IFPB tem déficit de 152 profissionais, de acordo com auditoria do TCU
Inspeção aconteceu em todos os Institutos Federais do país e apontou problemas com estrutura, pesquisa, extensão e evasão escolar.
Depois de uma série de auditorias no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB),
o Tribunal de Contas da União (TCU) constatou uma falta de 152
professores e técnicos de laboratório. O déficit é de 10% do total de
profissionais da Instituição nas unidades paraibanas.
As auditorias compreenderam todos os 37 Institutos Federais (IFs) brasileiros e averiguaram, entre agosto de 2011 e abril de 2012, problemas como evasão escolar, estruturas de ensino, pesquisa, extensão, infraestrutura e suporte à prestação dos serviços educacionais.
O IFPB, em comparação aos outros institutos do Brasil, não possui tantos problemas. Mas a falta de docentes diminui a qualidade dos serviços educacionais da instituição na Paraíba. O Sindicato dos Trabalhadores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica da Paraíba (Sintef-PB), credita o problema com os funcionários à falta de planejamento na expansão dos Campus, o que vem acontecendo desde 2008, em todo o país.
As unidades mais afetadas por essa falta de infraestrutura e profissionais, de acordo com o Sintef-PB, são as de Cabedelo, Região Metropolitana de João Pessoa, e Princesa Isabel, no Sertão, que teria funcionado, por três anos em um prédio cedido por uma igreja. “Hoje os alunos assistem aula no prédio da antiga escola agrotécnica, mas o local não tem infraestrutura para laboratórios e salas de aula confortáveis”, afirma um dos diretores do Sintef, Crisvalter Medeiros.
Em João Pessoa, o problema está concentrado nos cursos integrados de Mecânica e Edificações. Os alunos ficaram sem professores em uma disciplina técnica de informática, no primeiro período de 2013. “Ficamos um mês inteiro sem professor de Técnica de Materiais e de Informática. Para não ficarmos sem as aulas, o professor de Química substituiu o professor de Técnica e depois ainda tivemos aulas aos sábados”, relata o estudante do primeiro ano Renato César.
Crisvalter explicou ainda que os servidores lotados no interior não têm apoio para moradia nem auxílio transporte e denunciou que a unidade do IFPB de Cabedelo não possui espaço para equipamentos e aulas práticas. Para ele, os 824 docentes e 701servidores técnicos administrativos não são suficientes para atender à demanda de alunos.
Paulo de Tarso informou que a lei não permite que o IFPB dê auxílio-moradia ou auxílio-transporte para quem trabalha no interior. “O sindicato tem uma visão distorcida da legislação”, comentou.
Em relação às reclamações sobre o campus de Cabedelo, o pró-reitor de Ensino explicou que a construção do campus demorou a começar devido a um atraso para conseguir a licença ambiental. Por isso, as aulas estão acontecendo em um prédio provisório. A previsão é que a obra termine em setembro.
“O prédio fica bem localizado, no Centro da cidade. Mesmo com o novo campus, nós pretendemos manter o prédio que funciona hoje. E quem pediu para começar as aulas antes do término da construção foi a própria comunidade de Cabedelo, ninguém foi enganado”, pontuou.
Em posse dos resultados da auditória, o TCU determinou que a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação encaminhe, em 180 dias, planos de ação para sanar dificuldades e diminuir o déficit de docentes e técnicos de laboratório.
As auditorias compreenderam todos os 37 Institutos Federais (IFs) brasileiros e averiguaram, entre agosto de 2011 e abril de 2012, problemas como evasão escolar, estruturas de ensino, pesquisa, extensão, infraestrutura e suporte à prestação dos serviços educacionais.
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O pró-reitor de Ensino, Paulo de Tarso, explicou que o Ministério da Educação (MEC) aprovou, no meio do ano passado, uma lei que determina um novo código de vagas
e, deste então, vem liberando novas vagas para o IFPB. “O MEC já
começou a tomar providência para completar o que faltava. Esse problema
já está sendo sanado”, disse. Paulo de Tarso ainda afirmou que editais
de concursos devem estar disponíveis até o fim do mês de maio.O IFPB, em comparação aos outros institutos do Brasil, não possui tantos problemas. Mas a falta de docentes diminui a qualidade dos serviços educacionais da instituição na Paraíba. O Sindicato dos Trabalhadores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica da Paraíba (Sintef-PB), credita o problema com os funcionários à falta de planejamento na expansão dos Campus, o que vem acontecendo desde 2008, em todo o país.
As unidades mais afetadas por essa falta de infraestrutura e profissionais, de acordo com o Sintef-PB, são as de Cabedelo, Região Metropolitana de João Pessoa, e Princesa Isabel, no Sertão, que teria funcionado, por três anos em um prédio cedido por uma igreja. “Hoje os alunos assistem aula no prédio da antiga escola agrotécnica, mas o local não tem infraestrutura para laboratórios e salas de aula confortáveis”, afirma um dos diretores do Sintef, Crisvalter Medeiros.
Em João Pessoa, o problema está concentrado nos cursos integrados de Mecânica e Edificações. Os alunos ficaram sem professores em uma disciplina técnica de informática, no primeiro período de 2013. “Ficamos um mês inteiro sem professor de Técnica de Materiais e de Informática. Para não ficarmos sem as aulas, o professor de Química substituiu o professor de Técnica e depois ainda tivemos aulas aos sábados”, relata o estudante do primeiro ano Renato César.
Crisvalter explicou ainda que os servidores lotados no interior não têm apoio para moradia nem auxílio transporte e denunciou que a unidade do IFPB de Cabedelo não possui espaço para equipamentos e aulas práticas. Para ele, os 824 docentes e 701servidores técnicos administrativos não são suficientes para atender à demanda de alunos.
Paulo de Tarso informou que a lei não permite que o IFPB dê auxílio-moradia ou auxílio-transporte para quem trabalha no interior. “O sindicato tem uma visão distorcida da legislação”, comentou.
Em relação às reclamações sobre o campus de Cabedelo, o pró-reitor de Ensino explicou que a construção do campus demorou a começar devido a um atraso para conseguir a licença ambiental. Por isso, as aulas estão acontecendo em um prédio provisório. A previsão é que a obra termine em setembro.
“O prédio fica bem localizado, no Centro da cidade. Mesmo com o novo campus, nós pretendemos manter o prédio que funciona hoje. E quem pediu para começar as aulas antes do término da construção foi a própria comunidade de Cabedelo, ninguém foi enganado”, pontuou.
Em posse dos resultados da auditória, o TCU determinou que a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação encaminhe, em 180 dias, planos de ação para sanar dificuldades e diminuir o déficit de docentes e técnicos de laboratório.
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