros da alta hierarquia do clero viviam luxuosamente, totalmente alheios ao povo
  • Quebra do celibato por parte de alguns membros do clero
  • Venda de cargos da Igreja
  • Venda de “dispensas” (isenções de algumas regras da Igreja ou de votos feitos anteriormente)
  • Venda de objetos religiosos
  • Venda de Indulgências (perdão de alguns pecados)
Cisma do Ocidente: fruto de divisões internas na Igreja que provocaram a eleição de dois papas – um em Roma e outro na França) Cativeiro de Avignon
Combate da Igreja à usura (empréstimo de dinheiro à juros altos) A igreja defendia o “preço justo” (teoria imcompatível com o sistema econômico da época)
Questionamento da riqueza da Igreja

A Reforma na Alemanha

A Alemanha não era um Estado centralizado. Encontrava-se geograficamente no Sacro-Império Romano-Germânico
O comércio só havia se desenvolvido no litoral norte e no sudeste. Sendo assim, a Alemanha era um estado praticamente feudal com a Igreja sendo detentora de um terço das terras

Teorias de Lutero

  • O homem se justifica somente pela fé; (crença na predestinação)
  • Só existem dois sacramentos: o Batismo e a Eucaristia (negação da transubstanciação)
  • Bíblia: única fonte de verdade divina
  • Não existe uma hierarquia religiosa, o celibato e o uso do latim nos cultos religiosos
Em 1517 Lutero publicou as “95 teses”. Nesse documento Lutero expunha sua doutrina e opunha-se à venda de indulgências
Em 1520 foi excomungado pelo papa Leão X
Em geral a Alemanha ficou dividida em duas áreas religiosas: ao norte o luteranismo e ao sul, onde a influência do imperador era maior, prevaleceu o catolicismo. Isso fez com que a Igreja perdesse grande parte de suas terras e os tributos que recebia.
O luteranismo apresentava poucos atrativos para a burguesia. O comércio, segundo Lutero, foi criado do Diabo e sancionado pelo papa.

A Reforma na Suíça

Suíça: região de grande desenvolvimento comercial e poder descentralizado
Zwinglio: foi o iniciador da Reforma na Suíça
João Calvino: chegou à Suíça em 1536 e em 1541 ele e seus partidários tomaram o poder em Genebra até a data de sua morte em 1564.

Teorias de Calvino

O homem nasce predestinado e se salva apenas pela fé
Encorajava o trabalho e o lucro como vocação dada por Deus
Segundo tais princípios a burguesia encontrou a ética protestante de que necessitava. Sendo assim o Calvinismo se espalhou pela França, Inglaterra, Escócia e na Holanda.

Reforma na Inglaterra

O rompimento com a Igreja Católica deu-se no reinado de Henrique VIII. O rei estava casado há 18 anos com Catarina de Aragão e não tinha nenhum filho homem. Decidiu anular seu casamento, para se casar com Ana Bolena, pedindo ao papa Clemente VII o divórcio. O papa negou o pedido do rei e Henrique VIII fundou sua própria Igreja.
A Igreja Anglicana permaneceu idêntica à Igreja Católica, sendo diferente na autoridade máxima dos anglicanos, que passou a ser o rei e não o papa.

A Contrarreforma

  • Foi um movimento de reação por parte da Igreja Católica em oposição ao protestantismo
  • Concílio de Trento (1545-1563): reafirmação dos dogmas proibiu-se a venda de indulgências, fundou-se seminários e exigiu-se disciplina do clero.
  • Reestabelecimento dos tribunais da Santa Inquisição
  • Index Librorum Prohibitorum: Livros cuja leitura era proibida pelos fiéis.
  • Criação da Companhia de Jesus em 1534 por Inácio de Loyola

1. O catolicismo na Europa estava em descompasso com as transformações de seu tempo no século XVI, ou seja, condenava o luxo excessivo e:


a) o cristianismo
b) o batismo
c) as lutas europeias
d) as artes e culturas
e) Usura.



2. As graves críticas contra a igreja católica no século XVI e as insatisfações acumulara-se de tal maneira que surgiu um movimento conhecido como:


a) Iluminismo
b) Reforma protestante
c) Realismo
d) Humanismo.






