quinta-feira, 4 de abril de 2013

 História-7º ano C EXPANSÃO MARÍTIMA EUROPÉIA. http://severopb-severopb.blogspot.com.br/
A Expansão Comercial e Marítima Européia
     A saída para a crise do feudalismo foi à ampliação do comercio para tal ocorreu a aliança do rei com a burguesia, ambos objetivaram a criação do estado nacional que com o fortalecimento do poder central, seria possível a ampliação de mercados comerciais.           
     Nesse contexto, a expansão foi o resultado direto da crise do sistema feudal, e, a partir dela acabou a coexistência de dois modos de produção:
-feudal – transformação
-capitalista-formação
     Fatores que condicionaram a expansão:
-(econômico) a estagnação da economia europeia > busca por novos mercados
-(sociopolítico.) a ascensão da burguesia e o fortalecimento do estado nacional.
-(religioso) espírito cruzadistico
-(cultural) aperfeiçoamento de instrumentos e técnicos de navegação, como a bússola, os astrolábios e os portulanos
Expansão Portuguesa (interesses)
-nobreza- favorável a expansão territorial restrita ao norte da áfrica, onde seria favorável na conversão dos mouros e na expansão territorial
-burguesia- objetivava a exploração comercial da costa africana e posteriormente travar contatos comerciais. Nesse contexto os portugueses circundaram o litoral africano e, em 1487 Bartolomeu Dias cruzou o cabo das tormentas. Em 1490 Vasco da Gama cruzou o cabo da boa esperança. Em 1500 chegaram ao Brasil.
A Expansão Espanhola
 Teve inicio mais tarde do que a de Portugal. O atraso foi decorrente da sua unificação que só ocorreu no séc. XV após o território ser reconquistado do domínio mulçumano. Assim seria,  para continuar a conhecer com Portugal os reis católicos da estanha controlaram os serviços de um navegador. Cristóvão Colombo que sugeria uma viagem às índias pelo ocidente.
Assim sendo, os espanhóis descobriram a América, e a principio por acreditarem ter chegado às índias os espanhóis batizaram a população local de índios.
Os índios que viviam no continente encontrava-se em diversos estágios de organizações econômicas sociais e políticas, por esse motivo os espanhóis se fixaram e desenvolveram colonizações nas áreas onde melhor organizados a população local organizava-se  a partir da atividade mineradora, propiciada pela abundancia de metais preciosos como no caso dos maias, na América central. Dos astecas no México e os incas no peru
Depois, a tese de Cristóvão Colombo, da esfericidade, foi comprovada em 1522, quando os navegadores espanhóis, Sebastião El Cano e Fernão Magalhães fizeram a viagem de circunavegação e provaram a teoria de Cristóvão·.

