Pleno do TRE derruba decisão de juiz e Carlos Dunga volta à AL da Paraíba
Dunga foi empossado como deputado na manhã da sexta-feira (15).
Decisão juiz Márcio Accioly suspendeu os efeitos da posse.
Carlos Dunga tomou posse na sexta-feira
(Foto: Divulgação/Assembleia)
O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba
(TRE) derrubou, durante a sessão desta segunda-feira (18), a liminar
concedida pelo juiz substituto Márcio Accioly de Andrade na tarde da
sexta-feira (15), que suspendia o mandato e os efeitos da posse de
Carlos Dunga (PTB) na Assembleia Legislativa da Paraíba. A decisão do
TRE foi tomada por unanimidade. O juiz Márcio Accioly não votou por ser
considerado suspeito.(Foto: Divulgação/Assembleia)
O parlamentar Carlos Dunga foi retirado do cargo poucas horas depois de ser empossado como deputado estadual. A decisão de Márcio Accioly atendia ao recurso de Genival Matias (PT do B), que perdeu o cargo.
Ex-presidente da Casa, Dunga volta à Casa após uma recontagem de votos feita pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba na segunda-feira (11) e foi diplomado na quinta-feira (14). A mudança ocorreu devido decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que validou o os votos do ex-prefeito de Cuité, Osvaldo Venâncio dos Santos (Bado), que disputou o pleito de 2010 pela coligação PSL/PR, mas teve o registro de candidatura impugnado devido a nova lei do “Ficha Limpa”. A recontagem mudou o coeficiente eleitoral beneficiando Carlos Dunga e fazendo com que o deputado Genival Matias (PTdoB) perdesse o mandato.
saiba mais
A Coligação Paraíba Unida III, que elegeu o deputado Genival Matias
entrou com um pedido no TRE de recontagem de votos do candidato Antônio
Bala Barbosa da Silva (PMN) na eleição de 2010, com o objetivo de
garantir a permanência dele na Assembleia. O relator do processo, juiz
Márcio Accioly, decidiu em favor da coligação, mas o plenário do TRE,
acolhendo um recurso do Ministério Público Eleitoral, manteve apenas a
retotalização dos votos de Oswaldo Venâncio.Depois da retotalização dos votos, Matias recorreu da diplomação de Carlos Dunga. Segundo o processo, os procedimentos da Comissão Totalizadora teriam sido desrespeitados pelo TRE, que aprovou o relatório de recontagem de votos e realizou a diplomação quando ainda restava um prazo para apresentação de reclamação.
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