3. Além do comércio de relíquias sagradas, a igreja passou a vender:
a) indulgências
b) Simonias
c) Bíblias sagradas
d) Usura
e) terrenos e propriedades.



4. Segundo Martinho Lutero:


a) As boas obras e a fé são necessárias para a salvação.
b) Somente as boas obras é capaz de levar o homem a salvação.
c) A fé sem obras não oferece a salvação.
d) Apenas a fé pode salvar o homem.
e) Não precisa ter fé e boas obras para alcançar a salvação.



5. Não faz parte da doutrina luterana:


a) Fé, único meio de salvação.
b) A Bíblia é a única fonte de fé.
c) O livre exame pelos fiéis é porta legítima para a Bíblia.
d) As boas obras não salvam.
e) culto dos santos.



6. Universidade Federal do Rio Grande do Sul – O Concílio de Trento (1563) organizou a reação católica, ou Contrarreforma, definindo alguns pontos fundamentais da moral católica. As medidas adotadas pela Santa Sé visavam assegurar a unidade da doutrina cristã frente ao aparecimento e crescimento das igrejas protestantes no século XVI.
Quais das medidas abaixo constituíram pontos fundamentais da Contrarreforma?
I. A afirmação da Tradição, ou seja, as interpretações dos padres da Igreja, papas e concílios, que, juntamente com as Escrituras, constituíam os fundamentos da fé cristã.
II. A reorganização do Tribunal da Inquisição ou Santo Ofício na Itália, que ficou encarregado de combater a Reforma, e a redação de um Index, catálago de livros de leitura proibida aos fiéis.
III. A confirmação dos dogmas e práticas rituais católicas, tais como: a presença real de Cristo na Eucaristia, a salvação pela fé e boas obras, e os sete sacramentos, além do culto à Virgem e aos santos.

A - Apenas I.
B - Apenas III.
C - Apenas I e II.
D - Apenas II e III.
E - I, II e III.


7. (UFES) - Universidade Federal do Espírito Santo - No século XVI, o movimento conhecido como Reforma Religiosa provocou uma grande revolução espiritual na sociedade europeia e uma profunda crise na hegemonia da Igreja Católica. Considere as seguintes informações sobre a Reforma Religiosa:
I. Foi um movimento revolucionário pelo qual os camponeses exigiam a abolição da servidão e a liberação das terras da Igreja para a produção agrícola de mercado.
II. Fundamentou-se nas doutrinas de salvação para assegurar e fortalecer a hierarquia e a unidade do cristianismo.
III. Estabeleceu novos valores morais, econômicos e religiosos, que legitimaram a obtenção do lucro e criaram uma das principais fontes do espírito capitalista.
IV. Fortaleceu e divulgou a doutrina do movimento protestante, mediante o Concílio de Trento.
V. Questionou a autoridade dos papas e os dogmas da Igreja, rompendo com os tradicionais padrões católicos.
Estão corretas as informações contidas na opção:

A - I e II
B - I e III
C - II e IV
D - III e IV
E - III e V.


8.  Em 1517, o monge Martinho Lutero divulgou suas noventa e cinco teses, nas quais criticava duramente a
venda de indulgências e as arbitrariedades cometidas pela Igreja. Esse fato marcou o início da Reforma
Protestante.  Quanto às características da Reforma Protestante,
identifique com V a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e com F, a(s) falsa(s):
(         ) Lutero acreditava que o dinheiro obtido com a venda de indulgências deveria ser aplicado, diretamente, nas regiões de sua arrecadação, e não enviado à Roma. Com essa tese, ele obteve o apoio dos príncipes germânicos, que lutavam contra o domínio do Papa.
(          ) Lutero considerava que a relação entre o cristão e Deus deveria ser direta, sem interferência dos sacerdotes. Segundo essa tese, cada pessoa poderia interpretar livremente a Bíblia, o que se confrontava com o dogma de Roma, afirmativo da autoridade exclusiva da Igreja na interpretação dos textos sagrados.
(        )  A salvação do crente, para Lutero, vinha unicamente da fé, e não de suas obras ou da intercessão dos santos. Com isso, Lutero reafirmava a independência do indivíduo em relação às hierarquias religiosas, o que representou mais um ponto de conflito com a Igreja.
(          ) As teses de Lutero motivaram uma série de revoltas e guerras civis disseminadas pela Europa. Uma trégua provisória só foi alcançada em 1555, com a Paz de Augsburgo, um tratado segundo o qual a religião de cada país deveria ser escolhida por meio de eleições livres.
A sequencia correta é:
a) FVVF       b) VFFV    c) VVFV     d) FVFV       e) VFVF .