1 – O fim da crise do século XIV e a retomada do crescimento econômico europeu
1.        O crescimento populacional - A Peste Negra matou cerca de 35% da população europeia durante o século XIV e causou enormes prejuízos econômicos e sociais. A Europa só recuperaria a sua população cem anos depois.
2.        As trocas comerciais entre o Ocidente e o Oriente Médio - 0 comércio irá exercer um papel cada vez mais importante na vida europeia.
3.        A busca dos europeus por metais preciosos (“os homens que dispõe de ouro compram cada vez mais mercadorias. É natural que se busque ouro.”) - a crise econômica atingia os preços e causava o aumento da inflação. A busca por metais amoedáveis (ouro e prata, principalmente) será cada vez mais sangrenta.
2 – A unificação portuguesa
1.        Portugal se torna independente do reino de Castela (atual Espanha) e se unifica a partir da luta contra os mouros - No início da unificação portuguesa a península ibérica estava dominada pelos árabes mulçumanos – os mouros – e os reinos ibéricos se uniram na intenção de expulsar os árabes da Europa. Essa guerra ficou conhecida como Reconquista, pois se tratava de retomar o domínio cristão das mãos árabes, que significavam outra cultura, outra língua, outra religião e outro Deus.
2.        A Revolução de Avis e a mudança na expansão marítima - Morre d. Fernando, rei de Portugal, sem deixar herdeiro masculino e a provável sucessora seria sua filha d. Beatriz que era casada com o rei de Castela. Caso d. Beatriz assumisse o trono português, a união com o reino de Castela seria a consequência mais provável.
3.        A luta interna divide as classes sociais - De um lado temos a alta nobreza querendo aumentar suas terras com a união com Castela e de outro a pequena nobreza e a burguesia temerosas de que seus negócios regredissem com a possível união e o retorno a uma fase mais voltada para a questão da terra.
4.        Vitória de d. João, mestre de Avis - A  população se une contra a possível anexação de Portugal por Castela e os setores ligados à pequena nobreza e a burguesia saem vencedores. É inaugurada uma fase de expansão do comércio em contraposição ao retorno ao feudalismo pretendido pela alta nobreza.
3 – O comércio africano
1.        A concorrência com as cidades italianas - O mar Mediterrâneo era a rota comercial mais importante por onde passavam as mercadorias vindas do Oriente e era monopolizado pelas cidades italianas de Gênova e Veneza. Quem quer que tentasse furar este monopólio se enfrentaria com os italianos.
2.        As rotas das caravanas comerciais - Ceuta, Argel e Tanger são algumas das importantes cidades comerciais do norte da África que os portugueses pretendem tomar do controle árabe.
3.        Os interesses de Portugal - Domínio das cidades mercantis; produção de cereais para o reino; pecuária de cavalos e cabras.
4.        A conquista de Ceuta (1415) - Não representou um domínio comercial português, pois as cidades foram isoladas pelos árabes.
5.        As derrotas no norte da África forçam uma reorientação para o Oceano Atlântico - Após tomarem as cidades comerciais africanas, os portugueses não conseguem o retorno esperado e voltam-se para as ilhas do Atlântico (Canárias e Madeira), começando aí uma importante produção açucareira com mão de obra escrava.
A Expansão Marítima Portuguesa:
Portugal foi o país pioneiro nas grandes navegações, devido as suas condições geográficas e políticas que favoreciam o desenvolvimento do mercantilismo econômico¹.

Além disso, as navegações portuguesas também foram viabilizadas, devido ao desenvolvimento tecnológico da época. Os avanços mais notáveis foram:

  • o uso da bússola e do astrolábio que orientavam o rumo e a localização (latitude e longitude);
  • navios mais eficientes, como a caravela, fácil de manobrar, equipada com velas triangulares que lhe permitia navegar contra o vento;
  • os mapas indicando localização, rotas e acidentes geográficos;
  • armas de fogo, como o canhão, fundamental para a defesa das naus e das feitorias.

 
Causas dos descobrimentos marítimos:
- Procura do caminho marítimo para a Índia - especiarias e produtos exóticos e minas de ouro.
- Fortalecimento do poder real - com o aparecimento do Estado Nacional
- Ascensão da burguesia - industriais, armadores e comerciantes desejosos de aumentar o seu poderio econômico e ascensão social.
- Expansão muçulmana no Oriente - eles dominavam as rotas comerciais sendo os intermediários entre os asiáticos e os europeus. Exerciam absoluto monopólio do comércio de especiarias entre o Ocidente e o Oriente.
- Mística religiosa - ordens religiosas com objetivo de levar a fé cristã aos povos do Oriente.
- Os aperfeiçoamentos técnicos e científicos - invenção da caravela, dos portulanos (cartas marítimas), da bússola e do papel.

Grandes invenções: pólvora, bússola, papel, imprensa, caravela, leme e astrolábio.

Navegações Portuguesas:"Senhores do Comércio da Índia e da Etiópia" reis portugueses
- Conquista de Ceuta,
- Contorno do Cabo da Boa Esperança,
- Descoberta do caminho marítimo para a Índia,
- Descobrimento do Brasil.
- Bartolomeu Dias, Vasco da Gama, Mestre João, Pero Vaz de Caminha, Gaspar de Lemos, Pedro Álvares Cabral.

Navegações Espanholas:
- Descobrimento da América.
- Primeira viagem de circunavegação.
- Descoberta do Pacífico.
- Formação do Império colonial Espanhol na América.
- Cristovão Colombo, Fernão de Magalhães, Vasco Nunes de Balboa, Ponce de Léon, Vicente Pizon, Fernão Cortez, Francisco Pizarro e outros.

