Conheça a trajetória do novo Papa, o argentino Jorge Mario Bergoglio
Formado em farmácia, Jorge Mario Bergoglio ensinou literatura, filosofia, psicologia e teologia antes de tornar arcebispo de Buenos Aires, em 1998. Tornou-se cardeal em 2001, quando o país vivia o caos na economia.
Formado em farmácia, ensinou literatura, filosofia, psicologia e teologia antes de tornar arcebispo de Buenos Aires, em 1998. Tornou-se cardeal em 2001, quando o país vivia o caos na economia.
Com a ação concentrada na promoção social, Bergoglio também se focou nos esforços para restabelecer a reputação de uma igreja que perdeu muitos fiéis durante a ditadura. Na época, os religiosos sofriam críticas por não desafiarem abertamente um regime que matou e torturou milhares de argentinos. Tornou-se uma voz respeitada, mas que não encontrou muita ressonância nos governos do casal Kirchner.
A Argentina se tornou o primeiro país latino-americano a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Bergoglio foi duramente criticado por Cristina Kirchner, quando disse que as crianças adotadas por casais gays eram discriminadas. A presidente comparou o discurso dele aos dos tempos medievais e da inquisição. Humilde, vive sem ostentação, cozinha as próprias refeições e usa o transporte público. De mudança para o Vaticano, Bergoglio agora vai sofrer a mais radical das mudanças, e terá que adaptar o jeito simples de ser à pompa e formalidade que cercam o chefe da igreja.
Jorge Mario Bergoglio se chamará Francisco.
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