9.  O Concílio de Trento, uma das medidas da Reforma Católica, cujo objetivo era enfrentar o avanço das ideias protestantes, apresentou uma série de decisões para assegurar a unidade da fé católica. Entre essas decisões, a de:
a) favorecer a interpretação individual da Bíblia de acordo com seus princípios fundamentais.
b) adotar uma atitude mais liberal com relação aos livros religiosos, o que fez com que diminuísse a censura medieval.
c) criar uma comissão com o intuito de melhorar o relacionamento com os povos não cristãos.
d) estabelecer uma corporação para o Sacro Colégio, pois, dessa forma, todas as nações cristãs estariam aí representadas.
e) estimular a ação das ordens religiosas em vários setores, principalmente no educacional.

10.  O Rei Henrique VIII, aclamado defensor da fé pela Igreja Católica, rompeu com o Papa Clemente VII em 1534, por:
a) opor-se ao Ato de Supremacia que submetia a Igreja Anglicana à autoridade do Papa.
b) rever todos os dogmas da Igreja Católica, incluindo a indissolubilidade do sagrado matrimônio, através do Ato dos Seis Artigos.
c) aceitar as 95 teses de Martinho Lutero, que denunciavam as irregularidades da Igreja Católica.
d) ambicionar assumir as terras e as riquezas da Igreja Católica e enfraquecer sua influência na Inglaterra.

11.  A fim de reafirmar a unidade da Igreja Católica, o Papa Paulo III convocou o Concílio de Trento para organizar a Contrarreforma. Tal fato visava:
I - reafirmar que o único texto autêntico para leitura e interpretação da Bíblia era a Vulgata - tradução latina feita por São Jerônimo no século IV.
II - confirmar os dogmas e práticas rituais católicos tais como a presença de Cristo na Eucaristia, o culto à Virgem e aos Santos e os Sete Sacramentos.
III - manter a proibição do casamento para os padres, criando seminários para formação dos mesmos. Quais estão corretas?


a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas III
d) Apenas I e II
e) I, II e III.



12.  A Reforma Protestante rompeu a unidade cristã existente na Europa e deu origem a uma reforma religiosa na igreja Católica, a chamada Contrarreforma.  A esse respeito, julgue os itens adiante e marque o único errado:
(a) O combate ao lucro e à usura, bases da vida comercial e financeira que se dinamizava ao final da Idade Média, mostrava o descompasso da Igreja romana em relação às transformações ocorridas na sociedade.
(b) As ideias de Lutero centravam-se na salvação pela fé e na leitura direta e interpretação pessoal do Evangelho, além de contestarem a supremacia da Igreja sobre o Estado.
(c) Exaltando o trabalho e a poupança na conduta humana, Calvino consagrava valores morais e políticos defendidos pela burguesia mercantil.
(d) A Contrarreforma significou a tentativa da Igreja Católica de reorganizar-se com base em princípios liberais: abrandamento da hierarquia clerical e da autoridade papal, tolerância quanto aos hereges e abandono das práticas de censura.

13.  Sobre a ação da Companhia de Jesus, no contexto da Reforma e da Contrarreforma, pode-se afirmar corretamente, que:
a) se aproximava do modelo religioso proposto por Lutero, que fundamentava sua prática na doutrina da justificação pela fé.
b) referendava o modelo monástico medieval, no qual o clero buscava a salvação dos fiéis através da oração e da clausura.
c) propunha o abandono da catequese na Europa, onde o protestantismo era dominante, e direcionava sua ação para os povos indígenas.
d) se rivalizava com o poder do Vaticano, ao estabelecer aliança política com os governos ibéricos a fim de catequizar os povos indígenas.
e) representava os ideais do Concílio de Trento, de trabalhar pela catequese e de, ao mesmo tempo, permitir uma aproximação entre o clero e os devotos.