Navegações Inglesas:
- Procura da passagem para o Oriente pelo Noroeste pelos navegantes, porque os portugueses e espanhóis dominavam as rotas oceânicas que conduziam à Índia pelo Sul da África e da América.
- Navegantes: João Caboto descobriu a América do Norte. Chegou a Terra Nova, Nova Escócia e península do Labrador. Walter Raleigh tentou fundar uma colônia na América do Norte sem sucesso. Francis Drake, corsário famoso fez a segunda viagem de circunavegação.
Navegações Francesas:os franceses exploraram a América do Norte, a África e a Índia.
- Jacques Cartier, Verrazano.
Navegações holandesas - demorou para iniciar suas explorações marítimas.
- Após sua emancipação da poderosa Espanha organizou companhias de comércio,
- Explorou as terras denominadas de Nova Holanda (atual Austrália),
- Explorou o arquipélago malaio,
- Invadiu a Bahia em 1624 com sua esquadra da Companhia das Índias Ocidentais.
- Em 1630 outra expedição chegou em Pernambuco onde dominou por 24 anos.
Consequências dos descobrimentos:
- Desenvolvimento das relações comerciais entre o Ocidente e o Oriente,
- Afluxo de produtos coloniais e de metais preciosos na Europa,
- Deslocamento do centro mercantil do Mediterrâneo para o Atlântico.
- O restabelecimento da escravidão.
1. Conceito
* Também chamada de Grandes Navegações, foi um movimento que ocorreu na Europa, a partir do séc. XV, quando países europeus – liderados por Portugal e Espanha – lançaram-se na conquista dos mares.
2. Causas
* Catequese: a Igreja Católica desejava conquistar novos fiéis para compensar as perdas na Europa.
* Tecnologias: alguns inventos, como bússola , astrolábio e a caravela tornavam as viagens mais seguras.
* Especiarias : temperos como canela, cravo e pimenta-do-reino custavam caro na Europa e foram uma das principais causas da expansão marítima.
3. Rotas das especiarias
* As rotas mais conhecidas para buscar especiarias eram a rota por terra ou via Mar Mediterrâneo.
* A rota por terra era dominada, geralmente, pelos árabes. Além disso, o percurso era muito grande, o que desestimulava a burguesia.
* A rota pelo Mar Mediterrâneo era dominada pelos italianos – especialmente de Gênova e Veneza.
* Cabia aos portugueses buscar uma rota alternativa. A escolha foi o Oceano Atlântico.
5. Riscos (reais) de navegação
* Além das crenças e superstições da época, os navegadores enfrentavam outras ameaças.
* Problemas como fome, sede, doenças, tédio e tempestades ofereciam perigos reais.
* Desta forma, das embarcações que partiam, poucas retornavam.
6. (Alguns) navegadores portugueses
* Bartolomeu Dias: chegou ao sul da África em 1488, no local denominado Cabo das Tormentas. Este local foi, futuramente, denominado Cabo da Boa Esperança.
* Vasco da Gama: primeiro navegador a atingir a Índia, em 1498. Trouxe um grande carregamento de especiarias.
* Pedro Álvares Cabral: veio ao Brasil, em 1500, antes de seguir até a Índia. A ideia predominante hoje é que esta vinda ao Brasil foi intencional.
 7. (Alguns) navegadores espanhóis
* Cristóvão Colombo: era genovês, mas navegou em nome da coroa espanhola. Propôs a chegada na Índia navegando em sentido Oeste, mas acabou alcançando a América, em 1492.
* Fernão de Magalhães : era português, mas navegou pela Espanha. Comandou a expedição que efetuou a primeira circunavegação do planeta, partindo em 1519.
* Hernán Cortés: conquistou o Império Asteca, em 1519, no atual México.
* A Espanha entrou atrasada em relação à Portugal na conquista dos mares, pois estava expulsando os mulçumanos de seu território, na chamada Reconquista .
8. A divisão do mundo...
* Para dividir as terras conquistadas (Novo Mundo) entre Portugal e Espanha, foram criados dois documentos:
* Bula Intercoetera  : foi assinada em 1493, pelo papa Alexandre VI, e dividia as novas terras através de um meridiano situado a 100 léguas da ilha de Cabo Verde. Portugal não se beneficiava com esta divisão, e exigiu um novo documento.
* Tratado de Tordesilhas: foi assinado em 1494, por pressões de Portugal. Estabelecia um meridiano situado a 370 léguas a partir da ilha de Cabo Verde.
* Estes documentos foram questionados por outros países europeus que não participaram desta divisão. 

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