Operação no Caju e na Barreira do Vasco tem 16 presos, diz secretaria
Polícia apreendeu armas, munição, radiocomunicadores e drogas.
Ação começou pouco antes das 5h e ocorreu sem confrontos.
A megaoperação
de ocupação nas comunidades da Barreira do Vasco e do Conjunto de
Favelas do Caju, na Zona Norte do Rio, na madrugada deste domingo (3),
resulltou na prisão de 16 suspeitos, segundo a Secretaria de Segurança
Pública do Rio. De acordo com a secretaria, 10 pessoas foram presas pela
Polícia Rodoviária Federal, quatro pela Civil e duas pela Federal.
A polícia apreendeu durante a manhã armas, munição comum e de uso contra veículos blindados, 119 frascos de lança-perfume, sete radiocomunicadores, uma espada, coletes à prova de balas, uma réplica de fuzil, crack, cocaina, maconha e material utilizado para endolação de drogas (embalo de papelotes de droga para venda).
No Quartel-General da Polícia Militar, o governador do Rio, Sérgio Cabral, disse que as regiões estavam em decadência.
“É o renascimento de uma região. Eu vi aquela região crescer com a violência e a área era um dos bairros mais importantes do século 19. As políticas de segurança são ações consistentes e libertam as comunidades do poder paralelo”, disse o governador.
As comunidades ficam entre a Zona Portuária, Avenida Brasil e Linha Vermelha, duas das principais vias de acesso ao Rio de Janeiro. Segundo o Instituto Pereira Passos (IPP), a Barreira do Vasco, em São Cristóvão, tem quase 8 mil habitantes e o conjunto de favelas do Caju tem mais de 16 mil moradores.
A área era comandada por uma facção criminosa responsável por grande parte dos roubos de carros da cidade, além de ser um importante ponto de tráfico de drogas, de acordo com comentarista de segurança Rodrigo Pimentel, da TV Globo. Os criminosos encontravam facilidade para fugir pela Avenida Brasil e Linha Vermelha.
A polícia acredita que os principais chefes do tráfico do local já foram embora.
"A ocupação já havia sido anunciada previamente. O nosso objetivo é a retomada do território para devolver a seus moradores", disse o delegado Marcos Vinícius Braga. “Nós investimos em planejamento e quando você pensa muito antes, você gasta menos depois. Está tudo funcionando como a gente planejou”, concluiu.
O Rio tem, ao todo, 30 Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), onde vivem cerca de 450 mil moradores. A última ocupação foi em outubro de 2012, nas comunidades de Jacarezinho e Manguinhos. A entrada no Caju e na Barreira do Vasco é parte de uma estratégia para entrar no Conjunto de Favelas da Maré, uma das regiões de maior atuação do tráfico.
As autoridades fizeram também um apelo para que a comunidade auxilie a polícia na operação, através do disque-denúncia (021) 2253-1177. Até 8h30, o número havia recebido sete ligações.
A polícia apreendeu durante a manhã armas, munição comum e de uso contra veículos blindados, 119 frascos de lança-perfume, sete radiocomunicadores, uma espada, coletes à prova de balas, uma réplica de fuzil, crack, cocaina, maconha e material utilizado para endolação de drogas (embalo de papelotes de droga para venda).
Um veículo militar retira blocos de concreto para liberar ocupação de comunidades no Rio de Janeiro. (Foto: Alexandre Durão/G1)
A ação, que começou pouco antes das 5h, ocorreu tranquilamente e nenhum
disparo precisou ser efetuado para tomar as comunidades, segundo
afirmou o porta-voz da Polícia Militar, coronel Frederico Caldas, à TV
Globo. No local, será instalada a 31ª Unidade de Polícia Pacificadora
(UPP).No Quartel-General da Polícia Militar, o governador do Rio, Sérgio Cabral, disse que as regiões estavam em decadência.
“É o renascimento de uma região. Eu vi aquela região crescer com a violência e a área era um dos bairros mais importantes do século 19. As políticas de segurança são ações consistentes e libertam as comunidades do poder paralelo”, disse o governador.
As comunidades ficam entre a Zona Portuária, Avenida Brasil e Linha Vermelha, duas das principais vias de acesso ao Rio de Janeiro. Segundo o Instituto Pereira Passos (IPP), a Barreira do Vasco, em São Cristóvão, tem quase 8 mil habitantes e o conjunto de favelas do Caju tem mais de 16 mil moradores.
A área era comandada por uma facção criminosa responsável por grande parte dos roubos de carros da cidade, além de ser um importante ponto de tráfico de drogas, de acordo com comentarista de segurança Rodrigo Pimentel, da TV Globo. Os criminosos encontravam facilidade para fugir pela Avenida Brasil e Linha Vermelha.
"A ocupação já havia sido anunciada previamente. O nosso objetivo é a retomada do território para devolver a seus moradores", disse o delegado Marcos Vinícius Braga. “Nós investimos em planejamento e quando você pensa muito antes, você gasta menos depois. Está tudo funcionando como a gente planejou”, concluiu.
O Rio tem, ao todo, 30 Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), onde vivem cerca de 450 mil moradores. A última ocupação foi em outubro de 2012, nas comunidades de Jacarezinho e Manguinhos. A entrada no Caju e na Barreira do Vasco é parte de uma estratégia para entrar no Conjunto de Favelas da Maré, uma das regiões de maior atuação do tráfico.
As autoridades fizeram também um apelo para que a comunidade auxilie a polícia na operação, através do disque-denúncia (021) 2253-1177. Até 8h30, o número havia recebido sete ligações.
Comunidades ficam no entorno da Avenida Brasil e da Linha Vermelha (Foto: Reprodução / TV Globo)
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